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quarta-feira, 22 de fevereiro de 2023 6g3w3

Enchente provocou grandes danos em Orizona em 1957 e outras histórias mais d336s

Apesar da negação recorrente daqueles que não acreditam em aquecimento global, se tivermos a capacidade de observar com atenção os fenômenos ao longo do tempo, fica evidente que as mudanças climáticas são reais.
Apesar de os fenômenos atmosféricos não poderem ser precisamente medidos no ado, como se faz nos dias atuais, as pessoas com mais idade, com capacidade de observação e comparação podiam fazer projeções do que aconteceria nos próximos dias, estações do ano e até anos seguintes.
Em cada região, conhecemos histórias de pessoas e grupos que fizeram ou fazem esse trabalho, como os profetas da chuva, que buscam fazer previsões inclusive levando em conta as mudanças climáticas.
Se a setenta anos era possível prever uma chuva de 100 anos (a maior), de 50, de 20, de 10, ou a tradicional “enchente de São José”, no final do Verão, que as pessoas mais experientes faziam com certa credibilidade e o tempo de retorno de chuvas, enchentes, secas, etc., e era confiável. Hoje podemos confiar cada vez menos na eficiência das previsões. Uma precipitação de 683 mm no sábado de Carnaval de 2023 em São Sebastião-SP seria improvável mesmo para os equipamentos mais sofisticados de previsão.
Uma criança ou adolescente não conseguiria atuar como profeta do clima e fazer comparações empíricas através de fenômenos naturais ao longo de sua vida, como faz um ancião da Caatinga, Cerrado ou Pampa, pois não possui parâmetros de tempo suficientes para comparação.
E o próprio comportamento da natureza é suficiente para indicar os riscos da seca e da fome. O genial Graciliano Ramos, em “Vidas Secas” (1938), retrata o medo de Fabiano e principalmente de Sinhá Vitória com a chegada das aves de arribação (aves que deslocam em grandes grupos geralmente em busca de alimento).
Vinham em bandos, arranchavam-se nas árvores da beira do rio, descansavam, bebiam e, como em redor não havia comida, seguiam viagem para o sul. O casal agoniado sonhava desgraças. O sol chupava os poços, e aquelas excomungadas levavam o resto da água, queriam matar o gado.
Sinha Vitória falou assim, mas Fabiano resmungou, franziu a testa, achando a frase extravagante. Aves matarem bois e cabras, que lembrança! Olhou a mulher, desconfiado, julgou que ela estivesse tresvariando. Foi sentar-se no banco do copiar, examinou o céu limpo, cheio de claridades de mau agouro, que a sombra das arribações cortava. Um bicho de penas matar o gado! Provavelmente Sinha Vitória não estava regulando.
As arribações bebiam a água. Bem. O gado curtia sede e morria. Muito bem. As arribações matavam o gado. Estava certo...Talvez a seca não viesse, talvez chovesse. Aqueles malditos bichos é que lhe faziam medo. Procurou esquecê-los. Mas como poderia esquecê-los se estavam ali, voando-lhe em torno da cabeça, agitando-se na lama, empoleirados nos galhos, espalhados no chão, mortos? Se não fossem eles, a seca não existiria. Pelo menos não existiria naquele momento: viria depois, seria mais curta.
Nas décadas de 1970 a 1990, que alguns ecossistemas quase vieram abaixo, principalmente por causa das carvoarias no Cerrado e da colonização da Amazônia, sem esquecer é claro, dos efeitos dos combustíveis não-renováveis mundo afora (o maior mal), começamos a ouvir pelo rádio e TV as explicações sobre ‘El Niño’ e ‘La Niña’ e aquilo me trazia preocupações.
Na década de 1990, diziam que o El Niño (o menino) vinha de sete em sete anos para encontrar com La Niña (a menina). Ambos são fenômenos atmosféricos que impactam de forma significativa nas condições climáticas. El Niño é o aumento das temperaturas do oceano Pacífico em sua porção equatorial. La Niña, pelo contrário, é a redução da temperatura dessas águas.
O El Niño provoca severas secas no Nordeste, Norte e Centro-Oeste. As secas do Sul são intensas no período da La Niña. Enquanto mais ao norte do país, a La Niña favorece as chuvas, no Sul quem proporciona maiores precipitações é o El Niño. No Rio Grande do Sul, Uruguai e nordeste da Argentina, a primeira trouxe a seca nos últimos quatro anos.
Se a história de sete anos na repetição é bíblico, que em um ano tem seca e em outro abundância, com muita chuva, o que vemos ultimamente é o período seco e a sua frequência aumentar no Cerrado goiano de seis para oito meses e as ‘Águas’ serem reduzidas a aproximadamente quatro meses (algo sem retorno).
Porém, não bastando as mudanças na biosfera, vem o aspecto social e político, nunca solucionado e que sempre funcionou como moeda de troca no Brasil. Os casos mais letais são dos milhões que morreram no Nordeste Brasileiro pela seca ao longo dos tempos. A Grande Seca de 1877-1879 matou cerca de 500 mil pessoas e foi narrada em “Os Retirantes” (1879) por José do Patrocínio; e “A Fome” (1890), romance de Rodolfo Teófilo. A seca de 1915, especialmente no Ceará, ficou famosa graças ao “O Quinze” (1930), romance regionalista de Raquel de Queiroz. E no Semi-árido aconteceu também a de 1932, para mais um exemplo. Em todos esses casos, é assustador ver os presidentes e governadores do Ceará comemorando em seus relatórios de gestão o sucesso dos campos de concentração, para onde eram levados os famintos e indigentes da seca.
Mas aconteceram secas mais abrangentes e que atingiram a maior parte do país, como a de 1934-1936. Por outro lado, também importantes ondas de frio no Centro Sul e parte do Norte do país. Se 2022 tivemos alguns dias frios e pontuais, nada pode ser comparado a 1985. Segundo o senhor Jovando Vieira Machado, da região da Firmeza, em Orizona, a geada no Inverno tomava conta de todas as chapadas do interior de Orizona e, posteriormente, toda a vegetação do Cerrado era queimada, pela ação do aumento do volume do gelo nos estômatos, os poros existentes nas folhas das plantas, causando posterior falta de alimentos para os animais.
Períodos de chuvas intensas e mais distribuídas eram comuns. Com isso, córregos e rios eram mais caudalosos. Um caso marcante podemos registrar é do Corumbá. Na época da colonização das bandeiras paulistas, a partir do século XVII, os viajantes impressionavam com o volume do rio. Com o ar dos séculos, foi reduzindo a vazão e hoje, com as usinas hidrelétricas e o desmatamento e assoreamento, nada pode ser comparado com aquele período.
Com o ar dos tempos, as ocorrências climáticas tornam-se tragédias por conta da ocupação humana, ocupação na maioria das vezes irregular. É o caso das enchentes em Caraguatatuba, em março de 1967, onde foram registradas 436 mortes, e na serra fluminense em janeiro de 2011, que causou a morte de 918 pessoas. Em 2023, várias enchentes pontuais provocam fatos calamitosos em regiões pontuais de Santa Catarina, São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Espírito Santo, Goiás, Bahia e Pernambuco, além de outros. Sem planejamento urbano e com predomínio de cinturões de pobreza nessas áreas, o problema fica recorrente e todo ano temos que fazer a contagem de corpos, presenciar a quebra de barreiras e o soterramento de casas.
Outro exemplo de grandes chuvas, semelhantes a esse verão, foi em 1957, mas com proporções bem maiores. Na época, a situação ficou muito grave no espaço territorial entre Ipameri e Vianópolis. No Jornal de Notícias, de Goiânia, foi publicada uma matéria intitulada “Urgentes Reivindicações de Cristianópolis e Orizona Pleiteadas por Joviano Rincon” na edição 174, página 6, de julho/1957.
O jornal falava da situação de calamidade pública, destruindo inúmeras partes e barragens, prejudicando não só a comunicação, mas afetando as rotinas das pessoas. O deputado Joviano, como representante da região intercedeu na Assembleia Legislativa em defesa dos interesses dos municípios. Para isso, a Assembleia Legislativa concedeu emendas de Cr$ 300.000,00 para Cristianópolis (reconstrução da barragem da empresa Força e Luz) e Cr$ 150.000,00 (reconstrução das pontes dos Marcelos, Montes Claros e de Pedra no rio Piracanjuba).
No início da década de 1980 (1982-1983), uma tempestade marcante provocou grandes destruições na cidade de Orizona. A rodoviária, recém-inaugurada, teve a sua estrutura danificada. Outro caso grave foi em janeiro de 2005, quando no primeiro mês de mandato do prefeito Itamar Dias Teixeira, uma verdadeira tromba d'água provocou muitos estragos nas margens do ribeirão Santa Bárbara, provocando destruição em casas de moradia, clubes, empreendimentos e pontes.
Quando o assunto é meio ambiente, quase ninguém se responsabiliza. Se eu for entrevistar um prefeito goiano da época das carvoarias, irá defender com veemência que aquilo que aconteceu foi grandioso para o desenvolvimento local e regional. Se falar com um médio produtor de soja, dirá que não é responsável pelos problemas ambientais, pois a terra já tinha sido explorada antes. Um pequeno ou médio produtor de leite dirá que a sua atividade quase não possui impactos ambientais. Um morador da cidade, que sai diariamente para o trabalho queimando combustíveis fósseis, também terá dificuldade de aceitar a sua condição e talvez acuse a indústria, o agronegócio e a mineração pelo grande problema do milênio.
Terá inclusive aqueles que sequer acreditarão que enfrentamos problemas ambientais sérios e aquecimento global e mudanças climáticas. Enquanto ninguém se comprometer, nada poderá ser feito e as tentativas de contenção dos problemas, já tardias, serão nulas.

