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segunda-feira, 1 de maio de 2023 5f1wh

Batalhão Rural recupera em Rio Quente gado roubado em Orizona q1j6k

A Polícia Militar (PM) prendeu três suspeitos de furto a 24 cabeças de gado bovino, no sábado (29), no município de Rio Quente, na Região Sudeste de Goiás. O crime foi registrado na madrugada da última sexta-feira (28), em Orizona. O rebanho de gado sinepol é avaliado em R$ 136 mil.
Os policiais conseguiram identificar que o caminhão boiadeiro usado na ação estava em Água Limpa. Na tarde de sábado (29/4), as equipes encontraram todo o gado subtraído em uma propriedade rural em Rio Quente.
O rebanho havia sido adquirido com notas de procedência falsa. Todos os animais foram recuperados e devolvidos ao legítimo proprietário e três suspeitos envolvidos no crime foram conduzidos para a delegacia.

Informações e foto: Polícia Militar Goiás.

domingo, 30 de abril de 2023 6a1h8

O dia que Gercino Monteiro escreveu sobre o jornal 'A Roça', de Egerinêo Teixeira 6k3l34

Segundo Victor de Carvalho Ramos[1], quando Egerinêo Teixeira fundou em Campo Formoso (Orizona) nos fins de 1923, o semanário ‘A Roça’, o primeiro da localidade, Gercino Monteiro[2] o saudou em carta publicada no número 02 daquele jornal[3]. Vejamos o teor dessa mensagem:

Egerineu: Recebi teu jornal, o jornal que fundaste para tornar conhecidas as riquezas do município de Campo Formoso, é dizer, as riquezas do nosso grande e desafortunado torrão natal.
Li-o. Mas, li-o com a atenção que merecem todas as obras que saem dos espíritos ainda indenes dos vícios, dos erros e das hipocrisias sociais.
Conheço-te de perto e digo-te que o teu jornal, conforme o afirmou esse outro moço de valor, que é Victor de Carvalho Ramos, há de ser uma válvula por onde se escapem os anseios e os anelos do nosso povo, que clama pela vinda do Progresso, para que a nossa terra culmine entre os Estados quem compõem este país, que vive com a sua moeda desvalorizada, com o cambio a 4,5 e a 5 ½.
Idealismo?
Não.
Eu, como homem prático, desejo que o teu jornal elogie a nossa terra, as suas possibilidades, as suas riquezas. Desejo que ele seja o clarim em cujos sons os de longe ouçam que nesta pátria existe um Estado para o qual a natureza foi pródiga, dando-lhe, dadivosa, riquezas que dormitam há séculos no seu solo e subsolo.
Procura orientar o teu jornal pela trilha que lhe delineaste, “forte como a peroba e livre como o vento”. Este período vale por um programa, nesta época em que a peroba forte é madeira rara e o vento bate contra a muralha das competições, do comodismo e, mais ainda, das ambições...
Não sou psicólogo, nem tenho qualidade para isso. Procuram tê-la os pretenciosos, que alardeando sapiência, possuem um espírito afeito aos limites gizados pela arte de adular.
Os que escrevemos com jornal com independência – tu, alguns outros e eu – temos um ideal: o de sermos úteis à terra comum.
Não creio, porém, que os homens públicos tenham confiança nos que lhes turiferam todos os atos, incondicionalmente...
Eles sabem e que o incenso e a mirra que queimam, hoje em seu benefício, amanhã, quando estiverem carpindo o ostracismo, não se esgotarão em seu favor.
Isso é da história...
Nós cumpriremos o nosso dever. E os outros agindo como agem, cumprirão o seu?

Fonte: CARVALHO RAMOS. Victor de. Letras Goianas – Esbôço Histórico. Goiânia: J. Câmara & Irmãos S/A, 1968. 191p.

Notas:
1. Victor de Carvalho Ramos foi um escritor e jornalista goiano, filho do juiz de direito e escritor baiano Manoel Lopes de Carvalho Ramos (1864-1911), autor do poema épico “Goyania” (1896), escrito em Caiapônia-GO, e de Mariana Fenelon Ramos. Foi irmão do notável escritor Hugo de Carvalho Ramos (1895-1921), autor de “Tropas e Boiadas” (1917), um dos maiores da nossa literatura.

2. Gercino Monteiro Guimarães nasceu em Palmeiras de Goiás em 19 de maio de 1894 e faleceu na Santa Casa de Misericórdia de Goiânia no dia 20 de janeiro de 1948. Foi um escritor brasileiro e um dos membros-fundadores da Academia Goiana de Letras. Era cunhado do professor e historiador Zoroastro Artiaga e sobrinho do jornalista Honestino Guimarães. Era filho de Benedito Monteiro Guimarães e de Joaquina Monteiro Guimarães.

