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quarta-feira, 18 de março de 2020 2i1q3

Antonio Baiano irá lançar 3º álbum de música e realiza campanha para arrecadar recursos para gravação 1s2k6j


DA REDAÇÃO - O cantor popular e líder comunitário Antonio Baiano está trabalhando para lançar o seu terceiro disco musical. Desta vez, o trabalho terá a participação do Grupo Gerações, que é composto por cantores populares do Estado de Goiás.
Antonio Baiano é uma artista popular de Goiás conhecido em todos Brasil e através da música, traz à tona as questões políticas, sociais, econômicas e ambientais. "Em Canto pela Terra" (1999) e "Horizontes" (2009), os dois primeiros discos, foram custeados com recursos próprios e por colegas e companheiros dos movimentos sociais, pastorais e simpatizantes. Hoje, com um novo repertório e também fazendo parte do Grupo Gerações, que são 06 amigos que se juntaram para fazer animações de encontros, seminários, romarias, entre outros, quer divulgar mais amplamente o trabalho e continuar a conscientização através da música.
O link abaixo leva à página onde é possível participar vaquinha para a gravação e produção do 3° CD de Antônio Baiano e Grupo Gerações. Tem a modalidade livre para doar qualquer quantia e tem a modalidade de recompensa onde tem valores pré definidos onde a pessoa pode mostrar seu nome e ter regalias com isso.




Contamos desde já com a Vossa contribuição. Deus lhe abençoe abundantemente!


domingo, 17 de março de 2013 5v3k9

Marrequinho: Retrospectiva - Capítulo XXXI 4i5f1c

A MÚSICA CAIPIRA, NAS SUAS ORIGENS 

Era cantada despretensiosamente, sem qualquer intenção de demonstrar qualidade interpretativa, por gente simples, quase sempre desprovida de um maior conhecimento sobre o assunto, sendo seu intuito apenas fazer um desabafo d'alma. Excepcionalmente, era cantada até por duplas improvisadas, geralmente modas de viola, quando um dos "parceiros" sabia a letra e a música da moda, e, o outro, não. Mesmo assim, ajudava na cantoria. Nessas ocasiões, as pessoas presentes, que formavam a plateia, se sentiam empolgadas, e, querendo prestigiar os "artistas" locais, improvisados, participavam da exibição acompanhando, o ritmo da viola, batendo nas palmas das mãos e marcando o como, com os pés, no chão. Acredito que essa manifestação espontânea tenha sido o início do que hoje conhecemos como a dança do catira. 
Mas, as raízes, de onde se originaram os costumes desse procedimento é assunto para os historiadores e pesquisadores, que eu estou apenas fazendo comentários sobre impressões pessoais, armazenadas nas minhas lembranças. 

A MÚSICA CAIPIRA CHEGA AO RÁDIO E AO DISCO 

Algumas duplas (geralmente formada por irmãos), deixando suas paragens, transferiram-se pra cidade, chegaram ao rádio e posteriormente ao disco, conservando o seu estilo autenticamente caipira, com seu linguajar típico e suas músicas tão simples quanto o próprio sertão, fonte da inspiração de onde elas foram tiradas. Até hoje temos expoentes desse segmento musical que detém uma respeitável parcela de público que demonstra respeito e conserva dentro de si a sensibilidade e a preferência musical trazidas das suas origens. 
Infelizmente, infiltraram-se entre os autênticos cantadores da música caipira, elementos que não pertenciam ao seu círculo, a levaram para o terreno do humor, e, sem se dar conta do que estavam fazendo, deturparam a pureza existente, até então, na sublime brasilidade contida na musicalidade do cancioneiro vindo lá do sertão. Eram imitadores, que, não tendo nada de seu, com que pudessem contribuir com a expansão da nossa música acabaram provocando um retrocesso na mesma. Imitavam, de forma grotesca, o cantador caipira que trazia na alma, a alma do próprio Brasil. Contribuíram com que o termo, caipira, fosse usado frequentemente, no sentido pejorativo. Felizmente foram poucos, os "artistas" que usaram esse artifício para se promoverem, tentando criar prestígio a custa dos outros, copiando uma imagem e plagiando uma autenticidade que eles realmente não tinham. Eram falsos caipiras. Prova disso é que desapareceram, sem deixar rastros na lembrança do público. Esses pretensos "artistas" davam a entender que o personagem Jeca Tatu, de Monteiro Lobato, era tipo padrão do caipira brasileiro. Insensatez, deles e, do Lobato, também, que mais tarde procurou se retratar. 