ANSELMO PEREIRA DE LIMA

Alterado em 22/02/2023 às 08:57h.

terça-feira, 14 de fevereiro de 2023 3o4u6

Polícia atua contra 14 garimpos ilegais em Goiás; região entre Pires do Rio e Orizona é a mais sensível m2bg

No momento atual, não faz sentido para os governos e autoridades policiais e da justiça, agirem contra o garimpo em regiões específicas, como tem sido no território Yanomami, e não o fazer em outras regiões do país, onde o problema aparece em menor escala.
Não é de hoje que o Estado de Goiás vem chamando a atenção de garimpeiros ilegais, que têm migrado de estados nordestinos, assim como do Pará e Tocantins, em busca de ouro. Segundo o comandante do Batalhão Ambiental da Polícia Militar, tenente-coronel Geraldo Pascoal, apenas em 2022, a corporação destruiu 14 embarcações usadas para extrair o metal dos rios, além de prender 27 pessoas. a região que abrange o rio Corumbá, entre Orizona e Pires do Rio, é uma em que a ação tem sido mais recorrente, principalmente nos últimos três anos. Basta a Polícia Militar ou Polícia Federal agir, apreendendo garimpeiros e destruindo balsas, barcos e equipamentos, para que em alguns meses, tudo volte ao que era antes e os exploradores ilegais retornem.
É muito fácil garimpar, pois o local é propício, eles ficam no meio do mato. Quando os garimpeiros veem a gente chegar, geralmente, eles fogem pelo rio nadando. É surpreendente os locais em que eles colocam máquinas, temos que destruir porque não dá para remover”, explicou Pascoal ao Diário do Estado de Goiás.
O militar explica ainda que a ação de garimpeiros ilegais é prejudicial à natureza e à segurança pública. Isso porque, com a movimentação de ouro, a violência em cidades pacatas aumenta, assim como a prostituição e o tráfico de drogas. Crimes como estupro e homicídio também acontecem com mais frequência, de acordo com Pascoal.
O uso do mercúrio, que é o produto que eles usam para separar o ouro, prejudicada o meio ambiente. O produtor é extremamente tóxico e acaba contaminando a água e os peixes”, explica.
Pascoal afirma que o combate ao garimpo ilegal é árdua, visto que os barcos ficam em locais de difícil o até mesmo para canoas. Os criminosos, inclusive, também usam o ambiente para fugir da polícia quando são denunciados, movendo a bolsa rio acima ou rio abaixo.
Para localizar os pontos de extração de minérios, a corporação conta com a ajuda de denúncias e fiscalização. Em determinados pontos, os militares precisam andar 20 km dentro dos rios para chegar ao destino.
“Os garimpeiros ameaçam fazendeiros para invadir a terra deles. Geralmente as pessoas que trabalham nas balsas são presas, mas os donos não. Eles são encaminhados à Polícia Federal, visto que é um crime de responsabilidade da União”, concluiu.
Mais informações no Diário do Estado de Goiás.

Foto: Divulgação/ Polícia Militar.

Comunidade do Santana promove dia de campo sobre implantação de Corredores Agroecológicos 1z5f2e

Neste sábado (11) aconteceu dia de campo com Demonstração de Corredor Agroecológico na Fazenda Santana, Vianópolis-GO, de propriedade da família do Flávio Henrique e Rosângela Aparecida. O tema foi “Importância da diversidade para a vida do solo”.
Foi realizado no período da manhã e teve a organização da Embrapa Arroz e Feijão, Embrapa Cerrados, Movimento Camponês Popular (M) e Projeto Rural Sustentável. Os parceiros locais foram a Associação Estadual de Agroecologia de Goiás (AESAGO) e Escola Família Agrícola de Orizona (EFAORI).
Moradores de comunidades próximas, como Caraíba, Taquaral do Meio, Taquaral de Cima (municípios de de Orizona e Vianópolis) e Santana (municípios de Orizona e Vianópolis) se fizeram presentes no evento demonstrativo de tecnologias. A EFAORI também participou com representantes de todas as turmas de estudantes, as monitoras Michelle Pantaleão e Aparecida Fonseca e o presidente do Centro Social Rural de Orizona, o agricultor José Geraldo Pereira.