3. Todos os livros citados neste texto e nessas notas tem grande valor histórico e literário e estão disponíveis na Biblioteca Municipal Maurity Silva, no antigo fórum, no centro da cidade de Orizona.

segunda-feira, 3 de abril de 2023 3o3b59

Equatorial Goiás identifica mais de 400 mil clientes que podem se cadastrar na Tarifa Social de Energia Elétrica 46c6c

A Equatorial Goiás realizou um levantamento no mês de março e identificou que mais de 400 mil pessoas estão aptas a receber o benefício do Programa Tarifa Social de Energia Elétrica, mas ainda não se cadastraram. Somente nos três meses de atuação em Goiás, a distribuidora conseguiu aumentar em mais de 41 mil o número de clientes cadastrados a receber o benefício. A previsão é que este incremento injete R$ 9,4 milhões na economia dos municípios goianos durante o ano de 2023. As cidades com o maior número de clientes aptos e não inscritos são: Goiânia, Águas Lindas de Goiás, Aparecida de Goiânia, Luziânia, Anápolis, Rio Verde e Valparaíso de Goiás, respectivamente.
O Tarifa Social é um programa do Governo Federal que concede descontos de até 65% na tarifa de energia. Para se cadastrar ou para manter o benefício é necessário ter o cadastro atualizado no CadÚnico e na distribuidora de energia; renda familiar mensal, por pessoa, menor ou igual a meio salário mínimo nacional; idosos com 65 anos ou mais ou pessoas com deficiência, que recebam o Benefício de Prestação Continuada (BPC); ou família inscrita no CadÚnico com renda mensal de até três salários mínimos, que tenha membro portador de doença ou deficiência.
O programa dá descontos no valor mensal do consumo das famílias beneficiadas. Para quem consome até 30 quilowatts/ hora, a redução é de 65%; de 31 a 100 kWh/ mês, o valor fica 40% menor; de 101 kWh a 220 kWh, a redução é de 10%. Já no caso de famílias indígenas e quilombolas inscritas no CadÚnico, os descontos são maiores, de 100% até o limite de consumo de 50 kWh/mês; de 40% para consumo a partir de 51 kWh/mês; e de 10% para consumo de 101 kWh a 220 kWh.
O gerente comercial da Equatorial Goiás, Jean Gama, destacou que a inclusão no Tarifa Social representa uma importante economia para as famílias. Somente no ano ado foram injetados R$ 106 milhões na receita dos municípios goianos. "Estamos realizando uma série de ações, incentivando os clientes aptos a se cadastrem no benefício. Nos últimos meses, realizamos diversos mutirões de atendimento, em vários municípios, levanto uma van de atendimento móvel e orientando os clientes a se cadastrarem”, ressalta. “Nosso foco é se aproximar cada vez mais das pessoas e facilitar o o, para que esses clientes, que têm direito a uma tarifa mais barata, possam usufruir desse desconto tão importante. Esse benefício é uma oportunidade de destinar os recursos que iriam para o pagamento da conta de energia para outras áreas do orçamento doméstico, como compra de alimentos e outras necessidades básica”, afirma.

Para cadastrar:
Para o cliente checar se já está incluído na Tarifa Social, basta checar se na parte de cima da conta de energia, no espaço Dados da Unidade Consumidora, o campo Classe/Subclasse está preenchido com: Resid. Bx. Renda. Lembrando que a conta não vem zerada, já que na fatura não está incluído somente o consumo de energia, mas pagamento de impostos e iluminação pública, além de outras cobranças eventuais, como parcelamentos, multas ou juros.
Se o cliente não está incluído, mas está enquadrado nos critérios, basta ar um dos canais de atendimento da companhia e apresentar os seguintes dados: número da unidade consumidora (número da instalação que consta na conta de energia), F, RG ou outro documento com foto, e número do NIS ou BPC. Os clientes aptos ao benefício, podem se cadastrar no Programa Tarifa Social, em qualquer uma das agências da Equatorial, espalhadas em todo o Estado, ou pelo Call Center – 0800 062 0196.

Informações: Assessoria de Imprensa do Grupo Equatorial; Foto: Alex Malheiros.

sábado, 1 de abril de 2023 6p1267

Batalhão Rural intercepta furto de gado em Davinópolis 6ay49

Em averiguação juntamente com a Agrodefesa, o Batalhão Rural abordou uma camioneta que transportava 03 cabeças de gado e ao verificar a procedência dos animais, os condutores não souberam de imediato informar a origem do gado.
E através de levantamentos do Batalhão Rural, foi descoberto que, os animais foram vendidos pelo funcionário de uma Fazenda no município de Davinópolis e que o mesmo evadiu da propriedade, os animais furtados foram devolvidos para o proprietário após apresentação dos autores na Delegacia de Policia Civil.