A MÚSICA SERTANEJA e/ou A MÚSICA CABOCLA 

A partir de 1.955, nos meios artístico, radiofônico e fonográfico, para evitarem a estigmatizada denominação, música caipira, o termo caipira foi sendo substituído por alguns dos seus inúmeros sinônimos. Sertanejo e Caboclo pareciam ser os mais apropriados para compor uma nova denominação para a música caipira. Na verdade, significavam a mesma coisa, mas, soavam melhor, pareciam ser mais abrangentes. Acabou prevalecendo a expressão: Música Sertaneja. Que nessa época começava a ser "trabalhada", aperfeiçoada e formatada para fins comerciais, mas, ainda sem ter se afastado muito, das suas raízes. A música caipira é a raiz, de onde surgiu a Música Sertaneja Tronco. Desse tronco surgiram os galhos representados pelos diversos segmentos existentes hoje. Todos esses segmentos ou estilos, sem exceção, são vinculados á música caipira. Só que, os representantes de cada um desses segmentos têm características e estilos próprios, e, identificam seu espaço pela roupagem, pela temática, pelas linhas melódicas e pelo grau de competência interpretativa assim como pelo visual de cada um de seus intérpretes. 

A partir da década de 40 (Século XX) 

Alguns dos pioneiros na formação da música sertaneja Tronco: 
Serrinha e Caboclinho

Raul Torres e Florêncio

Tonico e Tinoco

Viera e Vieirinha

Sulino e Marrueiro 

Alguns dos que ingressaram no meio artístico, a partir da chamada explosão da Música Sertaneja (1.980) acharam a casa feita. Mas resolveram modificar a estrutura e alterar a fachada e a denominação de um patrimônio que, na realidade não havia sido construído por eles. E, a nossa tradicionalíssima música sertaneja ou a ostentar os apelidos de: 
Música Sertaneja Raiz 
Música Sertaneja Urbana 
Som Rural 
Música Urbaneja 
Música Sertaneja Universitária (?) 
Música Sertaneja Popular Brasileira 
Atualmente é chamada de Música Sertaneja Moderna 

A partir da década de 70 (Século XX) 

Alguns pioneiros na formação do segmento que hoje conhecemos como “Música Sertaneja Moderna”: 
Zezé Di Camargo & Luciano 
Leandro & Leonardo 
Chitãozinho & Xororó 
Christian & Ralf 
Bruno & Marrone 
Chico Rey & Paraná 
Di Paullo & Paulino e, muitos outros. 
Esses atingiram o mais alto patamar da preferência do público brasileiro e o mais alto índice de vendagem de discos no transcorrer das últimas décadas do século XX e na primeira década do século XXI. 

Árvore Genealógica da Música Sertaneja 

O que determinará a preferência musical das pessoas?
Acredito que são vários fatores: A origem do indivíduo, a influência do meio em que vive de seu grau de sensibilidade, de sua intelectualidade, do seu perfil psicológico e da formação emocional de cada um. 



Contato com Marequinho:



* Trigésimo Primeiro capítulo do livro "Marrequinho - O Menino de Campo Formoso", de Francisco Ricardo de Souza. Imagens: Acervo Pessoal. Publicação autorizada pelo autor. Todos os direitos reservados.

sexta-feira, 1 de abril de 2011 465g

Imagens da 2ª Festa da Cultura de Orizona 6qz3c

Nos dias 18 e 19 de março foi realizada a 2ª Festa da Cultura de Orizona. Veja imagens do evento. Veja mais imagens do Ponto de Cultura Orizona Encenarte clicando aqui:

terça-feira, 29 de março de 2011 562s2q

Faroeste Caboclo será gravado em Brasília 6r4p4i

E Faroeste Caboclo finalmente virará filme, depois de três décadas. Projeto de Renato Russo, o filme será rodado em Brasília, o set de filmagem está montado na cidade de São Sebastião, ambientando a capital nos anos 1970 e 1980. É a primeira vez que temos uma história de Brasília e filmada em Brasília.
João de Santo Cristo, Jeremias e Maria Lúcia, personagens principais que integram a história, serão interpretados por Fabrício Boliveira (400 Contra 1 - Uma História do Crime Organizado), Felipe Abib (180º) e atriz global Ísis Valverde, respectivamente. Na trama da faixa de nove minutos de duração e 159 versos, composta por Renato Russo em 1979 e lançada em 1987 no álbum Que País É Este, João de Santo Cristo se muda para Brasília, tornando-se traficante de drogas. Na trajetória obscura, conhece Maria Lúcia e se apaixona por ela. Jeremias, "traficante de renome" rival, aparece e duela com o protagonista.
A direção de Faroeste Caboclo é de René Sampaio e a produção é da Gávea Filmes junto à Globo Filmes. O longa-metragem será rodado em Brasília e ainda não tem data de estreia definida.