Projeto Rural Sustentável (PRS) Cerrado:
Nesta terça-feira (14/02), o dia de campo aconteceu na propriedade de Realino Lopes e Iná de Cubas, na fazenda Taquaral de Cima, em Orizona. O projeto abrange os Estados de Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul e é financiado por Cooperação Técnica aprovada pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) com recursos oriundos do Financiamento Internacional do Clima do Governo do Reino Unido, tendo o Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA) como beneficiário institucional. O Instituto Brasileiro de Desenvolvimento e Sustentabilidade (IABS) é o responsável pela execução e istração do projeto, a Embrapa é a responsável pela coordenação científica e a Associação Rede ILPF pelo apoio técnico.

Foto: EFAORI.

sexta-feira, 27 de janeiro de 2023 3sc1

ASCAMARO apresenta relatório sobre as atividades desenvolvidas em 2022 173i5v

Entre os anos de 2001 e 2004, durante a gestão do prefeito João Bosco Mesquita e do secretário municipal de Agricultura e Meio Ambiente Sebastião Fernandes de Oliveira (Curraleiro), integrei o Conselho Municipal de Meio Ambiente, que foi instituído naquela época.
Um de nossos desejos, mas que era difícil do ponto de vista financeiro, era a instalação de uma infraestrutura para coleta seletiva de materiais recicláveis e permitir que uma instituição da sociedade civil, como uma cooperativa, pudesse operacionalizar esse serviço. Nunca seguiu em frente.
Mais recentemente, de forma autônoma, a Associação dos Catadores de Materiais Recicláveis de Orizona (ASCAMARO), que formalizou o trabalho de trabalhadores que atuavam há mais de vinte anos e que foi formalizada de forma independente, começou a operar na área do lixão. Nos mais de dez anos, atuou da forma que podia, que era viável, mas desenvolvendo o trabalho necessário e que servia de fonte de renda aos integrantes.
Orizona é conhecida como berço do associativismo. Na verdade não é. É por outro lado, local de experiências associativas bem sucedidas. E com a ASCAMARO não é diferente. Além de geradora de trabalho e renda, tem um papel ambiental muito relevante e para além do que é propósito cotidiano, realiza por exemplo a proteção e o cuidado dos animais que vivem no local de atuação.
E em suas redes sociais, a ASCAMARO divulgou, através do seu presidente Ronaldo Alves Ferreira, um pouco do que de mais importante aconteceu no ano de 2022. Muitas ações não são rentáveis para a associação e seus membros, mas o fazem por necessidade. Siga o texto.
"Viemos mostrar o resultado de muito esforço e dedicação em prol do nosso município, prestando conta do nosso serviço realizado em 2022!! Juntamente com a empresa que coleta pneus a Ecofloor, retiramos 32 toneladas de pneus do meio ambiente, esse trabalho dos pneus é feito sem nenhum ganho para os associados da ASCAMARO, mais sabemos o quanto faz bem para o meio ambiente! Também juntamente com a empresa Sebo Hidrolândia, entregamos 25 toneladas de ossos, Isso por que antes esse material era jogado em buracos e não era reciclado, hoje já conseguimos fazer diferente!! E juntamente com a empresa Plaspel Reciclagem, retiramos 117.000 toneladas de papelão,126.000 toneladas de plásticos (pet, sacolas plásticas, vidros de produtos de limpeza, lona e muito mais) e 97.000 toneladas de sucatas! Isso ajudando o meio ambiente sempre! E com esse nosso trabalho a gente ajuda também a secretaria de meio ambiente Semma Orizona a pontuar no ICMS Ecológico!! para todos entenderem melhor oque é o ICMS Ecológico, ele é um mecanismo tributário que possibilita aos municípios o a parcelas de recursos maiores do que aquelas que já tem direito!"

ANSELMO PEREIRA DE LIMA

sexta-feira, 20 de janeiro de 2023 y3k51

PF cumpre busca e apreensão contra suspeitos de garimpo ilegal em Orizona 586b3c

Uma operação da Polícia Federal nesta sexta-feira (20/01) cumpriu em Catalão, dois mandados de busca e apreensão contra suspeitos de garimpo ilegal no rio Corumbá, em Orizona. Os crimes investigados na Operação Fugitivos são de lavra garimpeira e usurpação do patrimônio da União.
Dez policiais federais participaram da operação, um desdobramento da constatação por parte da Polícia Militar em março/2022, da existência dos garimpos ilegais. Em caso de condenação, as penas dos suspeitos podem chegar a seis anos de detenção e multas.
As operações contra o garimpo ilegal no rio Corumbá, entre os municípios de Orizona e Pires do Rio tem sido recorrentes, mas como não há solução para os casos, o imbróglio e a ilegalidade continuam.

As informações são do jornal O Popular.

quinta-feira, 19 de janeiro de 2023 3a5j3v

Suspeito de explorar ilegalmente madeira para produção de carvão é preso em Orizona 4h2455

A Polícia Civil do Estado de Goiás, por meio da equipe da Delegacia de Polícia de Orizona, em ação conjunta com a Semad e a Semma do município, no bojo dos desdobramentos da Operação Falsa Simetria, deflagrada em agosto de 2022 com o escopo de apurar a confecção e uso de licenças ambientais falsas no município, efetuou, no dia 17 de janeiro, a prisão em flagrante de um suspeito de 48 anos, em razão da prática, em tese, do crime previsto no art. 45, da Lei 9.605/98, em continuidade delitiva.
De acordo com as investigações, a despeito da ciência do proprietário a respeito da falsidade material das licenças ambientais outrora emitidas, ele realizou a supressão de vegetação e de árvores em Área de Reserva Legal, além do corte e transformação de madeira de lei em carvão (atividade de carvoaria). No local, foram encontrados 12 fornos recém operados – sete deles cheios de carvão – e 60 metros cúbicos de madeira preparada para a queima.
Em razão das circunstâncias do caso concreto e da continuidade delitiva verificada pelas diligências empreendidas, foi lavrado auto de prisão em flagrante, conforme acima e, no âmbito istrativo, instaurado procedimento pela Semad, que ficou multa de aproximadamente R$ 60 mil.

