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quarta-feira, 30 de agosto de 2023 232249

Uma jornada coletiva pelo transplante pulmonar h6v36

Nesta data de 30 de agosto em que completamos um ano de estadia em Porto Alegre, tenho certeza que tudo foi possível até agora pelo apoio da comunidade, amigos, familiares e até desconhecidos, que através de campanhas colaboraram financeiramente, mas também contamos com o apoio do poder público municipal com transporte, oxigênio e equipamentos, além do esforço de pessoas que permitiram viabilizar e garantir que as coisas acontecessem.
Em setembro/2021, as pneumologistas Flávia Velasco e Ana Cecília, do HC/UFG, deram os primeiros encaminhamentos para que meu nome fosse enviado a Central de Transplantes de Goiás e posteriormente à Central Nacional. No início de dezembro daquele ano tive a primeira consulta na Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre. Depois vieram ao longo de 2022 outras consultas e exames, realizados em Porto Alegre e Goiânia, sempre deslocando a partir de Orizona/GO.
No final da tarde de 05 de agosto de 2022, recebemos a notícia tão esperada: a informação que eu tinha sido incluído na lista de espera de transplante pulmonar da Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre. Agora seria momento de preparar a mudança para a capital gaúcha. Decidimos que as crianças iriam conosco, apesar de algumas objeções. Hoje, imagino o que seria de nós se não estivéssemos juntos nesta jornada insana. Minha mãe Neusa Rosa também decidiu mudar conosco e isso foi muito bom.
Nos dias seguintes foi a preparação para a viagem. Não levaríamos mudança e tudo que precisávamos deveria caber em seis malas de viagem. Em Porto Alegre, a comadre Saraí Brixner e o compadre Isnar Borges viabilizaram um bom apartamento e com preço razoável bem próximo a Santa Casa. Outro fator que facilitou ou a incrível capacidade de comunicação e diálogo da Iara, que conheceu muitas pessoas que estavam envolvidas no processo do transplante, permitindo que muitas dúvidas fossem sanadas na medida que surgiam.
Entre os dias 05 e 30 de agosto, continuaram as minhas idas em Goiânia para consultas e de forma muito intensa. Sempre era acompanhado por minha mãe, pelo meu pai João Bosco e pela Iara. Vários foram os condutores de ambulância que me levavam: Joaquim Júnior, Elpídio Neto, Nivaldo e Rildo. Era uma jornada muito árdua, dadas as minhas condições clínicas.
O vereador Rivadávia Jayme nos auxiliou em demandas junto ao prefeito Felipe Dias, assim como precisamos do apoio do Ministério Público, mas junto ao prefeito e aos secretários de Saúde e Finanças atuais, o apoio foi viabilizado sem muitas dificuldades. Da gestão municipal anterior posso dizer o mesmo. Sempre houve grande sensibilidade para meu caso. Sobre as profissionais de saúde de Orizona, somos muito gratos a fisioterapeuta Cintia Aparecida de Sousa e a psicóloga Adriana Ribeiro Jayme, pelo cuidado que tiveram no meu tratamento. Cíntia cuidou da minha reabilitação pulmonar e Adriana ajudou a preparar toda a família para momentos muito desafiadores que estavam por vir.
Enquanto preparávamos a mudança, recebemos muitas e agradáveis visitas. No dia 14 de agosto, por exemplo, recebemos os amigos e companheiros da família dominicana: o frade José Fernandes Alves, as irmãs dominicanas da comunidade de Orizona, a irmã Maria Irenilda Pitombeira, a Maria Nazaré, secretária da Comissão Dominicana de Justiça e Paz do Brasil junto com sua filha Bruna Carvalho. Na oportunidade rezamos o Ofício dos Enfermos e foi nos feito o envio.
Também recebemos na tarde de 19 de agosto, os amigos e colegas de trabalho da Escola Família Agrícola de Orizona e diretoria do Centro Social Rural de Orizona. Também recebemos o padre Joel Gomes Martins de Souza, da paróquia Nossa Senhora da Piedade de Orizona, que celebrou conosco, me deu a unção dos enfermos e enviou nossa família para esse desafio. Também esteve conosco a Srta. Bernadete Silva, uma pessoa muito querida, a colega e amiga Ana Lucia Pereira Coelho, comadre Viviane, o afilhado Gabriel e o amigo Altamiro Fernandes de Castro. Em outras ocasiões recebemos as integrantes da Pastoral da Criança, o sr. Rivadávia Jayme, o sr. Benedito Gonçalves, Zilmar Ramos e sua mãe Abadia e diversos familiares, entre eles o compadre e cunhado Paulo Eduardo e família, que vivem em Gurupi/TO.
Momentos fortes que tivemos foram os da campanha que a comunidade orizonense e de outros municípios realizou para nos ajudar nas despesas nesta nova jornada. Seja pela generosidade com apoio financeiro, seja com orações intensas, milhares de pessoas, das mais diversas denominações religiosas, foram fundamentais durante todo esse processo. Destaco em especial o apoio de grupos (Pastoral Familiar, Pastoral da Criança, Apostolado da Oração, CEBI) da Igreja Católica e integrantes da Igreja de Cristo Ministério Nova Terra de Orizona. Também lembro do papel do Centro Social/ EFAORI, de associados do Sindicato Rural de Orizona, Sindicato dos Trabalhadores Rurais e Cresol. Mas a solidariedade vai muito além daí.
Na véspera do dia 30 de agosto de 2022, Iara teve pouco tempo para dormir. No dia da viagem, padrinho Antônio Baiano em seu veículo particular e o motorista da secretaria municipal de Saúde, Joaquim Júnior, na ambulância, nos levaram até o Aeroporto Internacional Santa Genoveva de Goiânia. Saímos de Orizona por volta das 6 horas. Em Goiânia, Frei José Fernandes Alves nos esperava. Júnior e José Fernandes nos apoiaram até subirmos para o embarque. O check-in foi bastante demorado e o oxigênio do concentrador ficou pouco. Confesso que ali já estava bastante cansado.
A primeira etapa do voo, de Goiânia/GO a Congonhas/SP foi o primeiro da vida do Francisco. Mamãe, Antonio e Dandara também não viajavam de avião havia um bom tempo. Fomos em um Airbus A320 da Latam. Quando pousamos em São Paulo e fui descer da aeronave, ei mal com falta de ar (nem foi tão forte), mas as comissárias trouxeram equipamentos de primeiros socorros, acionaram médicos a bordo e os socorristas do aeroporto. Nessas horas sempre aparecem uma porção de pessoas se dizendo médicos, mas que não sabem proceder muito na situação, porque não conhecem o histórico do paciente. E o grande número de pessoas ao meu redor só prejudicou a minha ventilação.
Fui levado por uma equipe de socorrista para o Centro Médico do aeroporto, fazendo com que perdêssemos o voo e os próximos que saíram para Porto Alegre. Fiquei no Centro Médico boa parte da tarde e a família de ‘castigo’ e sentindo frio. Só pegamos o voo de 17:50h, também em um Airbus A320 da Latam. As bagagens haviam sido despachadas para Porto Alegre no voo previsto das 13 h e as encontramos nos esperando no Aeroporto Salgado Filho.
Chegamos à noite em Porto Alegre e pegamos dois táxis e fomos para a Pousada & Hostel Bahia, no Centro Histórico, onde ficaremos hospedados até encaminhar a documentação, a ligação da energia elétrica e a compra da mobília do apartamento que alugamos. Mamãe e Iara ainda saíram para comprar comida, pois alguns de nós estavam inclusive sem almoço. E a espera foi grande. O hostel era muito desconfortável e ficamos amontoados em um quarto com direito a uso de um banheiro. Foram dias frios e úmidos.
No dia 02 de setembro, dada as condições que estávamos, a Federação dos Metalúrgicos do Rio Grande do Sul nos emprestou um apartamento no 10º andar da Galeria Santa Catharina. A entidade é proprietária do apartamento que alugamos no mesmo prédio. No dia 05 de setembro o apartamento foi liberado e finalmente iniciamos a mudança para o 16º andar. Nessa altura, Iara conseguiu matricular Dandara e Antonio em um colégio bastante distante, a Escola Estadual de Ensino Fundamental Uruguay, no bairro Moinho dos Ventos, e aguardava vaga para o Francisco na Escola Jardim de Praça Meu Amiguinho, da rede municipal (escolas excelentes), que foi autorizada posteriormente.
Daí em diante foi o início de uma nova jornada pelo transplante, que durou 09 meses e 16 dias, até o chamado. Mas ninguém pensou que seria fácil, pois nestes cinco anos de tratamento, tudo foi muito desafiador, mas mesmo com minhas crises de ansiedade, medo e insegurança, seguimos firmes rumo ao propósito maior, graças especialmente a Iara, mamãe, as crianças, papai, minhas irmãs e diversos familiares e amigos, que sempre enviaram palavras de ânimo, orações e boas energias, mesmo a distância.
O que aconteceu depois, falaremos em uma outra oportunidade.
ANSELMO PEREIRA DE LIMA