Fonte: Polícia Militar/ Batalhão Rural.

sexta-feira, 24 de março de 2023 96f47

Polícia Militar Rodoviária da região de Catalão combate sequestro em andamento 6p591v

Policiais Militares do 4º Batalhão de Polícia Militar Rodoviária/R, 𝟐ª 𝐂𝐢𝐚/𝐁𝐅𝐅 𝐂𝐚𝐭𝐚𝐥𝐚̃𝐨 em ação: Na manhã desta sexta-feira, 24 de março, uma e𝐪𝐮𝐢𝐩𝐞 𝐝𝐚 𝟐ª 𝐂𝐢𝐚/𝐁𝐅𝐅 𝐂𝐚𝐭𝐚𝐥𝐚̃𝐨 frustrou sequestro em andamento.
Durante abordagens na GO-330, 𝐞𝐪𝐮𝐢𝐩𝐞 𝐯𝐢𝐬𝐮𝐚𝐥𝐢𝐳ou 𝐮𝐦 𝐯𝐞𝐢́𝐜𝐮𝐥𝐨 𝐞𝐦 𝐚𝐥𝐭𝐚 𝐯𝐞𝐥𝐨𝐜𝐢𝐝𝐚𝐝𝐞, que 𝐚𝐨 𝐩𝐚𝐬𝐬𝐚𝐫 𝐩𝐞𝐥𝐨𝐬 𝐩𝐨𝐥𝐢𝐜𝐢𝐚𝐢𝐬 𝐮𝐦𝐚 𝐦𝐮𝐥𝐡𝐞𝐫 𝐪𝐮𝐞 𝐞𝐬𝐭𝐚𝐯𝐚 𝐧𝐨 𝐛𝐚𝐧𝐜𝐨 𝐝𝐨 𝐩𝐚𝐬𝐬𝐚𝐠𝐞𝐢𝐫𝐨 𝐠𝐫𝐢𝐭𝐨𝐮 𝐩𝐨𝐫 𝐬𝐨𝐜𝐨𝐫𝐫𝐨. Diante disso a equipe iniciou acompanhamento e abordou o veículo.
Realizada a abordagem de acordo com o POP específico, vítima liberada e autor conduzido para a Central de Flagrantes de Catalão, onde foi 𝐚𝐮𝐭𝐮𝐚𝐝𝐨 𝐩𝐞𝐥𝐨𝐬 𝐜𝐫𝐢𝐦𝐞𝐬 𝐝𝐞 𝐒𝐞𝐪𝐮𝐞𝐬𝐭𝐫𝐨 𝐞 𝐄𝐦𝐛𝐫𝐢𝐚𝐠𝐮𝐞𝐳 𝐚𝐨 𝐕𝐨𝐥𝐚𝐧𝐭𝐞.

Foto e texto: 4º BPMRV/R.

terça-feira, 21 de março de 2023 5y4n4t

Deputado Cristiano Galindo solicita à Goinfra manutenção em rodovias que cortam Orizona h2pp

O deputado estadual Cristiano Galindo (Solidariedade) apresentou três requerimentos durante a sessão ordinária desta quinta-feira, 16, relativos à manutenção da infraestrutura de três rodovias goianas. Todas as solicitações foram endereçadas ao presidente da Agência Goiana de Infraestrutura e Transportes (Goinfra), Lucas Vissotto.
O primeiro apelo foi apresentado para atender a GO-486, entre a cidade de Orizona e o Distrito de Montes Claros, na mesorregião do Sul goiano. De acordo com os produtores rurais locais, devido às intensas chuvas, a estrada não pavimentada foi danificada e necessita de reparos. Já na segunda demanda, o deputado ressaltou a importância da realização de uma operação tapa-buracos na GO-330, trecho entre Orizona e Pires do Rio, visto que a rodovia recebe constante movimentação de caminhões e veículos pesados.
Por fim, o deputado solicitou serviços para a ciclovia da GO-469, extensão que compreende os municípios de Abadia de Goiás, Trindade e Goianira. O pedido surgiu por populares, que procuraram Galindo requerendo a realização da manutenção da pista com reparos profundos e superficiais na capa asfáltica, além da roçagem e limpeza no trajeto, garantindo assim, segurança aos ciclistas.