Texto e imagem: Polícia Civil/GO.

terça-feira, 20 de julho de 2021 565m4r

Os efeitos das Queimadas no Município de Orizona e as Necessidades de Iniciativas das Autoridades Locais 3v1f5q

A cada ano que se a, aumenta o período seco e a intensidade das temperaturas e baixa umidade, especialmente no final o ciclo. Na nossa região, onde se predomina o Cerrado, não há quatro estações bem definidas. É afirmado por estudiosos que de novembro a abril se predomina a estação úmida e de maio a outubro, a estação seca, sendo que esses fenômenos se intensificam especialmente a partir de agosto.
Na região central brasileira, especialmente a de Cerrado, surgem as queimadas (queimadas surgem nessa época também com muita frequência nos biomas Pantanal, Mata Atlântica e Amazônia). Nestas últimas semanas, tivemos notícia no Pantanal Sul-mato-grossense e no Parque Nacional das Emas, no sudoeste de Goiás, além de amplas áreas urbanas e rurais da região.
Segundo Denise Maria Sette (2005), nas últimas décadas, especialmente pelas alterações climáticas, o início da estação seca é antecipado em um a dois meses no Sul (março-abril), enquanto que no extremo Norte o verão amazônico só se inicia entre os meses de maio a junho. Nas regiões centrais, ficam numa posição intermediária.
Com o agravamento do cenário a partir de agosto, na nossa região, onde abrange o município de Orizona, as queimadas parecem brotar de dentro da terra, seja de forma espontânea, por desleixo, má fé ou mesmo aplicada em forma de limpeza arcaica do solo, tanto na cidade (limpeza de lotes e áreas desocupadas) quanto no campo. O certo é que esses acontecimentos são bastante destrutivos.
Há cerca de três ou quatro anos, numa ocasião que chegava para o turno da tarde no meu trabalho na Escola Família Agrícola de Orizona (EFAORI), soube que um motociclista jogara uma bituca de cigarro no trevo e o fogo tinha alastrado rapidamente, causando um “senhor” incêndio, com ameaças e destruição em algumas chácaras. Nenhum grande esforço foi suficiente. A ação dos estudantes, dos moradores, os servidores da Prefeitura não conseguiram impedir o avanço do fogo e o máximo que conseguiram foi desviar o caminho da queimada, não evitando os prejuízos materiais. O fogo se dirigiu rumo ao por do Sol e somado a uma segunda queimada, saltou a GO-330.
No ano seguinte, um novo incêndio próximo ao córrego do Gato Preto e ribeirão Santa Bárbara provocou enormes prejuízos na região toda e chegou até a região do Morro Alto, próximo a Ubatã. Em todos os anos, notícias de queimadas graves se repetem pelo município. Em 2020, provocaram grandes perdas na região de Firmeza e na margem do rio Corumbá. E são apenas novos exemplos, juntados a outros.
Cito esses exemplos para ressaltar que são acontecimentos que provavelmente se repetirão neste ano e nos próximos, caso nada seja feito. Para começo de conversa, as unidades do corpo de bombeiros da região não atuam em áreas rurais e dizem não tem infraestrutura para essas operações de grande porte, a não ser quando houver riscos flagrantes à vida humana. Cabe nesta hora ao poder público municipal reagir e se preparar, em parceria com segmentos produtivos, especialmente aos produtores rurais. São alertas que já fizemos em outros anos.
É hora, por exemplo e sugestão, de ser criado um Comitê emergencial, com a participação dos poderes Executivo (secretarias de Meio Ambiente, Agricultura e Infraestrutura), Legislativo, Ministério Público, Polícias, Sindicatos Rurais, Cooperativas, produtores rurais independentes, se preparando conjuntamente e discutindo quais ações poderão ser tomadas, onde cada um ou o coletivo poderá agir preventivamente ou discutir medidas futuras de contenção.
O poder público poderá auxiliar financeiramente, se houver possibilidades, com apoio aos produtores rurais (se considerarem legalmente e financeiramente viável, com uso de máquinas e equipamentos, no auxílio para a construção de aceiros e limpeza de áreas e os produtores rurais que possuírem máquinas poderão agir da mesma forma, em apoio aos moradores das regiões em que vivem. Poderiam ser criadas brigadas nas diversas regiões do município.
O certo é que ninguém poderá alegar desconhecimento, pois são fatos muito previsíveis de acontecer. Como cidadãos, preocupados com a nossa saúde, segurança e temerosos de prejuízos econômicos, esperamos medidas concretas, sejam essas sugeridas acima ou outras que julgarem mais apropriadas. O certo é que não fazer nada seria uma negligência muito grande.

ANSELMO PEREIRA DE LIMA

quinta-feira, 11 de março de 2021 2j1v3f

A pedido de vereador, secretaria de Meio Ambiente informa sobre procedimentos a tomar no Aterro Sanitário Controlado 3a1l60

DA REDAÇÃO
- Na sessão legislativa do dia 9 de março, o secretário da Câmara Municipal de Orizona, Nagib Issa Duarte (Nagibinho) leu ofício nº 38/2021 de resposta de requerimento do vereador Valdivino de Freitas Lemes (Vino do Bar), enviado pela secretaria municipal de Meio Ambiente, através do secretário Divino José Nunes Borges. Anteriormente, o ofício enviado pela Câmara apresentava requerimento apresentado pelo vereador Vino, a respeito de procedimentos da secretaria em relação ao aterro sanitário controlado do Município.
O secretário respondeu que a secretaria municipal de Meio Ambiente está a par dos acontecimentos no aterro sanitário controlado e informou que medidas para correção e organização estão sendo tomadas:
- Cercamento da área e das vias de o da área controlada;
- Colocação de placas de informação e advertência;
- Organização e manutenção das valas de descarte dos resíduos;
- Medidas para atender os catadores de materiais recicláveis, como a ligação de energia elétrica e água potável;
- Estudo técnico para construção de novo aterro sanitário que atenda os parâmetros da Lei Federal nº 12.305/2021.
Regularização do aterro:
Sobre o cumprimento de regularização do aterro sanitário e controlado, a demanda é antiga e contou inclusive com judicialização. Em 2014, por exemplo, o Ministério Público entrou com ação e o juiz Ricardo de Guimarães e Sousa deu sentença determinando que, no prazo de 30 dias, o município deveria apresentar o projeto para instalação dos depósitos de resíduos sólidos urbanos, hospitalares e industriais perigosos, conforme a necessidade do município.
A regularização do lixão de Orizona foi definida por meio de termo de ajuste de conduta firmado pelo MP-GO com o município em 1997. Contudo, ados sete anos do acordo, o município não havia providenciado a adequação, obrigando o Ministério Público a ingressar com ação civil pública para a execução do termo de ajuste de conduta (TAC), em 2005.
E as demandas continuam, fazendo que ano após ano, as istrações vem protelando e "jogando pra frente", sem solucionar em definitivo essas questões.