domingo, 12 de março de 2023 1h2r4i

O casal de namorados Fernando e Maiara estão de volta. E o que Orizona tem com isso? 1o5v3m

Essa matéria é um pouco estranha, pois convenhamos: o que estariam fazendo os cantores Maiara e Fernando em Orizona no dia 07 de março? Como é de uma página de prestígio, vamos repercutir, apesar de termos um pé atrás com esse colunista. Léo Dias publicou em sua coluna no Metrópolis na última semana que a cantora Maiara e o cantor Fernando retomaram o namoro no dia 08 de março, através de Daniel Neblina.
Fernando e Maiara estão juntos novamente após terminarem pela 10ª vez no ano ado. A reconciliação foi confirmada pelo cantor, que aproveitou o Dia Internacional da Mulher para publicar uma foto com a amada.
“Uma flor para todas as guerreiras que, apesar de tudo, permanecem de pé. Mulher, seu sobrenome é força, beleza e liberdade. Que seu universo interior transborde felicidade, luz e proteção. 08 de março é o seu dia, mas todo dia é seu dia. Amo vocês, mulheres da minha vida”, escreveu Fernando, na legenda da foto em que aparece com Maiara.
A volta dos cantores já era especulada há alguns dias. Na terça-feira (7/3), uma fã publicou uma foto com a cantora e contou que o registro foi feito ao sair de seu escritório na cidade de Orizona, em Goiás. Fernando também estava presente, no carro, enquanto ela fazia o registro com Maiara, disse o colunista.
Maiara, 35, e Fernando Zor, 38, se beijaram durante um show após reatarem o namoro pela 11ª vez. A demonstração pública de carinho aconteceu na primeira noite no navio de Luan Santana.

terça-feira, 28 de fevereiro de 2023 4q6x6y

Inscrições para concurso do BB até 03 de março; há vagas para Orizona e Silvânia 3e494d

O prazo para inscrição no concurso do Banco do Brasil foi prorrogado para até o dia 3 de março. São ofertadas 6 mil vagas, sendo 2 mil de escriturário-agente comercial e 2 mil para escriturário- agente de tecnologia com contratação imediata; e 2 mil vagas para cadastro de reserva. Há vagas em todos os Estados e no Distrito Federal, porém as de tecnologia são para Brasília e São Paulo. Há vagas disponíveis para Orizona e Silvânia.
O candidato precisa ter 18 anos (completos até a data de contratação) e apresentar certificado de conclusão do ensino médio.

Inscrição
Com a prorrogação, os candidatos podem ser inscrever até as 23h59 (horário de Brasília) do dia 3 de março. A inscrição tem valor de R$ 50 e deve ser feita no site da Fundação Cesgranrio. Podem solicitar isenção de pagamento as pessoas registradas no Cadastro Único para Programas Sociais do governo federal, membros de famílias com baixa renda e os doadores de medula óssea.
No momento da inscrição, o candidato deverá escolher a Unidade Federativa onde deseja trabalhar e uma das 190 cidades com locais de aplicação das provas.
As provas serão realizadas no dia 23 de abril de 2023.

Pessoas com deficiência
O banco anunciou também que ampliou o número de vagas exclusivas para pessoas com deficiência. Agora, somam 825, sendo 299 vagas para contratação imediata e 226 para formação de cadastro de reserva.

Remuneração
O salário inicial é de R$ 3.622,23 para jornada de 30 horas semanais, além de auxílio alimentação/refeição de R$ 1.014,42 e cesta alimentação de R$ 799,38, que são pagas mensalmente.
O funcionário terá participação nos lucros ou resultados; vale-transporte; auxílio-creche; auxílio a filho com deficiência; previdência complementar; planos de saúde e odontológico básico e o a programas de educação e capacitação.

Com informações da Agência Brasil.