Fonte: Gabinete Dep. Cristiano Galindo

terça-feira, 14 de março de 2023 4j5b1t

Caminhão com placa de Orizona se envolve em acidente próximo a Vianópolis 55p2e

Um violento acidente aconteceu no final da manhã desta segunda-feira, 13/03, na Rodovia Vianópolis/ Silvânia, na chamada Baixada da Natália/Baixada do Primo (próximo a lavoura de café). O acidente envolveu um Caminhão transportando ração de gado e um veículo de eio que trafegavam no sentido mesmo sentido(Vianópolis/Silvânia).
De acordo com o pedreiro vianopolino, Cláudio Oliveira, condutor do veículo Fox, de cor preta, placas de Vianópolis, o caminhão perdeu o freio e chocou-se com a traseira de seu veículo que rodou na pista parou em uma cerca de arame. Em seguida, o caminhão Ford Cargo, de cor branca, placas de Orizona, foi para a pista contrária e tombou, tendo a cabine do mesmo ficado bastante avariada.
O motorista do caminhão e seu ajudante, por um milagre, não se feriram, uma vez que a cabine ficou para baixo. Cláudio Oliveira estava indo com seu filho para Goiânia. Felizmente, eles também não se feriram.

As informações e imagem são do Correspondente Vianopolino.

terça-feira, 7 de março de 2023 o5z4n

No mês da mulher, Manoela Barbosa lança nova edição do livro 'Maria da Penha nas Escolas' 3b482a

Na semana em que é celebrado o Dia Internacional da Mulher, a presidente da Comissão de Educação da Assembleia Legislativa de Goiás, a deputada Bia de Lima (PT), promoveu nesta terça-feira pela manhã (07/03), no auditório 2 do Palácio Maguito Vilela, o debate sobre o enfrentamento à violência contra as mulheres com o objetivo de promover discussões que possam culminar em políticas públicas relacionadas a essa temática.
Participaram desse evento, a secretária de Gestão Nacional da Promoção da Igualdade Racial (SNPIR), vinculada ao Ministério da Igualdade Racial, Iêda Leal; a coordenadora do Núcleo Especializado de Defesa da Promoção dos Direitos da Mulher da Defensoria Pública Estadual, Tatiana Bronzato Nogueira; a delegada estadual de Combate à Violência Contra a Mulher, Ana Elisa Gomes; a psicóloga da Gerência de Violências e Acidentes da Secretaria Municipal da Saúde de Goiânia, Cida Alves; a jornalista, escritora e autora do livro "Roda de Saia", Nonô Noleto e a escritora e autora do livro "Maria da Penha nas escolas", Manoela Barbosa, de família orizonense e que nos últimos anos está desenvolvendo importantes ações no município de Orizona, especialmente nas áreas de cultura, educação e debate de gênero e da violência contra a mulher.
“Nesta manhã celebro aqui, juntamente com vocês, a minha vitória. Aprendi a disputar espaço com os homens no campo sindical, onde brigamos muito e trabalhamos representando os profissionais da educação. Durante esses anos compreendi que, para ampliar as possibilidades, precisava caminhar para a política na tentativa de ampliar ainda mais os espaços de discussões, por isso, nossa tarefa aqui é grandiosa”, afirmou a deputada Bia de Lima.
Ao fazer uso da palavra, a representante do Ministério da Igualdade Racial, Iêda Leal, destacou o compromisso do Governo Federal no combate à violência contra a mulher e salientou que também precisamos ter esse mesmo compromisso no âmbito estadual. De acordo com ela, “o que as mulheres mais precisam para fazer cessar esse ciclo são medidas que impeçam a violência de avançar, e ainda, leis para punir exemplarmente os agressores, pois não pode haver retrocesso”.
“Não é possível que a gente e a naturalizar a violência contra a mulher no Brasil, pois os números retratam que estamos vivendo uma verdadeira guerra e os traumas são equivalentes. Esta é uma questão urgente e precisa ser solucionada. O enfrentamento precisa de fato acontecer”, reconheceu a psicóloga Cida Alves.
As escritoras convidadas para o evento: Nonô Noleto e Manoela Barbosa comentaram suas obras e as vivências que influenciaram suas escritas. Noleto destacou que seu livro é composto de 11 histórias, onde cada uma retrata a vida de uma mulher. Já na obra de Barbosa, as histórias em quadrinhos representam a realidade de maneira mais lúdica, permitindo que a temática seja trabalhada ainda na infância e, por isso mesmo, a autora entende que tudo nasceu de uma demanda social.