Foto: MP-GO/ Comarca de Orizona.

terça-feira, 17 de novembro de 2020 3u3m70

Lançado livro sobre a obra musical de Antônio Baiano durante XV Encontro Regional da ANPED 5x3g6x

DA REDAÇÃO
: Foi lançado na noite desta terça-feira, 17 de novembro, o livro "A Educação Ambiental na formação de Professores da Educação do Campo: em foco as músicas do compositor popular Antônio Baiano" (Kelps, 2020), organizado por Luciene Francisco Vieira e Wender Faleiro. O lançamento aconteceu em sessão virtual, durante o XV Encontro de Pesquisa em Educação da Região Centro-Oeste e Reunião da ANPED, que estão sendo realizadas de 16 a 19 de novembro.
A obra retrata um pouco da biografia de Antônio Baiano e faz reflexões sobre a sua música, contida em dois trabalhos: "Em Canto pela Terra"(1999) e "Horizontes" (2009). O homenageado assistiu a sessão e acompanhou a apresentação feita pela autora Luciene Francisco, responsável por todo o estudo realizado.
Sobre o estudo:
Foi reconhecendo a importância da discussão sobre Educação Ambiental, a partir das letras de um cantor/compositor popular, e considerando que essa é uma questão ainda pouco estudada dentro da academia, que foi realizado o presente estudo. Assim, com essas reminiscências, mesmo que apresentem limites, surge a pergunta: Como as letras das canções de Antônio Baiano discutem as causas ambientais, e qual seu potencial na formação de professores da Educação do Campo? Essa pergunta conduziu ao objetivo geral: analisar o conteúdo e as potencialidades das canções de Antônio Baiano, na promoção de Educação Ambiental na Formação de Professores da Educação do Campo, habilitação em Ciências da Natureza. O livro foi trabalho de Luciene Francisco Vieira e Wender Faleiro, sendo o seu conteúdo objeto de trabalho final de curso de mestrado de Luciene na Universidade Federal de Catalão (UFCat).
Assim, objetivos específicos foram: Identificar os conteúdos de Educação Ambiental presentes nas canções de Antônio Baiano; Avaliar as potencialidades das canções de Antônio Baiano para o processo de ensino-aprendizagem da Educação Ambiental na formação de professores de Ciências da Natureza; Escrever a biografia de Antônio Baiano e suas relações com as causas camponesas, sociais e ambientais; Identificar as formas e as potencialidades da utilização de canções populares no processo de ensino-aprendizagem da Educação Ambiental na formação de professores de Ciências da Natureza.
Os referenciais teóricos foram construídos com base nos estudos do materialismo histórico dialético, Educação Ambiental, movimentos sociais, alienação, luta por terra, paradigma ecológico, análise do
discurso, dentre outros. Valendo-nos, entre outros autores, de Marx (1996), Arroyo (2014), Freire (1987), Loureiro (2003) Capra (1996), Lowy (2013), Konder (2008), além da legislação brasileira sobre Educação Ambiental.
O trabalho está está disponível gratuitamente em e-book neste link.

segunda-feira, 21 de setembro de 2020 w1r4e

Enel troca cerca de mil lâmpadas de moradores da região da Firmeza, em Orizona 1n1p6o

ENEL DISTRIBUIDORA
- O projeto Troca de Lâmpadas, que integra o programa Luz Solidária da Enel Distribuição Goiás, vai trocar cerca de 1 mil lâmpadas de moradores dos arredores da Fazenda Firmeza, em Orizona, nesta segunda (21) e terça-feira (22). Cada cliente poderá realizar a troca de até seis lâmpadas incandescentes ou fluorescentes - exceto modelos tubulares -, que têm alto consumo de energia, por outras de LED, que são até 80% mais econômicas e duram 10 vezes mais que os modelos mais antigos. 
As trocas serão realizadas em parceria com a Associação dos Idosos da Comunidade de Firmeza e Adjacentes, entidade beneficiada pelo Programa Luz Solidária Enel e a Secretaria de Desenvolvimento Social de Goiás (SEDS). Devido ao atual cenário de pandemia, esta edição do projeto funcionará em um novo formato. Representantes da instituição farão contato prévio com seus beneficiados e com moradores do bairro, indicando a data e o horário da ação e realizando o agendamento para as trocas. É importante destacar que além desta medida para evitar aglomeração, os colaboradores envolvidos tomarão todos os cuidados necessários para evitar a propagação do Coronavírus. 
Nos três ciclos já concluídos em Goiás, o Luz Solidária trocou mais de 42 mil lâmpadas ineficientes por lâmpadas LED e beneficiou 141 instituições com mais de R$ 4,8 milhões em doações para o desenvolvimento de projetos sociais voltados para a geração de renda, capacitação, meio ambiente e direitos humanos. 
O programa Luz Solidária Enel é uma iniciativa de sustentabilidade da Enel voltada ao uso inteligente e eficiente da energia elétrica, que permite aos clientes a troca de eletrodomésticos antigos por modelos novos e mais econômicos com 50% de desconto em toda a área de concessão da Enel. A ação está alinhada aos compromissos assumidos pelo Grupo Enel com a Agenda 2030 das Nações Unidas e com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), especialmente com o ODS 7 – Energia Limpa e ível. 
A Enel Distribuição Goiás, subsidiária da multinacional italiana Enel, atende 237 municípios do Estado de Goiás, abrangendo 98,7% do território estadual, com cobertura de uma área de 336.871 km². A Região Metropolitana de Goiânia representa a maior concentração do total de 3 milhões de clientes atendidos pela companhia. A estratégia de atuação da Enel é baseada no seu Plano de Sustentabilidade e nos compromissos assumidos com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Agenda 2030 da ONU.

TEXTO E IMAGENS: Diretoria de Comunicação/ Enel Distribuição Goiás.

quinta-feira, 30 de julho de 2020 5k6x4c

ASCAMARO denuncia que entrada do Aterro Sanitário foi novamente arrombada no último final de semana 423k1r

DA REDAÇÃO - 
Em sua conta no Facebook, a associação agradeceu a disponibilidade dos policiais militares que ali estiveram e lavraram o boletim de ocorrência. Também pediu a toda a população que ajude nessa luta, pois estão fazendo a separação de todo lixo produzido em Orizona, ajudando a trazer esse lixo como matéria-prima novamente e a dar longa vida ao aterro.