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2023 6g3w3

Enchente provocou grandes danos em Orizona em 1957 e outras histórias mais d336s

Apesar da negação recorrente daqueles que não acreditam em aquecimento global, se tivermos a capacidade de observar com atenção os fenômenos ao longo do tempo, fica evidente que as mudanças climáticas são reais.
Apesar de os fenômenos atmosféricos não poderem ser precisamente medidos no ado, como se faz nos dias atuais, as pessoas com mais idade, com capacidade de observação e comparação podiam fazer projeções do que aconteceria nos próximos dias, estações do ano e até anos seguintes.
Em cada região, conhecemos histórias de pessoas e grupos que fizeram ou fazem esse trabalho, como os profetas da chuva, que buscam fazer previsões inclusive levando em conta as mudanças climáticas.
Se a setenta anos era possível prever uma chuva de 100 anos (a maior), de 50, de 20, de 10, ou a tradicional “enchente de São José”, no final do Verão, que as pessoas mais experientes faziam com certa credibilidade e o tempo de retorno de chuvas, enchentes, secas, etc., e era confiável. Hoje podemos confiar cada vez menos na eficiência das previsões. Uma precipitação de 683 mm no sábado de Carnaval de 2023 em São Sebastião-SP seria improvável mesmo para os equipamentos mais sofisticados de previsão.
Uma criança ou adolescente não conseguiria atuar como profeta do clima e fazer comparações empíricas através de fenômenos naturais ao longo de sua vida, como faz um ancião da Caatinga, Cerrado ou Pampa, pois não possui parâmetros de tempo suficientes para comparação.
E o próprio comportamento da natureza é suficiente para indicar os riscos da seca e da fome. O genial Graciliano Ramos, em “Vidas Secas” (1938), retrata o medo de Fabiano e principalmente de Sinhá Vitória com a chegada das aves de arribação (aves que deslocam em grandes grupos geralmente em busca de alimento).
Vinham em bandos, arranchavam-se nas árvores da beira do rio, descansavam, bebiam e, como em redor não havia comida, seguiam viagem para o sul. O casal agoniado sonhava desgraças. O sol chupava os poços, e aquelas excomungadas levavam o resto da água, queriam matar o gado.
Sinha Vitória falou assim, mas Fabiano resmungou, franziu a testa, achando a frase extravagante. Aves matarem bois e cabras, que lembrança! Olhou a mulher, desconfiado, julgou que ela estivesse tresvariando. Foi sentar-se no banco do copiar, examinou o céu limpo, cheio de claridades de mau agouro, que a sombra das arribações cortava. Um bicho de penas matar o gado! Provavelmente Sinha Vitória não estava regulando.
As arribações bebiam a água. Bem. O gado curtia sede e morria. Muito bem. As arribações matavam o gado. Estava certo...Talvez a seca não viesse, talvez chovesse. Aqueles malditos bichos é que lhe faziam medo. Procurou esquecê-los. Mas como poderia esquecê-los se estavam ali, voando-lhe em torno da cabeça, agitando-se na lama, empoleirados nos galhos, espalhados no chão, mortos? Se não fossem eles, a seca não existiria. Pelo menos não existiria naquele momento: viria depois, seria mais curta.
Nas décadas de 1970 a 1990, que alguns ecossistemas quase vieram abaixo, principalmente por causa das carvoarias no Cerrado e da colonização da Amazônia, sem esquecer é claro, dos efeitos dos combustíveis não-renováveis mundo afora (o maior mal), começamos a ouvir pelo rádio e TV as explicações sobre ‘El Niño’ e ‘La Niña’ e aquilo me trazia preocupações.
Na década de 1990, diziam que o El Niño (o menino) vinha de sete em sete anos para encontrar com La Niña (a menina). Ambos são fenômenos atmosféricos que impactam de forma significativa nas condições climáticas. El Niño é o aumento das temperaturas do oceano Pacífico em sua porção equatorial. La Niña, pelo contrário, é a redução da temperatura dessas águas.
O El Niño provoca severas secas no Nordeste, Norte e Centro-Oeste. As secas do Sul são intensas no período da La Niña. Enquanto mais ao norte do país, a La Niña favorece as chuvas, no Sul quem proporciona maiores precipitações é o El Niño. No Rio Grande do Sul, Uruguai e nordeste da Argentina, a primeira trouxe a seca nos últimos quatro anos.
Se a história de sete anos na repetição é bíblico, que em um ano tem seca e em outro abundância, com muita chuva, o que vemos ultimamente é o período seco e a sua frequência aumentar no Cerrado goiano de seis para oito meses e as ‘Águas’ serem reduzidas a aproximadamente quatro meses (algo sem retorno).
Porém, não bastando as mudanças na biosfera, vem o aspecto social e político, nunca solucionado e que sempre funcionou como moeda de troca no Brasil. Os casos mais letais são dos milhões que morreram no Nordeste Brasileiro pela seca ao longo dos tempos. A Grande Seca de 1877-1879 matou cerca de 500 mil pessoas e foi narrada em “Os Retirantes” (1879) por José do Patrocínio; e “A Fome” (1890), romance de Rodolfo Teófilo. A seca de 1915, especialmente no Ceará, ficou famosa graças ao “O Quinze” (1930), romance regionalista de Raquel de Queiroz. E no Semi-árido aconteceu também a de 1932, para mais um exemplo. Em todos esses casos, é assustador ver os presidentes e governadores do Ceará comemorando em seus relatórios de gestão o sucesso dos campos de concentração, para onde eram levados os famintos e indigentes da seca.
Mas aconteceram secas mais abrangentes e que atingiram a maior parte do país, como a de 1934-1936. Por outro lado, também importantes ondas de frio no Centro Sul e parte do Norte do país. Se 2022 tivemos alguns dias frios e pontuais, nada pode ser comparado a 1985. Segundo o senhor Jovando Vieira Machado, da região da Firmeza, em Orizona, a geada no Inverno tomava conta de todas as chapadas do interior de Orizona e, posteriormente, toda a vegetação do Cerrado era queimada, pela ação do aumento do volume do gelo nos estômatos, os poros existentes nas folhas das plantas, causando posterior falta de alimentos para os animais.
Períodos de chuvas intensas e mais distribuídas eram comuns. Com isso, córregos e rios eram mais caudalosos. Um caso marcante podemos registrar é do Corumbá. Na época da colonização das bandeiras paulistas, a partir do século XVII, os viajantes impressionavam com o volume do rio. Com o ar dos séculos, foi reduzindo a vazão e hoje, com as usinas hidrelétricas e o desmatamento e assoreamento, nada pode ser comparado com aquele período.
Com o ar dos tempos, as ocorrências climáticas tornam-se tragédias por conta da ocupação humana, ocupação na maioria das vezes irregular. É o caso das enchentes em Caraguatatuba, em março de 1967, onde foram registradas 436 mortes, e na serra fluminense em janeiro de 2011, que causou a morte de 918 pessoas. Em 2023, várias enchentes pontuais provocam fatos calamitosos em regiões pontuais de Santa Catarina, São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Espírito Santo, Goiás, Bahia e Pernambuco, além de outros. Sem planejamento urbano e com predomínio de cinturões de pobreza nessas áreas, o problema fica recorrente e todo ano temos que fazer a contagem de corpos, presenciar a quebra de barreiras e o soterramento de casas.
Outro exemplo de grandes chuvas, semelhantes a esse verão, foi em 1957, mas com proporções bem maiores. Na época, a situação ficou muito grave no espaço territorial entre Ipameri e Vianópolis. No Jornal de Notícias, de Goiânia, foi publicada uma matéria intitulada “Urgentes Reivindicações de Cristianópolis e Orizona Pleiteadas por Joviano Rincon” na edição 174, página 6, de julho/1957.
O jornal falava da situação de calamidade pública, destruindo inúmeras partes e barragens, prejudicando não só a comunicação, mas afetando as rotinas das pessoas. O deputado Joviano, como representante da região intercedeu na Assembleia Legislativa em defesa dos interesses dos municípios. Para isso, a Assembleia Legislativa concedeu emendas de Cr$ 300.000,00 para Cristianópolis (reconstrução da barragem da empresa Força e Luz) e Cr$ 150.000,00 (reconstrução das pontes dos Marcelos, Montes Claros e de Pedra no rio Piracanjuba).
No início da década de 1980 (1982-1983), uma tempestade marcante provocou grandes destruições na cidade de Orizona. A rodoviária, recém-inaugurada, teve a sua estrutura danificada. Outro caso grave foi em janeiro de 2005, quando no primeiro mês de mandato do prefeito Itamar Dias Teixeira, uma verdadeira tromba d'água provocou muitos estragos nas margens do ribeirão Santa Bárbara, provocando destruição em casas de moradia, clubes, empreendimentos e pontes.
Quando o assunto é meio ambiente, quase ninguém se responsabiliza. Se eu for entrevistar um prefeito goiano da época das carvoarias, irá defender com veemência que aquilo que aconteceu foi grandioso para o desenvolvimento local e regional. Se falar com um médio produtor de soja, dirá que não é responsável pelos problemas ambientais, pois a terra já tinha sido explorada antes. Um pequeno ou médio produtor de leite dirá que a sua atividade quase não possui impactos ambientais. Um morador da cidade, que sai diariamente para o trabalho queimando combustíveis fósseis, também terá dificuldade de aceitar a sua condição e talvez acuse a indústria, o agronegócio e a mineração pelo grande problema do milênio.
Terá inclusive aqueles que sequer acreditarão que enfrentamos problemas ambientais sérios e aquecimento global e mudanças climáticas. Enquanto ninguém se comprometer, nada poderá ser feito e as tentativas de contenção dos problemas, já tardias, serão nulas.