MARIA DA PENHA NAS ESCOLAS 1:
O livro ‘Maria da Penha nas Escolas’ foi lançado na manhã desta terça-feira , 07, durante debate “Diga não à violência contra Mulheres e Crianças”, na Assembleia Legislativa do Estado de Goiás (Alego). O evento é promovido pela deputada estadual Bia de Lima em parceria com a deputada federal Adriana Accorsi (PT).
Esse é um projeto de Manoela Barbosa com co-roteiro e ilustrações com Lara Damiane. Ele conta a história de Maria da Penha, a farmacêutica brasileira que foi vítima de violência doméstica. A personagem se tornou símbolo da luta em combate à violência contra a mulher e deu nome à sanção da Lei Federal no 11.340/2006, popularmente conhecida como Lei Maria da Penha. A história é adaptada pedagogicamente para crianças de 07 a 12 anos de idade. É disponibilizado um manual para os professores e uma versão em braile para crianças com deficiência visual.
Para Manoela Barbosa, idealizadora da obra, “ter em mãos um material didático a ser trabalhado dentro das escolas abre caminhos para uma discussão extremamente importante no meio familiar”. Ela ressalta ainda que “o objetivo é constituir parcerias para que toda a rede estadual de ensino tenha o ao material”, fala em matéria do jornal Diário da Manhã.

MARIA DA PENHA NAS ESCOLAS 2:
Em entrevista ainda no ano de 2022 para o programa 'Nacional Jovem', da rádio Nacional/ EBC,  Manoela Barbosa, doutoranda em ciências ambientais, historiadora e autora do livro infantil Maria da Penha nas Escolas falou que a obra, no formato de quadrinhos, "traz a Maria da Penha contando a sua própria história de vida".
Maria da Penha foi vítima de violência doméstica e lutou para que o agressor fosse punido. A militância dela cominou na aprovação da lei que leva seu nome, em 2006, tornando-a um símbolo da luta das mulheres. 
"Ela conta para gente sobre a formação dela. sobre o local onde ela morava, sobre o histórico dela e da família dela até os fatídicos episódios que acabaram acontecendo na vida dela, e de toda luta que foi travada", descreve a autora. No livro, conta, "Maria conta a história dela como se estivesse participando de uma roda de conversa com alunos".

MARIA DA PENHA NAS ESCOLAS 3:
Após o lançamento na Alego, o livro também deve percorrer outras locais da capital e seis cidades de Goiás. A primeira edição tinha sido lançada em escolas de Orizona. Confira a agenda abaixo:
08/03 – Goiânia: Centro Cultural Gustav Ritter e IPOG.
13/03 – Goianésia: Colégio Tecnológico do Estado de Goiás (Cotec) e Escola Estadual Pedro Mendonça.
14/03- Câmara Municipal de Uruaçu.
17/03 – Anápolis.
20/03 – Goiânia: Escola Estadual João José Coutinho.
21/03 – Goiânia: Escola Estadual Domingos Batista de Abreu.
22/03 – Goiânia: Escola Estadual Edmundo Rocha.
23/03 – Aparecida de Goiânia: Colégio Estadual Severina Maria de Jesus / Senador Canedo: Escola Municipal Senador Canedo.
24/03 – Cidade de Goiás.

EXPOSIÇÃO "ELAS EM ARTE:
A Assembleia Legislativa de Goiás (Alego) recebe, a partir dessa terça-feira, 7, a exposição “Elas em Arte”, em comemoração ao mês da mulher. A mostra será aberta às 17 horas, no saguão principal do Palácio Maguito Vilela, e reunirá trabalhos de 45 mulheres integrantes da Associação Goiana de Artes Visuais (Agav), com temas diversos e atuais.
O evento de abertura contará com apresentação da cantora Thainá Janaína. Foram convidados para a solenidade o presidente da Agav, Pedro Galvão; o presidente do Parlamento, deputado Bruno Peixoto (UB), e as deputadas Rosângela Rezende (Agir), Vivian Naves (Progressistas), Dra. Zeli (Solidariedade) e Bia de Lima (PT).
A exposição é realizada no Parlamento goiano por meio da Diretoria de Cultura, Esporte e Lazer e a seção de Atividades Culturais. A visitação das obras é aberta ao público e estará disponível até o dia 31 de março.

MULHERES QUE INSPIRAM:
O Governo de Goiás promove a primeira edição do evento "Mulheres Que Inspiram", nesta quarta-feira (08/03), a partir das 19h, no Palácio da Música do Centro Cultural Oscar Niemeyer. Toda a programação é gratuita e conta com palestras e atrações musicais. Em comemoração ao Dia Internacional da Mulher, as Secretarias de Estado da Retomada e da Cultura incentivam o debate sobre empreendedorismo feminino.
O de palestras recebe a co-fundadora do Grupo Ilimitz, Aline Bringel, a diretora da Body For Sure, Marisa Carneiro, e a secretária de Estado da Cultura, Yara Nunes. Elas vão falar sobre a importância do empreendedorismo e da qualificação profissional como fator de mudança na vida das goianas.
Nos intervalos de cada apresentação serão apresentados depoimentos de alunas que se formaram em cursos de capacitação e qualificação do Colégio Tecnológico (Cotec), pelo Goiás Social, e tiveram suas vidas transformadas pela ação do Governo de Goiás. O encerramento do evento será com um show musical com as cantoras Maria Eugênia, Nila Branco e Cláudia Vieira.