segunda-feira, 28 de março de 2011 4e2s5y

Marrequinho: um respeitado filho de Orizona 4d2o6g

Francisco Ricardo de Souza, o Marrequinho, nasceu em Orizona em 14 de outubro de 1940. O artista é um renomado compositor, intérprete e escritor. Em 1957 formou com José Onofre Leite (Marreco), a dupla "Marreco e Marrequinho". Gravaram na RCA VICTOR três discos de 78 rotações:  1) Nossa Verdade e ado de um Boêmio; 2) Tempo de Careiro e Tortura do Remorso; 3) Paraguaia da Fronteira e Estrada da Amargura. A dupla foi desfeita em 1961. Em 1961 Marrequinho formou dupla com Olídio Machado (Nuvem Negra). A dupla gravou um compacto duplo com quatro músicas na gravadora Áudio Fidelity: Ergam as Taças, Meu Tormento, Adeus á Boemia e Se a Lua Contasse. A dupla foi desfeita em 1963.

Marreco e Marrequinho (1957).
Em 1964 Marrequinho formou dupla com Waldivino Rodrigues da Paz (Silvan). Surge no cenário artístico “Marrequinho e Silvan”. Gravaram um LP contendo 12 músicas pela gravadora Califórnia. Em 1967 Marrequinho grava um LP intitulado “Jardim de Amor” com Venancinho & Nhozinho (Trio da Vitória) na gravadora Califórnia. Permaneceram juntos até 1969, quando Marrequinho decidiu encerrar definitivamente sua carreira de intérprete, dedicando-se exclusivamente á compor músicas. Além de Ubirajara Moreira e Ronaldo Adriano, Marrequinho teve como parceiro de composição o Odaés Rosa em dezenas e dezenas de músicas, durante mais de meio século exercendo sua Arte de compor músicas sertanejas. A composição de Marrequinho e Ronaldo Adriano “Pranto do Adeus” foi regravada pelo maior cantor de serestas do Brasil, Carlos José e tornou-se sucesso em todo o território nacional. Música executada até hoje, depois de 45 anos após ter sido gravada pelo referido cantor. Essa música já foi regravada até os dias de hoje por vários intérpretes diferentes, tais como: Gilberto e Gilmar, Marcio França, Lindomar Castilho, Chico Rey e Paraná, Pedro Jorge etc.
Mais de 150 composições de Marrequinho foram gravadas por artistas sertanejos tanto de Goiás quanto de São Paulo e de outros Estados do Brasil. Por exemplo: Trio da Vitória (Meu Erro – Falso Amigo – Mil Mulheres – Amor Volúvel, músicas compostas em parceria com outro famoso compositor goiano Ubirajara Moreira), Sinval e Dalmy (Pranto do Adeus – Noite de Chuva – Confissão e muitas outras), Osmano e Manito (Loucos Poetas – Esta Noite Sonhei Contigo ((parceria com Ronaldo Adriano)) – Miragem – Flor Mineira e outras), Silveira e Silveirinha (Três Noites, Meu Violão, Cruel Amargura etc.). Belmonte e Amarai, Lindomar Castilho, Zé Vidal e Vidalzinho, Creone e Barreirito, Amilton Lelo, Bandeirinha e Goianinha, Duduca e Dalvan, Poeta e Trovador, Pedro Bento & Zé da Estrada. Trio Parada Dura, Mato Grosso e Mathias, Zilo e Zalo e muitos outros.
Em 2005 Marrequinho recebeu da Agência Goiana de Cultura Pedro Ludovico Teixeira (Agepel) significativa homenagem com o lançamento de um álbum formado por um CD - Livro. No livro constam traços da jornada artística do homenageado alem de uma farta quantidade de comentários feitos por artistas famosos, de vários segmentos; radialistas, apresentadores, jornalistas escritores e de muita gente famosa ligada ao meio sertanejo, iradores do Marrequinho. No disco (CD) foram gravadas 20 (Vinte) músicas de Autoria de Marrequinho, com parceiros diversos, interpretadas por gente de reconhecido valor na qualidade interpretativa, nomes irados e respeitados á nível nacional que se ofereceram voluntariamente para que fosse prestada uma homenagem a quem dedicou grande parte da sua vida á valorização, ao prosseguimento e ao aperfeiçoamento da música sertaneja. O lançamento do CD “MARREQUINHO – UMA VIDA, UMA HISTÓRIA” aconteceu em Pirenópolis–GO. no grande Palco do Rio, como parte do tradicional evento Canto da Primavera de 2005 e foi prestigiado por uma multidão de 30 mil expectadores, conforme estimativa da Polícia Militar. Foi um mega espetáculo. 
Em 2008, a Secretaria Municipal de Cultura, Órgão da Prefeitura Municipal de Goiânia homegeia o compositor, com o lançamento do CD “MARREQUINHO – 50 ANOS DE MÚSICA” (1958 a 2008) Em 2010 o artista lançou o livro "Marrequinho: Menino de Campo Formoso" documentário autobiográfico. (Saiba mais clicando aqui).