ANSELMO PEREIRA DE LIMA

Alterado em 22/02/2023 às 08:57h.

segunda-feira, 30 de janeiro de 2023 586238

360 Anos: Anotações sobre a história dos Correios no Brasil e626d

Neste dia 25 de janeiro de 2023 fizeram 360 anos de trajetória dos Correios no Brasil, o serviço mais antigo de nosso país. Serviram um muitas ocasiões para encurtar as distâncias das capitanias e depois províncias, na maioria muito isoladas da Côrte de Salvador e posteriormente do Rio de Janeiro. Muitas das estradas do interior do país foram abertas para atender as necessidades desse serviço. Mas ao falar de Correios, não podemos misturar com a atual autarquia federal (ECT), criada em 20 de março de 1969 com o Correio-mor, de 25 de janeiro de 1663.
De acordo com Paulo Novaes, da página Agências Postais, foi no reinado de D. Afonso VI de Portugal, que o regimento de 25 de janeiro de 1663 nomeou o Alferes João Cavalleiro Cardozo para o cargo de Correio da Capitania no Rio de Janeiro, criando oficialmente o serviço postal no Rio de Janeiro (e no Brasil). Nesse dia é comemorado o aniversário dos Correios e também o Dia dos Carteiros.
Antes de 1798, o ofício de Correio-mor estava nas mãos da família Gomes da Mata, que comprou o ofício de Correio-mor em 1606. “Em 1797 um decreto da Coroa Portuguesa estatiza e centraliza os serviços postais, subordinando-os ao Ministério da Marinha e Ultramar. Com isso inicia-se o processo de organização postal oficial pelo Alvará de 20 de janeiro de 1798, cujos preceitos seriam adotados pelo Brasil por Ato de 24 de abril de 1798 com a instalação da istração do Correio da Corte e da Província do Rio de Janeiro, sediada no Paço dos Vice-Reis (mais tarde Paço Imperial)”[1].
Brasão do Correio no tempo do Império.
Em consonância com Mayra Calandrini Guapindaia[2],
As reformas dos correios fizeram parte de um conjunto amplo de ações executadas pelo ministro da Marinha e Ultramar, dom Rodrigo de Sousa Coutinho. O principal propósito dessas transformações era recuperar as receitas de Portugal, devido ao desgaste financeiro provocado pela guerra com a França. Para dom Rodrigo, as relações econômicas entre o Reino e seus domínios imperiais, especialmente a América portuguesa, tinham grande importância. A tentativa de reequilíbrio financeiro da metrópole era permeada pelo bom aproveitamento do espaço americano, seja no sentido da melhor istração, das transações comerciais ou na questão da cobrança de impostos. Assim, uma das primeiras ações de dom Rodrigo ao assumir a Secretaria da Marinha e Ultramar foi a inauguração do Correio Marítimo entre Reino e domínios em 1798, instituição que auxiliaria tanto na manutenção da comunicação à distância, essencial para o comércio, quanto na recolha fiscal, por meio da arrecadação dos portes das cartas”.
No final do século XVIII, a Coroa usou como estratégia, a apropriação das antigas estradas que cortavam o interior do Brasil e que chegavam às vilas existentes. É fato que naquela época e infraestrutura de estradas e pontes era precária. Coincidindo com a crise do ouro, utilizaram as estradas da mineração, além das hidrovias existentes.
Caixa postal da Primeira República.
Guapindaia registra que essas rotas de integração e o conhecimento geográfico gerado no período do auge do ouro foram reaproveitados para a fundação de rotas postais após 1798. Os governadores do Rio de Janeiro, Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso não apresentaram, nos primeiros anos das reformas, sugestão de abertura de recovagens públicas, ou seja, novas estradas e caminhos. Se utilizaram de certa autonomia decisória para acionar vias já existentes, mas sem deixar de cumprir parcialmente as ordens da Coroa, atentando-se para a instituição de envios regulares de correios terrestres.
Ainda em 1798, o conde de Resende também apontou a necessidade do giro postal entre Minas e o Rio de Janeiro como entreposto para as cartas do Vice-reinado para Goiás. Neste sentido, na tentativa de construir uma rota postal integrada, o vice-rei indicava enviar anexo ao ofício para Bernardo José Lorena comunicação para a Junta da Fazenda de Goiás a fim de acordar as questões relativas aos correios das três capitanias.
Sede do Correio no Rio de Janeiro.
É possível perceber a urgência da Coroa Portuguesa, que buscou agilizar o cumprimento de vários encaminhamentos. O vice-rei Lorena escreveu em 11 de agosto de 1798 para Tristão da Cunha Menezes, governador de Goiás, afirmando que o itinerário deveria continuar de Vila Rica até o arraial de Paracatu. Neste ponto, os carregadores de Goiás assumiriam a mala, levando-a para Vila Boa. Os transportadores de Minas levariam a mala de Paracatu para Vila Rica, de onde deveriam ser distribuídas as missivas goianas para Minas Gerais. De lá, poderiam chegar ao Rio de Janeiro e serem enviadas para Portugal.
Vemos, portanto, a integração do giro postal, no qual desde Goiás poderia se comunicar com outras capitanias e, em última instância, com o Reino. Nesse sentido, o território goiano pode ser considerado, na definição de Russell Wood, como uma hinterland, ou seja, um local periférico com certa distância que possui continuidade territorial com um núcleo, Goiás aria a se conectar remotamente com o mundo exterior Goiás, ligada pelas vias das Minas Gerais, conseguia este continuum com o Vice-reinado.
O caminho indicado por Bernardo José é coincidente com a Picada de Goiás, ou Caminho de Goiás. As negociações para abertura e manutenção dessa estrada datam dos anos 1730, e tinham o intuito de garantir a comunicação do sertão goiano com as Minas, tendo como principal objetivo a exploração aurífera. A agem das Minas era feita por Paracatu para então atingir o Registro dos Arrependidos, seguindo para Vila Boa. Foi estabelecido em função da descoberta de ouro no sertão de Goiás, que em 1748 seria elevada à condição de capitania. A sua importância era de tal ordem que, em 1720 a Coroa Portuguesa estipulou a pena de morte para quem abrisse, sem autorização, outros caminhos entre a capitania de Minas Gerais e Goiás, determinações reiteradas em 1733 e 1758.
Cartão postal do séc. XIX.
Essa via iniciava-se em Pitangui, em Minas Gerais, permitindo o abastecimento da nova região aurífera, a imigração e o escoamento da sua produção mineral. O troço adiante de Meia Ponte, na estrada para Vila Boa de Goiás, prolongamento da chamada Estrada Real, era calçado. O Caminho de Goiás prolongava-se daí em diante, alcançando Vila Bela da Santíssima Trindade no sertão do Mato Grosso. No total, o chamado Caminho de Goiás estendia-se por 266 léguas (cerca de 1.596 quilômetros), separando Vila Boa (Cidade de Goiás) do Rio de Janeiro, e consumindo cerca de três meses de viagem.
Em Instruções das Juntas da Fazenda de Minas, também de 11 de agosto de 1798, percebemos a adição de mais um caminho a este roteiro: de Vila Rica, a mala seguiria para Sabará para depois atingir Paracatu, havendo troca de malas em Bambuí. Foi o chamado Caminho do Correio. Mais recente que o Caminho Velho da Minas, que era muito ruim, em 1698, o governador da Capitania do Rio de Janeiro, Artur de Sá Menezes (1697-1702), informou à Coroa Portuguesa a necessidade de se abrir um novo caminho para aquele sertão. A tarefa coube ao bandeirante Garcia Rodrigues Paes, filho de Fernão Dias Paes Leme. O trabalho foi concluído em 1700. Nesta época, o Caminho Novo era percorrido em cerca de um mês, um terço do despendido no Caminho Velho. O governador das Armas de Goiás, Raymundo José da Cunha Mattos, em seu Itinerário (1823), falava  como foi percorrer esse caminho.
Figura do Carteiro.
O caso de São Paulo permite entrever as principais justificativas para a recusa da abertura de recovagem pública. Para além do estipulado no alvará de 20 de janeiro de 1798, um aviso do ano seguinte, de autoria do príncipe regente dom João, ordenava o cumprimento da primeira lei, especificando que deveria haver abertura de via terrestre para ligar São Paulo a Goiás e Mato Grosso. A ideia por trás deste ordenamento era permitir, além da troca de correspondência, o comércio de prata com a América espanhola. Goiás e Mato Grosso eram responsáveis pelo transporte que perasse os as duas capitanias.
Estava previsto também o transporte pluvial entre Goiás, Mato Grosso, Pará e Amazonas. Foram realizadas viagens exploratórias na região para avaliação das condições. Em maio de 1798, a Coroa solicitou que os governadores do Pará e Goiás organizassem comunicações regulares entre suas capitanias. Tal ação, deve-se notar, fez parte de um plano mais amplo de revitalização econômica a partir da ligação entre Goiás e Pará, e que englobava a também a questão da troca de correspondência. Surgiu a Estrada do Correio do Rio para o Grão-Pará (Pará).
Atual sede dos Correios de Orizona.
Foram esses os caminhos principais nos séculos XIX que predominaram como via de trânsito das tropas de mulas que circulavam do Rio de Janeiro por Minas Gerais, até Goiás e vice-versa e de São Paulo, Minas Gerais e Goiás, no outro trecho. Normalmente, os carregadores goianos recebiam as correspondências e encomendas na última cidade mineira e na volta, encaminhava até Minas Gerais.
Na segunda metade do século XIX, temos registros do itinerário do Correio, saindo do Rio de Janeiro, ando por Minas Gerais e Goiás. Nas décadas de 1850 a 1890, o arraial dos Corrêas ou Campo Formoso era praticamente inexistente e foi se desenvolvendo com o tempo. Os moradores da região tinham, caso precisassem, que ir a Santa Cruz ou Bonfim (Silvânia), os mais próximos, para despachar ou receber correspondências.
Conforme era o procedimento, as cartas saíam do Rio de Janeiro para as províncias de Goiás e Minas Gerais entre 1857 e 1875, sendo que,
Remetem-se malas de cartas e jornais quinze vezes por mês, e em Fevereiro somente quatorze vezes, sempre de 2 em 2 dias, isto é, a 2, 4, 6, 8, 10, 12, 14, 16, 18, 20, 22, 24, 26, 28 e 30, recebendo também malas da dita província nos dias 1, 3, 5, 7, 9, 11, 13, 15, 17, 19, 21, 23, 25, 27 e 29. Vai correspondência para as agências de Paraíba do Sul, Pampulha, Registro de Paraibuna, Chapéu das Uvas, Juiz de Fora, Barbacena, Queluz, Ouro Preto, S. João d’El Rei, S. João Nepomuceno, Araxá, Desemboque, Formiga, Mar de Hespanha, Oliveira, Paracatu, Patrocínio, S. José d’El Rei, Tamanduá, Três Pontas, os, Jacuí. Sabará, Pitangui, Mariana, Santa Bárbara, Itabira, Conceição, Serro, Minas Novas, S. João Batista, Grão Gomor, Rio Pardo, Diamantina, Formiga, Januária, S. Romão, Bonfim, Catalão, Jaraguá, Meia Ponte[Pirenópolis], Santa Cruz de Goiás, São Pedro de Alcântara e Goiás: todas essas malas são entregues