Imagem: ASCAMARO/ Via Facebook.

sexta-feira, 3 de abril de 2020 6l5922

É hora de redobrarmos os cuidados para evitar a transmissão da Dengue em nossas cidades 551j3h

DA REDAÇÃO - Faz-se necessário, nesse período que muitas famílias estão reclusas em casa, que redobremos os cuidados e aproveitemos o tempo para fazermos limpeza em seus lotes e na frente dos imóveis. A partir de agora, que se iniciou o outono, os riscos de contaminação pelo vírus transmissor da Dengue aumentam muito.
É a época que tradicionalmente são registrados os maiores números de casos. Nas ultimas semanas, estão frequentes as práticas do chamado "bloqueio" na cidade de Orizona, por parte das equipes do Núcleo de Vigilância Epidemiológica, em decorrência dos casos de Dengue.
Em tempos de Coronavírus, é fundamental nos esforçarmos para combater e/ou prevenir outras viroses, evitando uma sobreposição de problemas de saúde pública. Eis algumas recomendações para combater o Aedes aegypti, transmissor da Dengue, Zika e Chikungunya:
- Não deixe água parada, destruindo os locais onde o mosquito nasce e se desenvolve, evita sua procriação;
- Deixe sempre bem tampados e lave com bucha e sabão as paredes internas de caixas d'água, poços, cacimbas, tambores de água ou tonéis, cisternas, jarras e filtros;
- Não deixe acumular água em pratos de vasos de plantas e xaxins. Coloque areia fina até a borda do pratinho;
- Plantas que possam acumular água devem ser tratadas com água sanitária na proporção de uma colher de sopa para um litro de água, regando no mínimo, duas vezes por semana. Tire sempre a água acumulada nas folhas;
- Não junte vasilhas e utensílios que possam acumular água (tampinha de garrafa, casca de ovo, latinha, saquinho plástico de cigarro, embalagem plástica e de vidro, copo descartável etc.) e guarde garrafas vazias de cabeça para baixo;
- Entregue pneus velhos ao serviço de limpeza urbana, caso precise mantê-los, guarde em local coberto;
- Deixe a tampa do vaso sanitário sempre fechado. Em banheiros pouco usados, dê descarga pelo menos uma vez por semana;
- Retire sempre a água acumulada da bandeja externa da geladeira e lave com água e sabão;
- Sempre que for trocar o garrafão de água mineral, lave bem o e no qual a água fica acumulada;
- Mantenha sempre limpo: lagos, cascatas e espelhos d'água decorativos. Crie peixes nesses locais, eles se alimentam das larvas dos mosquitos;
- Lave e troque a água dos bebedouros de aves e animais no mínimo uma vez por semana;
- Limpe frequentemente as calhas e a laje das casas, coloque areia nos cacos de vidro no muro que possam acumular água;
- Mantenha a água da piscina sempre tratada com cloro e limpe-a uma vez por semana. Se não for usá-la, evite cobrir com lonas ou plásticos;
- Mantenha o quintal limpo, recolhendo o lixo e detritos em volta das casas, limpando os latões e mantendo as lixeiras tampadas. Não jogue lixo em terrenos baldios, construções e praças. Chame a limpeza urbana quando necessário;
- Permita sempre o o do agente de controle de zoonoses em sua residência ou estabelecimento comercial.

quarta-feira, 18 de março de 2020 2i1q3

Projeto Ser Natureza, do MP-GO, terá ação pontual em Orizona 2i1371

DO MP/GO - A redução de danos ambientais decorrentes da atividade agropecuária em Orizona será buscada em ação pontual do Ser Natureza do Ministério Público de Goiás (MP-GO) na comarca, visando à proteção de, inicialmente, 02 dos mais de 20 afluentes do Ribeirão Santa Bárbara, manancial de abastecimento público da cidade.
Na semana ada, o promotor de Justiça Lucas César Costa Ferreira promoveu reunião com parceiros já consolidados em auxílio ao projeto, tais como Emater e Saneago, representados respectivamente pelos profissionais do escritório central Leo Lince do Carmo Almeida e Luciene Ferreira e do escritório local, José Pereira de Lima; e os técnicos da Saneago Giselle Lemes Costa e Paulo Rogério Oliveira. Pela Prefeitura de Orizona compareceram o secretário de Meio Ambiente de Orizona, Carlos Antunes de Oliveira, o gestor ambiental Gustavo Pires e a engenheira ambiental Aline Aparecida Machado, também lotados naquela pasta.
O encontro, coordenado pelo promotor de Justiça Lucas César Costa Ferreira teve assessoramento das analistas Adriane Oliveira Chagas e Maria José Ferreira Soares e da assessora jurídica Gabriella Parrode, da Coordenadoria de Assessoramento à Autocomposição Extrajudicial (CAEJ), e contou com apoio de Marcelo Caetano e Pedro Henrique Vieira, da equipe da promotoria.
A reunião serviu para expor os objetivos do projeto Ser Natureza e sua aplicação em ações pontuais como as delimitadas pela comunidade local. Assim, o grupo definiu a necessidade de verificação da situação atual das áreas de preservação permanente dos Córregos a Três Barros e Balduíno, afluentes do Ribeirão Santa Bárbara, que cortam as propriedades de José Humberto e João Nazareno, assim como a identificação dos demais fazendeiros lindeiros aos cursos d’água.
Essa tarefa será feita simultaneamente, coordenada pelo secretário de Meio Ambiente e pela engenheira do órgão, e em conjunto com os técnicos da Emater e Saneago. O mapa completo das nascentes importantes para o abastecimento deve ser buscado na Saneago Regional para complementação dos dados. Um relatório final deverá ser apresentado em meados de maio, conforme acordado na reunião. 


Cristiani Honório / Assessoria de Comunicação Social do MP-GO - Fotos: Acervo da CAEJ.

terça-feira, 17 de março de 2020 536t6n

Operação Predador combate a pesca predatória e apreende equipamentos em Orizona 544k1k

DA POLÍCIA CIVIL/GO - As Polícias Civil e Militar de Goiás (através das equipes da Delegacias de Polícia de Orizona, Pires do Rio e Santa Cruz; do GPT e Patrulha Rural do 11° BPM de Pires do Rio e do BPM Ambiental da 3ª Cia. PM de Caldas Novas) deflagraram, na última sexta-feira (13), a Operação Predador, quando foi dado cumprimento a mandado de busca e apreensão em propriedade rural no município de Orizona.
Segundo a investigação, no local estaria ocorrendo possível prática de crimes ambientais, como pesca predatória, caça ilegal, presença de armas de fogo e extração ilegal de minérios.
Durante as diligências, foram apreendidos diversos objetos, dentre eles um maçarico e duas baterias, material usado em garimpo, além de uma base artesanal para confecção de armadilha – “trabuco” caseiro, disparada por mecanismo de arame – e diversos petrechos para pesca predatória: 21 unidades de redes, uma tarrafa e um espinhel, que foram recolhidos pelas forças de segurança para fins de destruição.
Encerrada a operação, o cumprimento foi comunicado ao juízo de Orizona, sendo que os objetos apreendidos servirão para instruir inquérito policial em andamento, no qual os suspeitos serão individualizados e indiciados oportunamente, sendo que as diligências também têm como objetivo levar mais segurança à população rural do município.