IGUALDADE EM BANCAS EXAMINADORAS:
Quatro mulheres (magistradas) e três homens (dois desembargadores e um representante da Ordem dos Advogados do Brasil – Seção Goiás) compõem a banca examinadora para o concurso público de ingresso na magistratura do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJGO). A novidade, decorrente do 57º Concurso para Juiz Substituto do Estado de Goiás, é um estímulo para a participação institucional feminina no âmbito da Justiça goiana e está alinhada à implementação de ações dos Comitês de Equidade e Diversidade de Gênero e de Incentivo à Participação Feminina no Poder Judiciário de Goiás. Segue ainda diretrizes do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que visam promover a igualdade de gênero em bancas examinadoras dos concursos e nas comissões organizadoras para ingresso na carreira da magistratura.
A comissão do certame é composta pelo desembargador Luiz Cláudio Veiga Braga (presidente); pelo desembargador Marcus da Costa Ferreira; pelo mestre e representante da seccional goiana da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-GO), Marcos César Gonçalves de Oliveira, e pelas juízas (foto acima) Nunziata Stefania Valenza Paiva (mestre), Marianna de Queiroz Gomes (doutora), Aline Vieira Tomás (mestre) e Geovana Mendes Baía Moisés (doutora).
Para a juíza Marianna de Queiroz Gomes, que além de integrar a comissão do concurso, também está à frente da Coordenadoria Estadual da Mulher em Situação de Violência Doméstica e Familiar do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJGO), o fato da banca ter uma composição majoritária de mulheres representa um avanço sem precedentes e coloca o TJGO como um referencial para outros tribunais.
“Uma das formas de concretização do ideal de equidade de gênero é a implantação de ações afirmativas e políticas institucionais que tenham como finalidade a ampliação da participação feminina na sociedade. O número maior de mulheres que integram a banca examinadora deste concurso é histórico, resultado de uma abrangente e necessária mudança social no Poder Judiciário. Desta forma, somos novamente um exemplo positivo para os Tribunais brasileiros”, elogiou, ao acentuar que a escolha das componentes mulheres para composição da banca teve como base também a titulação.

Texto com informações da Alego, CNJ, EBC/Agência Brasil, Diário da Manhã e Governo de Goiás; Fotos da Assessoria da Assembleia Legislativa, TJ-GO e Acervo de Manoela Barbosa.

Flávio Mesquita tomou posse como delegado do Tribunal de Ética e Disciplina da OAB-GO z1i1n

Dez advogados e advogadas foram eleitos para ocuparem o cargo de delegados e um advogado para o cargo de juiz do Tribunal de Ética e Disciplina (TED) da Ordem dos Advogados do Brasil - Seção Goiás (OAB-GO) na manhã desta terça-feira (07 de março). Flávio Mesquita Reis, advogado orizonense, tomou posse como delegado pela Subseção de Pires do Rio.
O TED é o órgão responsável pelo julgamento de infrações éticas e profissionais da advocacia goiana.
A presidente da Ordem goiana em exercício, Talita Hayasaki, destacou o compromisso dos colegas. ’’A partir de hoje, vossas excelências assumem o múnus de ser a voz da OAB. Esta sessão hoje é de extrema importância para mim, pois sou do interior e como presidente em exercício, recebo todos vocês, sejam muito bem-vindos”, frisou.
A sessão foi comandada pela presidente, Talita Hayasaki, e contou com a presença do diretor-presidente da (ESA-GO) Rodrigo Lustosa Victor; da presidente do TED, Ludmila Torres; Mariane Morato Stival - vice-presidente de Interior (Subseções) ESA; Ione Luiz de Freitas - Ouvidora ESA, conselheiros seccionais e presidentes de subseções da OAB-GO.