em Petrópolis para daí seguirem os seus destinos; e contrato que há para esse serviço, deve-se gastar desde Petrópolis até Barbacena 48 horas, até Ouro Preto 64 horas, e até S. João d’El Rei 75 horas
”[3].
Telegrama enviado pela Estrada de Ferro.
Conforme Jorge Seckler[4] o transporte de cartas de São Paulo para Goiás saía em 1887, de três em três dias: 3, 9, 12, 15, 21, 24, 27, 30 às 5:30 horas e chegava em São Paulo em 1, 4, 7, 10, 13, 16, 19, 22, 25, 28. As cidades goianas que recebiam as correspondências diretamente eram Bonfim, Catalão, Corumbá, Entre Rios (Ipameri), Goiás, Jaraguá, Meia Ponte, Pouso Alto (Piracanjuba), Santa Cruz de Goiás, Santa Luzia (Luziânia) e Villa Bella de Morrinhos (Morrinhos).
Acreditamos que a agência dos Correios foi instalada no período que foi elevado ao distrito policial e de paz de Nossa Senhora da Piedade de Campo Formoso, ou seja, no início da década de 1890. Em 1904, por exemplo, era agente do Correio o senhor Abilon Borges, filho do então professor Salviano Pedro Borges, cargo que ocupou por longo tempo. Com a chegada da ferrovia na década de 1920, o serviço agilizou bastante e foi inserido a parte de telecomunicações, com a rede do telégrafo. Em 1931 o decreto nº 20.859, de 26 de dezembro de 1931, funde a Diretoria Geral dos Correios com a Repartição Geral dos Telégrafos e cria o Departamento dos Correios e Telégrafos. O primeiro ponto de telégrafos chegou em Campo Formoso depois de 1928, com a inauguração da estação ferroviária de Ubatã. Dentre os locais que funcionou a empresa, certamente a agência no endereço atual (Rua Marechal Floriano Peixoto) é a mais longeva. Foi construída na década de 1940 durante a gestão do prefeito José da Costa Pereira e restaurada teve recentemente.
Sede da ECT em Brasília.
A Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT), o Correios atual, foi criada a 20 de março de 1969, como empresa pública vinculada ao Ministério das Comunicações mediante a transformação da autarquia federal que era, então, Departamento de Correios e Telégrafos (DCT). A mudança não representou apenas uma troca de sigla, foi seguida por uma transformação profunda no modelo de gestão do setor postal brasileiro.
Com as crises financeiras da década de 2010, onde os Correios fecharam com saldos negativos em alguns anos, começou a ser cogitada a sua privatização, primeiro no governo Michel Temer (PMDB) e depois no de Jair Bolsonaro (PL), sendo que o último despachou encaminhamentos para que isso pudesse acontecer. Já como primeiro ato istrativo, em 1º de janeiro de 2023, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) revogou o processo de privatização dos Correios. Para além da necessidade da sua gestão na esfera pública ou privatização, essas iniciativas governamentais estão ligadas principalmente a visão de governo. Governos liberais, de influência econômica clássica, defendem a redução do tamanho do Estado e os progressistas, de influência keynesiana, defendem a manutenção do Estado social e de atuação mais ampla.
É comum vermos casos de reclamações da população a respeito do funcionamento dos Correios. Em Orizona isso não é diferente e talvez ainda mais comum que em outras localidades. Essa empresa pública foi e ainda é essencial e tem um papel histórico no país que não pode ser comparado a nenhuma outra empresa do ramo. Que continuemos a contar com a mesma por muitos anos, esperando que seus problemas financeiros e operacionais sejam corrigidos e que satisfaça a todos os seus usuários.