sexta-feira, 6 de março de 2020 4y5342

Atendendo a solicitação da ASCAMARO, Prefeitura modifica horário de funcionamento do Aterro Sanitário 441n55

DA PREFEITURA DE ORIZONA - O prefeito municipal de Orizona, Joaquim Marçal, acompanhado do presidente da  Associação dos Catadores de Materiais Recicláveis de Orizona (ASCAMARO), Ronaldo Ferreira, comentam sobre o novo horário de funcionamento do aterro sanitário e pede compreensão de todos.
As famílias associadas a ASCAMARO, realizam durante o dia a separação de todo o lixo reciclável que chega ao aterro, e estava acontecendo de durante a noite o material separado ser roubado. Desta forma, foi instalada uma porteira que inclusive conta com uma câmera de segurança.
Joaquim Marçal disse que não há nada de excepcional nesta normatização, uma vez que é a prática correta e que também acontece em outros municípios. Já Ronaldo Ferreira observou que há muita crítica quanto à organização do aterro, principalmente em redes sociais. Essa reivindicação da associação, prontamente atendida pelo prefeito, visa justamente buscar maior organização e maior controle no uso do espaço. Também orientou para que as pessoas que forem deixar materiais recicláveis, que ao chegarem ao local se informem sobre onde deixar esses materiais.
Ronaldo ainda disse que muito do trabalho dos catadores não dão remuneração, mas o fazem com a preocupação social e ambiental com a cidade. É o caso da coleta de pneus, que visa diminuir os focos do mosquito transmissor da Dengue.
A porteira foi instalada para melhor controle de entrada e saída de pessoas no aterro. O horário de funcionamento do aterro entre segunda e sexta feira é das 07:00 às 18:00 horas e aos sábados das 07:00 às 15:00 horas

Orizona será atendida pelo projeto 'Ser Natureza', do Ministério Público de Goiás 4q3a30


DO MP/GO - O projeto Ser Natureza, do Ministério Público de Goiás (MP-GO), concluiu seu cronograma de atendimento para 2020, o que representará um acréscimo de quase 130% de municípios contemplados pelo programa, ando de 11 municípios atendidos em 2019 para 34 neste ano. A maioria tem por objetivo a recuperação de nascentes e áreas de preservação permanente (APP) de mananciais de abastecimento. O trabalho de ações pontuais incluirá, no entanto, a recuperação de processos erosivos e a extinção de fontes poluidoras.
Atualmente, os municípios atendidos pelo projeto são: Campos Belos, Professor Jamil, Nova Aurora, Jandaia, Pires do Rio, Goiás, Uruaçu e Quirinópolis, enquanto Paranaiguara recebe ação pontual.
Para o primeiro semestre deste ano, estão previstas ações pontuais nas cidades de Cesarina, Uruana, Orizona, Itaguaru e Serranópolis. Seguindo esse mesmo cronograma, entram na modalidade de recuperação de APP os municípios de Goianésia, Vianópolis, Pontalina e São João da Paraúna. No segundo semestre, Trindade e Morro Agudo de Goiás receberão o projeto recuperatório. Leopoldo de Bulhões, Iaciara e Cavalcante contarão com as ações pontuais. Outros municípios já manifestaram interesse no projeto.
Dentro do projeto Ser Natureza de recuperação de APP, o MP-GO assume papel de articulador, mediador de conflitos e fomentador de outras opções na resolução dos problemas ambientais, primando pela via da extrajudicialidade. Outra forma de resolver as questões pela via da extrajudicialidade e autocompositiva é a ação pontual, que ocorre quando a problemática está bem caracterizada e definida no município. Assim, o foco é apenas a negociação entre as partes envolvidas.
A partir da escolha das comarcas com ingresso no programa em 2020, pela Subprocuradoria-Geral de Justiça para Assuntos Institucionais e pela Área de Meio Ambiente e Consumidor do Centro de Apoio Operacional (CAO), a Coordenadoria de Assessoramento à Autocomposição Extrajudicial (Caej) promoveu o planejamento das ações futuras. Num segundo momento, junto com o engenheiro florestal Leo Lince do Carmo Almeida e a engenheira Luciane Silva, do Setor de Agroecologia, da Emater, foram avaliadas as condições dos municípios para elaboração dos projetos técnicos.
A Emater é um dos importantes parceiros do Ser Natureza por ser, em regra, a responsável pela elaboração e execução técnica. O engenheiro explica que, nesse encontro, realizado em 27 de fevereiro, foi feita uma avaliação dos projetos trabalhados anteriormente e o planejamento e estratégias das próximas atividades, dando ênfase às parcerias. “O nosso trabalho sempre é construído com planejamento, ações, metas, valorizando muito as parcerias que estão nesse projeto, da própria Emater às demais instituições como a Saneago, Executivo e legislativo municipais, universidades, entre outras”, reafirma o engenheiro Leo Lince.
O projeto Ser Natureza de Recuperação de área de preservação permanente foi criado institucionalmente em 2008. Desde então, já foi implantado em 23 municípios goianos e tem como linha estratégica contribuir na construção de soluções para a crise hídrica que vem ocorrendo em Goiás desde 2015. Faz parte da metodologia do projeto criar um ambiente favorável à celebração de parcerias, com papéis e responsabilidades acordadas com as instituições envolvidas direta ou indiretamente neste ivo ambiental.
Os parceiros Emater, companhias de abastecimento público (estadual e municipais), Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad), Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), Secretaria de Estado da Cultura (Secult), municípios, produtores rurais e sociedade civil são mobilizados pela Promotoria de Justiça e convidados a se agregarem neste projeto, em virtude da função jurisdicional que desempenham.
O projeto nos municípios é coordenado pelos titulares das promotorias locais. Institucionalmente, é vinculado à Área de Meio Ambiente e Consumidor do Centro de Apoio Operacional e assessorado pela Coordenadoria de Assessoramento à Autocomposição Extrajudicial (Caej), ambos órgãos subordinados à Subprocuradoria-Geral para Assuntos Institucionais do MP-GO.