Foram empossados durante a sessão online os delegados:
Gustavo Correia de Melo - Alvorada do Norte – Subseção Posse
Frederico Messias da Trindade - Alto Paraiso - Subseção Formosa
Magnun Vinícios Hipolito dos Santos - Nova Crixas - Subseção Mozarlândia
Flávio Mesquita - Orizona - Subseção Pires do Rio
Rhauim Araújo Rolim - Campinorte - Subseção Uruaçu
Yeda Resende Carvalho - Araçu - Subseção Inhumas
Guilherme Augusto Siqueira Sampaio - Taquaral de Goiás- Subseção Inhumas
Rafael Cesário Lopes dos Santos - Itauçu - Subseção Inhumas
Wenddell Matias Mendonça - Estrela do Norte - Subseção Porangatu
Luciana Pais- Chapadão do Céu - Subseção Jataí

Juiz empossado:
Tulio Oliveira Espindola 

Fonte: OAB-GO.

sábado, 18 de fevereiro de 2023 5v6t1o

Liderança Quilombola de Santa Cruz de Goiás foi assassinada neste sábado (18/02) 6a4s24

Foi assassinado na manhã deste sábado, 18 de fevereiro, Luiz Fernando Sousa de Jesus Santana, 24 anos (nasceu em 31/10/1998), natural de Pires do Rio e que viveu toda a vida em Santa Cruz de Goiás. Luiz Fernando era presidente da Associação Quilombola Mucambo de Santa Cruz de Goiás.
Era estudante e uma grande liderança social e da área da cultura, do movimento negro e de um carisma muito marcante. Um historiador e estudioso, que conhecia as memórias de seu povo e de sua terra. Nas eleições municipais de 2020, candidatou-se a vereador pelo PRTB e ficou como suplente do legislativo.

Informações até o momento 1:
Segundo a Polícia Militar, o crime ocorreu por volta das 5h10min na residência da própria vítima, localizada na rua Padre Prego, 36, no centro da cidade. A PM informou que ele estava deitado em uma cama, debaixo de cobertas, quando foi atingido por tiros.
Conforme informado pelo blog de notícias Zap Catalão, a PM disse que uma testemunha relatou que após escutar vários disparos de arma de fogo, visualizou uma pessoa saindo da casa, que em seguida entrou em uma VW/Saveiro de cor escura e evadiu do local sentido prefeitura, tomando rumo ignorado.
O local do crime foi preservado até a chegada da Polícia Cientifica que após realizar procedimentos periciais o corpo foi removido e encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) de Caldas Novas.
De acordo com informações da Polícia Militar veiculados pela página Fatos, após tomar conhecimento de um homicídio, equipes de Companhia de Policiamento Especializado (E) iniciaram levantamentos para identificar o envolvido no crime.
Horas após o crime as equipes localizaram o veículo utilizado no homicídio e em diligências na cidade de Palmelo-GO, identificaram e localizaram um suspeito, de 25 anos, o qual já possui duas agens por tráfico de drogas, em Goiás e no Distrito Federal, juntamente com outros dois homens que participaram do crime prestando e após o homicídio.
No local também foi encontrada a arma utilizada no crime, um Pistola Taurus cal. 9mm, modelo PT 917 com dois carregadores, bem como várias porções de entorpecentes, balanças de precisão e valores provenientes do tráfico.
Os três suspeitos foram conduzidos à Delegacia de Polícia Civil de Pires do Rio para os devidos procedimentos cabíveis.

Informações até o momento 2:
O velório e sepultamento de Luiz Fernando estão previstos ainda para esse sábado. Nas redes sociais, amigos e colegas lamentam a perda de Luiz Fernando e lembram o que representava.
A escritora, historiadora e liderança política e comunitária Fátima Paraguassu disse que "lá se foi um líder, um amigo, um filho, um irmão. Assam uma enciclopédia, interromperam uma história". Outra colega disse que "sepultaremos boa parte de nossa história nesse trágico fim de nosso irmão querido. Aguerrido! Planejava construir um mandato coletivo na câmara de vereadores de nossa cidade. Foram longas nossas conversas sobre esse sonho". Outros clamores de pessoas do seu convívio pedem justiça para o caso.

Com informações Zap Catalão/ Justiça Eleitoral/ Fatos de Orizona; Foto: Acervo Pessoal.

Atualizado às 19:57h do dia 18/02/2023.

terça-feira, 14 de fevereiro de 2023 3o4u6

Polícia atua contra 14 garimpos ilegais em Goiás; região entre Pires do Rio e Orizona é a mais sensível m2bg