ANSELMO PEREIRA DE LIMA

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

1. NOVAES, Paulo. História dos Correios. In: http://agenciaspostais.com.br/?page_id=11500. Consultado em 28/01/2023.
2. GUAPINDAIA, Mayra Calandrini. Correios por estradas e rios: a tentativa de integração postal das capitanias da América portuguesa (1798-1807). In: Tempo. Vol. 28 n. 3. Niteroi/RJ. Set a Dez/2022. Pág. 178-198.
3. LAEMMERT, Eduardo Von. Almanak istrativo Mercantil e Industrial da Corte do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro: Eduardo & Henrique Laemmert, 1876.
4. SECKLER, Jorge. Almanach da Provincia de São Paulo – VI Ano. São Paulo: Jorge Seckler&Comp., 1888.

segunda-feira, 1 de março de 2021 2v2j63

FCO aprova novas cartas de crédito rural para produtores de Orizona 5fg1w

 SEAPA/GO
- Durante a 358ª Reunião da Câmara Deliberativa do Conselho de Desenvolvimento do Estado (CDE/FCO), realizada nesta sexta-feira, 26 de fevereiro, foram aprovados R$ 21.223.271.10 do Fundo Constitucional do Centro-Oeste (FCO) para a modalidade rural. Os recursos contemplam 27 cartas consulta, com expectativa de geração de 40 novos empregos diretos no Estado. O Governo de Goiás, por meio da Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), é quem realiza a análise técnica de cartas-consulta de valor igual ou superior a R$ 500 mil para financiamentos rurais com recursos do FCO, que são direcionadas à apreciação do CDE.
A maior parte dos recursos aprovados na reunião do dia 26 é voltada para pequeno-médios produtores (48%) e pequenos produtores (42%). Também foram contemplados médios produtores (10%). Em relação à atividade, 59% do montante aprovado deve ser destinado à produção de soja e milho, seguido por investimentos em bovinocultura (33%), suinocultura (4%) e avicultura (4%). Os recursos devem financiar itens como máquinas e implementos, matrizes, benfeitorias, irrigação, energia fotovoltaica, reprodutores, entre outros.
As cartas-consulta foram apresentadas por produtores de 17 municípios. Mineiros e Jataí foram as cidades com maior número de cartas aprovadas, em um total de cinco, cada uma. Também foram contemplados os municípios de Vianópolis, Montividiu, Matrinchã, São Miguel do Araguaia, Caçu, Palminópolis, Uruaçu, Pontalina, Nova Crixás, Buriti Alegre, Orizona, Itumbiara, Britânia, Caiapônia e Vicentinópolis.
Representando a Seapa, participaram da reunião o superintendente de Produção Rural Sustentável, Donalvam Maia, e a gerente de Inteligência de Mercado, Juliana Dias Lopes. Segundo Donalvam Maia, o FCO tem cumprido seu papel de proporcionar investimentos no segmento agropecuário. “Os recursos representam muito mais do que melhorias na atividade. Possibilitam a inserção de crédito nos municípios, a criação de novos postos de trabalho e o desenvolvimento regional. O resultado disso é em benefício econômico e social para o nosso Estado de Goiás”, enfatiza.
O FCO disponibilizou R$ 2,48 bilhões em empréstimos para financiar empresas e produtores rurais a fomentar atividades no Estado de Goiás no ano de 2020, além de R$ 538,8 milhões destinados para a Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno (Ride). Desse total, R$ 1,5 bilhão (61,9% do total) foi em contratações para o setor rural e R$ 949,9 milhões (38,1%) para o empresarial. Durante todo o ano de 2020 foram realizadas 8.679 operações. A previsão com todo esse aporte de recursos em investimentos é de gerar 271.307 empregos no Estado, entre diretos (100.444) e indiretos (170.863). Os empréstimos foram feitos em todos os 246 municípios de Goiás.
O governador Ronaldo Caiado avalia que é preciso manter a distribuição mais harmônica dos recursos do fundo. “Nossa projeção para 2021 é de manter cada vez mais a parceria do Banco do Brasil com o Governo de Goiás para atender as regiões mais carentes e diminuir as desigualdades regionais”.
Para 2021, estão previstos quase R$ 1 bilhão em recursos para o segmento rural. “O Governo de Goiás, por meio da Seapa, trabalha para levar ações efetivas a todos os 246 municípios. Com o FCO Rural, a intenção é garantir que os recursos contemplem os produtores rurais que mais necessitam, possibilitando a geração de renda em todas as regiões goianas. Atuamos, ainda, para que esses recursos previstos para este ano possam incrementar as atividades agropecuárias e fazer a diferença para milhares de pessoas no Estado”, destaca o titular da Seapa, Antônio Carlos de Souza Lima Neto

Comunicação Setorial da Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), com informações da SIC Goiás – Governo de Goiás. Foto: Wenderson Araujo / CNA

terça-feira, 26 de janeiro de 2021 2l4l6t

Antônio Baiano e outras 380 lideranças cristãs assinam pedido de impeachment de Jair Bolsonaro 232o2v

DA REDAÇÃO
- Um pedido de impeachment assinado por cerca de 380 lideranças e 17 articulações da igreja católica e de diversas denominações evangélicas foi apresentado na tarde desta terça-feira (26) na Câmara dos Deputados. A articulação surgiu a partir de diversos grupos religiosos e o objeto central do pedido é a ação do governo em relação ao enfrentamento do coronavírus.
Um dos líderes que assina o pedido é Antônio Pereira de Almeida (Antônio Baiano), liderança católica orizonense. Antônio Baiano é filósofo, teólogo especialista em Bíblia, pedagogo do campo, cantor popular, integrante do Centro Ecumênico de Estudos Bíblicos (CEBI), da Comissão Pastoral da Terra (T) e das Comunidades Eclesiais de Base (CEBs) e agricultor familiar. Politicamente, Baiano foi vice-prefeito de Orizona, superintendente do Incra/GO, secretário municipal de Cultura e em 2020 foi candidato a prefeito de seu município pelo Partido dos Trabalhadores.
O anúncio do protocolo do pedido de impeachment foi feito em um ato no Salão Verde com a presença de alguns representantes religiosos e parlamentares de oposição ao governo.
A motivação principal deste pedido está relacionada à ausência total de iniciativas da parte do governo para diminuir e conter os impactos da pandemia de Covid-19”, afirmou a pastora Romi Bencke, representante do Conselho Nacional de Igrejas Cristãs. “O sufoco de Manaus é o sufoco do país inteiro, que neste momento tem população abandonada porque temos um governo que nega o direito à vida”, disse.
Na peça de 74 páginas, os autores afirmam que as "ações e omissões" do presidente durante a pandemia são crimes de responsabilidade contra a probidade da istração.  O pedido protocolado cita a lei 1.079, de 1950, que define os crimes de responsabilidade de presidentes da República. Para os líderes religiosos, as atitudes do Bolsonaro se enquadram nas seguintes definições de crime de responsabilidade contra a probidade na istração:
  • não tornar efetiva a responsabilidade dos seus subordinados, quando manifesta em delitos funcionais ou na prática de atos contrários à Constituição;
  • expedir ordens ou fazer requisição de forma contrária às disposições expressas da Constituição;
  • proceder de modo incompatível com a dignidade, a honra e o decoro do cargo.


Em trecho da denúncia, afirmam que "desde o início da pandemia em escala mundial, o Presidente minimizou o problema desde que o Sars-Cov-2 (novo coronavírus), causador da doença conhecida como Covid-19, chegou ao país, ora mencionando tratar-se de uma “gripezinha”, ora buscando realizar campanhas contra o distanciamento social preconizado pela Organização Mundial da Saúde como modo mais eficaz de conter o avanço da doença. Ou seja, diante da mais grave crise de saúde pública da história do país e do planeta, o Presidente da República, irresponsavelmente, oscilou entre o negacionismo, o menosprezo e a sabotagem assumida das políticas de prevenção e atenção à saúde dos cidadãos brasileiros".
Acrescentam dizendo que "as ações criminosas do Presidente Jair Bolsonaro no contexto da pandemia da Covid-19 constituem-se em agressões diretas aos direitos fundamentais. Elencado no rol dos direitos sociais, o direito à saúde é parte constitutiva da base sobre a qual foi construído o Estado Democrático de Direito que alicerça a República Federativa do Brasil instituída a partir da Constituição Federal de 1988. O direito à saúde guarda relação direta com o direito à vida, bem inalienável, conforme desenha a Constituição Federal no seu art. 5°. Infringir o direito à saúde da população brasileira é usurpar a base constitucional e constitutiva da República".
Lembrando do que diz a Constituição Federal Brasileira de 1988, no que se refere à saúde pública, foi dedicado "os artigos 196, 197, 198, 199 e 200 ao estabelecimento de tal direito e à declaração do dever do Estado no seu provimento. Determina o Art.196: 'A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao o universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação'".
A respeito do afastamento de Jair Bolsonaro, outros 61 pedidos de impeachment já foram apresentados à Câmara, dos quais 56 estão em análise, segundo dados da Secretaria Geral da Câmara. Os demais cinco foram arquivados ou não aceitos por questões formais, sem que o mérito fosse analisado.
Cabe ao presidente da Câmara decidir se aceita ou não um pedido de impeachment. O atual presidente, Rodrigo Maia (DEM-RJ), deixará o posto na próxima semana, quando será eleito o deputado que vai sucedê-lo no comando da Câmara. 