Texto por Cristiani Honório - Fotos: João Sérgio / Assessoria de Comunicação Social do MP-GO.

sábado, 11 de janeiro de 2020 6cp16

Primeira Estação de Tratamento de Esgoto em um Presídio goiano será inaugurada em Orizona l572z

DA UNIDADE PRISIONAL DE ORIZONA - O projeto de construção da primeira Estação de Tratamento de Esgoto construída em um presídio no Estado de Goiás, é fruto de uma parceria coordenada pelo juiz da comarca Orizona, Dr. Ricardo de Guimarães e Souza, com apoio do promotor de justiça, Dr. Paulo Penna, Prefeitura Municipal de Orizona e Câmara Municipal de Orizona. Toda obra foi gerida pelo Conselho da Comunidade, através do presidente Dr. Flávio Mesquita e o secretário Fernando Henrique. Parte dos recursos utilizados foram doados pela Igreja Católica, e a construção ficou a cargo da empresa Elevare Engenharia, com projeto da empresa Resistrat.
A inédita Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) da Unidade Prisional de Orizona custou aproximadamente R$ 90.000,00 (noventa mil reais), e foi construída com mão de obra dos presos, propiciando a redução dos gastos. Atualmente a ETE se encontra em fase de testes, sendo operada pelos presos,  e sua inauguração ocorrerá no final do mês de janeiro.
O diretor da Unidade Prisional de Orizona, Policial Penal Fabrício Bonfim, destacou o fato de ser a primeira unidade prisional do estado de Goiás a construir uma Estação de Tratamento de Esgoto, com um custo viável, servindo de modelo para todo Brasil, onde a água tratada será reutilizada em uma grande horta comunitária, preservando e respeitando o meio ambiente.

quarta-feira, 27 de novembro de 2019 584e2h

Municípios da região são os mais infestados por Javali no Estado de Goiás 2ep6l

JORNAL OPÇÃO - O Conselho Regional de Medicina Veterinária de Goiás (CRMV-GO) manifestou-se sobre a infestação de javalis no Estado. Segundo o conselho, estima-se que a espécie esteja presente em 61 dos 246 municípios goianos. As cidades goianas mais infestadas são: São Miguel do a Quatro, Orizona, Vianópolis, Leopoldo de Bulhões e Gameleiras.
Nesta região, mais de 150 nascentes foram destruídas nos últimos dois anos e produtores chegaram a perder toda a plantação devido aos ataques dos javaporcos. O assunto foi tema de debate no “1° Seminário sobre Javalis: a análise do invasor”, realizado em Goiânia por iniciativa do iniciativa da Comissão de Animais Selvagens e Meio Ambiente do CRMV-GO.
O javali é uma espécie exótica invasora trazida da Europa no início do século 20. Atualmente, é considerado uma das 100 piores espécies exóticas invasoras do mundo, ao proliferar e expandir rapidamente em diversas regiões, pois não tem predador natural no país.
No Brasil, a população de javalis cresce exponencialmente, de 5% a 15% ao ano, concentrando nas regiões Sul, Centro-Oeste e Sudeste. Esse aumento do número de javalis e, consequente expansão territorial, devem resultar em convívio com a população das periferias das cidades, pois esses animais também vivem à procura de resíduos que os alimente.
De acordo com o CRMV-GO, os javalis causam danos à fauna, diminuindo a biodiversidade, à flora, gerando grandes perdas nas lavouras de milho e de soja, desencadeiam o assoreamento de cursos de água e processos de erosão do solo.
Além disso, representam um grave risco sanitário para a atividade pecuária e riscos à saúde pública devido às várias zoonoses que esses animais veiculam, como hepatite tipo “E”, febre hemorrágica de Crimeia-Congo, peste suína clássica, febre aftosa, leptospirose, tuberculose, entre outras, como ressaltou a presidente da Comissão de Animais Selvagens e Meio Ambiente, Luana Rodrigues Borboleta.
A programação do evento abordou desde a biologia e comportamento da espécie, para entender o motivo desse animal ser considerado uma praga, a temas como caça estratégica. O seminário teve o apoio institucional do Ministério Público do Estado de Goiás (CAOMA MP-GO), Agrodefesa, Associação Goiana de Suinocultores (AGS), IBAMA, Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), Associação Nacional de Caça e Conservação (ANCC), Instituto Chico Mendes (ICMBio), Escola de Veterinária e Zootecnia da UFG e Exército Brasileiro.

quarta-feira, 14 de agosto de 2019 494e7

Prefeitura de Orizona assina convênio com IF Goiano para realização de castração de cães de nossa cidade 6z1k1m


DA PREFEITURA DE ORIZONA - O prefeito municipal de Orizona, Joaquim Marçal, e o secretário de Meio Ambiente Carlos Antunes de Oliveira, am convênio com o Instituto Federal - Campus Urutaí para que se possa realizar a castração de cães de rua em Orizona. Ainda neste mês a Prefeitura encaminhará para o Instituto Federal a quantidade de 05 cães para realização de teste preliminar, mas o objetivo é de que sejam encaminhados mensalmente entre 15 e 20 cães para realização do procedimento.
Participaram da cerimonia de do convênio o Dr. Wesley José, coordenador do curso de medicina veterinária, Drª Alice Pires, coordenadora do projeto Vet Saúde, Dr. Eduardo Viana, diretor de extensão, Gustavo Pires, gestor ambiental da Prefeitura de Orizona e a veterinária municipal Lais Silva.
A iniciativa estava prevista na lei municipal nº 1.212/2018, sancionada pelo prefeito municipal, que "Institui a Politica Municipal de Controle de Natalidade de Cães e Gatos", ficando proibido o extermínio e abandono de animais domésticos.
Um grupo de trabalho, coordenado pelo promotor de justiça Paulo Eduardo Penna Prado, com a participação de representantes do poder público e da sociedade civil, também está se reunindo desde meados de 2017, quando propam diversas ações neste sentido.

quinta-feira, 4 de julho de 2019 e3060

Queimada no bairro Cinelândia causa muita fumaça e revolta moradores 6bp2m

DA REDAÇÃO - Uma queimada na manhã desta quinta-feira, 04 de julho, em terreno localizado na rua 7, bairro Cinelândia, próximo à nova Creche, causou muito incômodo e revolta nos moradores. O terreno, com cerca de 1 mil metros quadrados, foi tomado pelo fogo e a fumaça invadiu as residências e chegou em outros bairros, como o Nossa Senhora de Fátima e Campo Formoso, a mais de um quilômetro de distância.
Moradores comunicaram a secretaria municipal de Meio Ambiente, que informou que para que tomasse as providências, seria necessário a identificação da autoria do crime ambiental e a apresentação de provas dos responsáveis.
É preciso lembrar que a prática de queimadas é crime e autores poderão ser responsabilizados istrativa (com aplicação de multas) e criminalmente. Também ressaltamos que a limpeza dos terrenos é de responsabilidade dos proprietários. A Prefeitura é responsável apenas pela limpeza dos terrenos públicos.
Vários focos de incêndio foram registrados na cidade de Orizona desde a interrupção do período chuvoso. Neste período de tempo seco e umidade do ar na casa dos 20%, cabe à população ter o bom senso e agir junto para inibir essas práticas criminosas e constranger os autores, uma vez que o que está em jogo é a saúde de cada pessoa e as condições ambientais locais.
Denúncias de crimes ambientais como este poderão ser feitas na Prefeitura Municipal através dos telefones (64) 3474-1491/ 3474-1492 ou na Promotoria de Justiça, no número (64) 3474-1622.