(Com informações do Portal G1 e Congresso em Foco).

Foto: Acervo Pessoal/ Antônio Baiano.

terça-feira, 17 de novembro de 2020 3u3m70

Jovem de 22 anos saiu do Paraná com destino a Orizona e está desaparecido 551d5o

DHOJE INTERIOR - REGIÃO NOROESTE/SP
 - O jovem Jaison Henrique Orizio, de 22 anos, continua desaparecido quando saiu de casa no município de Cafelândia, no Paraná, no dia 28 de outubro e ou por Cascavel com destino a cidade de Orizona no Estado de Goiás, onde mora sua mãe. Desde o dia 04 de novembro, segundo informações da mãe, ele embarcou de Cascavel para São José do Rio Preto e não foi mais visto.
A mãe do jovem, informou nesta segunda-feira (16) que vai voltar para Goiânia e buscar apoio da mídia e da Polícia de lá. Diz que está desesperada sem notícias, que está vivendo a base de remédios. “Eu não sei mais o que fazer, não temos nenhuma notícia dele,” lamentou.
A família registrou boletim de ocorrência em Nova Aurora-PR e também em Cascavel, na terça-feira ada (10/novembro) procurando pela cidade a mãe contou que foi até a Ação Social de Cascavel, onde foi informada que Jaison recebeu uma agem para ir até São José do Rio Preto no dia 04 de novembro, por volta das 19 horas.
Jaison trabalhava de mecânico em Cafelândia-PR e tinha pedido demissão da empresa para ir morar com a mãe em Goiás. Quando foi visto pela última vez, estava usando calça jeans clara, tênis vermelho, camiseta e casaco bege e levando uma mochila preta e, segundo a mãe, ele não tinha celular.
Desde que o filho sumiu, a mãe tem feito publicações nas redes sociais e muitas pessoas tem compartilhado para ajudar, ela reforça o apelo que qualquer notícia de Jaison que entre em contato pelo telefone (64) 99902-7849 (Whatsapp).

Fonte: Jornal DHoje Interior/Janaína Pereira.

terça-feira, 31 de março de 2020 4ra6a

STJ rejeita desclassificação de estupro de vulnerável para importunação sexual em Orizona 6y1u2u

DO MP/GO - Dando provimento a recurso especial interposto pelo Ministério Público de Goiás (MP-GO), o Superior Tribunal de Justiça (STJ) cassou acórdão proferido pelo Tribunal de Justiça de Goiás (TJGO) em apelação criminal e restabeleceu sentença de primeiro grau que havia condenado um acusado por estupro de vulnerável (artigo 217-A, do Código Penal) na comarca de Orizona a oito anos reclusão em regime inicial semiaberto. O acórdão agora cassado pelo STJ tinha desclassificado o crime de estupro de vulnerável para o de importunação sexual, previsto no artigo 215-A, do Código Penal, com pena mais branda, declarando, ainda, sua prescrição, o que impedia a punição do denunciado.
A decisão do STJ, que acolheu argumentação da Procuradoria de Recursos Constitucionais do MP-GO, foi proferida pelo ministro Sebastião Reis Júnior. Ele sustentou que, ao desclassificar a conduta criminosa do acusado, o TJGO contrariou orientação consolidada do próprio Superior Tribunal de Justiça, que entende ser impossível a desclassificação da figura do estupro de vulnerável para o crime de importunação sexual, em razão de esse novo tipo penal, do artigo 215-A, ser praticado sem violência ou grave ameaça, enquanto o crime do artigo 217-A inclui a presunção absoluta da violência ou grave ameaça, por se tratar de menor de 14 anos. 
O ministro reforça ainda que as “instâncias ordinárias” reconheceram a existência de prova suficiente de que o acusado praticou atos libidinosos contra a criança. 

Texto: Ana Cristina Arruda/Assessoria de Comunicação Social do MP-GO.

segunda-feira, 30 de março de 2020 1gt3p

Cartórios Eleitorais em Goiás atendem a partidos e cidadãos pelo Whatsapp 1b2w71

TRE-GO - A Justiça Eleitoral de Estado de Goiás disponibiliza para os cidadãos atendimento via WhatsApp em todos os cartórios eleitorais da capital e do interior.
Trata-se de utilização do aplicativo WhatsApp Business que vincula os números dos telefones fixos dos cartórios eleitorais ao aplicativo de mensagens. Na prática basta adicionar o número do cartório eleitoral de seu município no telefone celular e enviar uma mensagem pelo app.
Para facilitar o o pelo celular, criamos a listagem abaixo com todos os contatos dos cartórios eleitorais. Ao clicar em cima do número, o usuário será direcionado ao aplicativo e então é só iniciar a conversa.
A tabela está em ordem crescente de acordo com o número da zona eleitoral correspondente ao município, também está disponível o e-mail caso o cidadão prefira utilizar o correio eletrônico, basta clicar em cima do endereço.
É importante destacar que procedimentos que requerem a biometria do eleitor, tais como tirar o título, realizar transferências e revisão de dados, só é possível ser feito pessoalmente e para tanto é necessário aguardar o restabelecimento dos atendimentos presenciais.
Outros requerimentos deverão ser assinados pelo interessado e instruídos com cópia digitalizada de documento de identidade com foto e dos demais documentos que devam fazer parte do pedido.
Os requerimentos formulados por partido político deverão ser subscritos por representante legal do partido devidamente registrado no Sistema de Gerenciamento de Informações Partidárias - SGIP ou advogado legalmente constituído.
Na 27ª Zona Eleitoral, sediada em Pires do Rio, em que Orizona faz parte, o contato por Whatsapp poderá ser feito pelo número (64) 3461-1844 ou e-mail [email protected].

quinta-feira, 25 de julho de 2019 604e3z

Segundo Ministério da Agricultura, Laticínio JL de Orizona está habilitado a exportar para a China 4d336a

DO GLOBO RURAL/ DA VALEZA - O Ministério da Agricultura do Brasil divulgou a lista dos 24 estabelecimentos brasileiros habilitados pela China para exportação de lácteos, como leite em pó, leite condensado e queijos. As habilitações foram anunciadas ontem pela ministra Tereza Cristina, e a Viva Lácteos (associação que representa a indústria de lácteos) estima que, com elas, o setor exporte US$ 4,5 milhões em queijos.
Na relação está presente o Laticínio JL de Orizona, especializados especialmente numa diversificada carta de queijos de alto padrão gastronômico e dona das marcas Valeza e Vale do Orizona, que prestam uma homenagem à região e aos produtores de leite locais. O Laticínio JL foi fundado em 1988, no município de Orizona, Estado de Goiás.
Do modesto começo, com uma captação de 400 litros de leite por dia, aos atuais 300 mil litros diários, alcançou-se a produção anual de 15 mil toneladas/ano de produtos derivados do leite, distribuídos mais de 70 itens entre queijos e requeijões, com forte presença nos principais mercados do país. O Laticínio JL é uma empresa que vem se atualizando ano a ano, através de investimentos em tecnologia, equipamentos, instalações e no aperfeiçoamento da sua mão de obra por meio de treinamentos e cursos de especialização.
Confira a lista  divulgada pelo Ministério da Agricultura: 
1 - Laticínios São João - São João do Oeste (SC) - queijo e manteiga;
2 - Itambé Alimentos - Goiânia (GO) - leite em pó e manteiga;
3 - Cooperativa Central Gaúcha - Cruz Alta (RS) - leite em pó e creme de leite;
4 - Nutrifont Alimentos - Três de Maio (RS) - whey protein, soro de leite em pó e outros;
5 - Itambé Alimentos - Sete Lagoas (MG) - leite em pó;
6 - Celles Cordeiro Alimentos - Macuco (RJ) - leite em pó;
7 - Itambé Alimentos - Uberlândia (MG) - leite em pó;
8 - Laticínios Tirolez - Lins (SP) - queijo;
9 - Aurea Indústria e Comércio - Braço do Norte (SC) - leite condensado;
10 - Polenghi Indústrias Alimentícias - Angatuba (SP) - queijo e outros;
11 - Mococa Produtos Alimentícios - Mococa (SP) - leite condensado e creme de leite;
12 - Laticínios Bela Vista - Bela Vista de Goiás (GO) - leite em pó;
13 - Alibra Ingredientes - Marechal Cândido Rondon (PR) - leite em pó, soro de leite em pó e outros;
14 - Sooro Concentrado Indústria de Produtos Lácteos - Marechal Cândido Rondon (PR) - soro de leite em pó e whey protein;
15 - Frimesa Cooperativa Central - Marechal Cândido Rondon (PR) - leite condensado e queijo;
16 - Laticínios J.L. - Orizona (GO) - queijos;
17 - Laticínios Tirolez - Tiros (MG) - queijo;
18 - Laticínios Tirolez - Arapuá (MG) - manteiga;
19 - Lactalis do Brasil - Ijuí (RS) - leite em pó, fórmula infantil, soro de leite em pó, queijos e outros;
20 - Lactalis do Brasil - Teutônia (RS) - manteiga, leite em pó, fórmula infantil e outros;
21 - Cooperativa Consulati - Capão do Leão (RS) - leite em pó;
22 - Cooperativa dos Suinocultores de Encantado - Arroio do Meio (RS) - leite em pó;
23 - Itambé Alimentos - Guanhães (MG) - leite em pó e manteiga;
24 - Schreiber Foods do Brasil - Rio Azul (PR) - queijos e outros.

segunda-feira, 8 de julho de 2019 6836u

Fidélio Valverdes conquista duas medalhas de Ouro no Open Centro-Oeste de Taekwondo 3g294x

DA REDAÇÃO - O atleta e professor orizonense Fidélio Valverdes conquistou os títulos de Campeão do Open Centro-Oeste de Taekwondo, modalidade Luta e Poomsae. A competição vale 10 pontos no ranking Nacional. O Open Centro Oeste de Taekwondo foi realizado neste domingo, 07 de julho, no ginásio do Colégio Militar Hugo de Carvalho Ramos, em Goiânia. A competição reuniu atletas das quatro unidades federativas da região.

quarta-feira, 3 de julho de 2019 2v32i

Deputado Antônio Gomide participa de encontro do Diretório Municipal do PT em Orizona 2t1d6r

DA REDAÇÃO - O diretório do Partido dos Trabalhadores de Orizona realizou neste sábado, 29 de junho, um encontro de formação política, quando o deputado estadual Antônio Gomide (PT) fez análise da conjuntura política atual. O deputado aproveitou a oportunidade também para tratar da atuação de seu mandato e do plano de encabeçar uma chapa ao diretório estadual do partido em Goiás.
Segundo o deputado, que foi vereador e prefeito em Anápolis, "o que estamos vivendo em Goiás não é tão diferente do que ocorre em nível federal". O governo do presidente Jair Bolsonaro (PSL) trabalha mais ou menos na mesma linha do governo de Ronaldo Caiado (DEM) em Goiás.
De acordo com Gomide, ao longo dos últimos anos, a imagem do Partido dos Trabalhadores foi massacrada. Isso porque a atuação em defesa do trabalhador e o debate inclusivo feito PT nunca interessou às elites. Interessa às elites vivermos como no período colonial. Por isso, Dilma Rousseff sofreu o impeachment e Lula foi preso.
O deputado afirmou que as pessoas hoje sentem falta do jeito de governar do PT. Prenderam o Lula porque ele seria eleito em 2018. Ele é um preso político. As provas disso são as conversas do ex-juiz Sérgio Moro e o procurador Deltan Dallagnol, reveladas pelo site The Intercept, afirmou.
Apesar de perder as eleições presidenciais em 2018 com Fernando Haddad, o Partido dos Trabalhadores, segundo Antônio Gomide, continuou forte, elegendo deputados, senadores e governadores, sendo um dos partidos mais votados nas últimas eleições. Sobre a derrota de Haddad, disse que foi melhor perder que estar junto de quem venceu, porque quem venceu representa o pensamento da extrema direita, que não tem projeto para o país. Gomide disse que o PT está hoje no lugar certo: junta à esquerda e fazendo oposição. Ruim mesmo seria se fizesse composição com esse governo.
O deputado também observou que é preciso usar dos espaços onde está a sociedade para exercitar essa oposição, que pode ser feita nos locais de trabalho, nas escolas, hospitais, nas casas legislativas, etc. Nesses seis meses, a população ficou acuada, com medo de se posicionar contra, mas o que ocorre hoje é uma ótima oportunidade para comparar o que Ronaldo Caiado e Jair Bolsonaro  estão fazendo e o que o PT fez para o povo. É, segundo Gomide, um momento oportuno para o debate.
Avaliando a atuação do governador, Gomide disse que Caiado não fez nada até o momento para melhorar a vida do trabalhador. Pelo contrário, tem cortado os incentivos. Na educação, por exemplo, fechou 17 escolas de Ensino Médio, acabou com 52 escolas que funcionavam em tempo integral (inclusive uma em Orizona), estão querendo fechar 16 campus da Universidade Estadual de Goiás (entre estes o de Silvânia), estão reduzindo o orçamento da Universidade e propondo cortar 2% da Educação. Para os municípios, acabou com o programa Goiás na Frente. Cortou incentivos fiscais de empresas, que estão agora indo embora do Estado, provocando a diminuição da geração de renda e aumentando o desemprego.
Antônio Gomide comentou que até o momento, depois de seis meses, o governo do Estado não lançou nenhum programa e concentrou suas forças apenas em se queixar e tentar conseguir empréstimo com o BNDES. Para quem apostou em Caiado e Bolsonaro, a decepção já chegou. Alguns item, mas ficam calados, outros preferem esperar um pouco mais de dar um voto de confiança.
Está claro para o deputado o quando Jair Bolsonaro é uma pessoa despreparado para o cargo que investiu. Ele não tem condições nenhuma de tocar o barco. O povo pagará caro se continuar lá por quatro anos. Será um estrago no país. Contudo, precisa continuar onde está, porque trocar governo no meio do mandato é muito ruim e seria um risco ainda maior a sua substituição neste momento pelo que representa o seu substituto imediato.
Sobre a Reforma da Previdência, tanto o texto original apresentado pelo Governo, quanto o que será colocado em votação a partir de parecer do relator, não representa os interesses dos trabalhadores. Por isso, segundo Gomide, precisam ser combatidos pela sociedade. A Reforma da Previdência está sendo apresentada como foi a Reforma Trabalhista, como alternativa para melhorar as condições de vida dos brasileiros. Na prática, a Reforma Trabalhista não melhorou e contribuiu para o aumento do desemprego. A Reforma da Previdência não será diferente, afirmou o deputado.