No momento atual, não faz sentido para os governos e autoridades policiais e da justiça, agirem contra o garimpo em regiões específicas, como tem sido no território Yanomami, e não o fazer em outras regiões do país, onde o problema aparece em menor escala.
Não é de hoje que o Estado de Goiás vem chamando a atenção de garimpeiros ilegais, que têm migrado de estados nordestinos, assim como do Pará e Tocantins, em busca de ouro. Segundo o comandante do Batalhão Ambiental da Polícia Militar, tenente-coronel Geraldo Pascoal, apenas em 2022, a corporação destruiu 14 embarcações usadas para extrair o metal dos rios, além de prender 27 pessoas. a região que abrange o rio Corumbá, entre Orizona e Pires do Rio, é uma em que a ação tem sido mais recorrente, principalmente nos últimos três anos. Basta a Polícia Militar ou Polícia Federal agir, apreendendo garimpeiros e destruindo balsas, barcos e equipamentos, para que em alguns meses, tudo volte ao que era antes e os exploradores ilegais retornem.
É muito fácil garimpar, pois o local é propício, eles ficam no meio do mato. Quando os garimpeiros veem a gente chegar, geralmente, eles fogem pelo rio nadando. É surpreendente os locais em que eles colocam máquinas, temos que destruir porque não dá para remover”, explicou Pascoal ao Diário do Estado de Goiás.
O militar explica ainda que a ação de garimpeiros ilegais é prejudicial à natureza e à segurança pública. Isso porque, com a movimentação de ouro, a violência em cidades pacatas aumenta, assim como a prostituição e o tráfico de drogas. Crimes como estupro e homicídio também acontecem com mais frequência, de acordo com Pascoal.
O uso do mercúrio, que é o produto que eles usam para separar o ouro, prejudicada o meio ambiente. O produtor é extremamente tóxico e acaba contaminando a água e os peixes”, explica.
Pascoal afirma que o combate ao garimpo ilegal é árdua, visto que os barcos ficam em locais de difícil o até mesmo para canoas. Os criminosos, inclusive, também usam o ambiente para fugir da polícia quando são denunciados, movendo a bolsa rio acima ou rio abaixo.
Para localizar os pontos de extração de minérios, a corporação conta com a ajuda de denúncias e fiscalização. Em determinados pontos, os militares precisam andar 20 km dentro dos rios para chegar ao destino.
“Os garimpeiros ameaçam fazendeiros para invadir a terra deles. Geralmente as pessoas que trabalham nas balsas são presas, mas os donos não. Eles são encaminhados à Polícia Federal, visto que é um crime de responsabilidade da União”, concluiu.
Mais informações no Diário do Estado de Goiás.

Foto: Divulgação/ Polícia Militar.

Comunidade do Santana promove dia de campo sobre implantação de Corredores Agroecológicos 1z5f2e

Neste sábado (11) aconteceu dia de campo com Demonstração de Corredor Agroecológico na Fazenda Santana, Vianópolis-GO, de propriedade da família do Flávio Henrique e Rosângela Aparecida. O tema foi “Importância da diversidade para a vida do solo”.
Foi realizado no período da manhã e teve a organização da Embrapa Arroz e Feijão, Embrapa Cerrados, Movimento Camponês Popular (M) e Projeto Rural Sustentável. Os parceiros locais foram a Associação Estadual de Agroecologia de Goiás (AESAGO) e Escola Família Agrícola de Orizona (EFAORI).
Moradores de comunidades próximas, como Caraíba, Taquaral do Meio, Taquaral de Cima (municípios de de Orizona e Vianópolis) e Santana (municípios de Orizona e Vianópolis) se fizeram presentes no evento demonstrativo de tecnologias. A EFAORI também participou com representantes de todas as turmas de estudantes, as monitoras Michelle Pantaleão e Aparecida Fonseca e o presidente do Centro Social Rural de Orizona, o agricultor José Geraldo Pereira.

Projeto Rural Sustentável (PRS) Cerrado:
Nesta terça-feira (14/02), o dia de campo aconteceu na propriedade de Realino Lopes e Iná de Cubas, na fazenda Taquaral de Cima, em Orizona. O projeto abrange os Estados de Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul e é financiado por Cooperação Técnica aprovada pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) com recursos oriundos do Financiamento Internacional do Clima do Governo do Reino Unido, tendo o Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA) como beneficiário institucional. O Instituto Brasileiro de Desenvolvimento e Sustentabilidade (IABS) é o responsável pela execução e istração do projeto, a Embrapa é a responsável pela coordenação científica e a Associação Rede ILPF pelo apoio técnico.

Foto: EFAORI.

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2023 2a7129

Vereadores de Orizona agradecem GOINFRA por serviços realizados nas rodovias GO-330 e GO-219 121j2c

O vereador orizonense Ulysses Castro (MDB) usou suas redes sociais nesta segunda-feira, 13 de fevereiro, para agradecer pelos serviços de poda e roçagem da vegetação às margens da Rodovia GO-330, no trecho de Orizona a Pires do Rio.
"Enviei um requerimento [aprovado na Câmara Municipal] à Goinfra (Governo do Estado), solicitando a poda da vegetação nas encostas da Rodovia GO-330 e solicitando a poda das árvores que por ventura estejam atrapalhando o tráfego de veículos. Prontamente, o nosso Presidente da GOINFRA Lucas Vissotto me atendeu e disponibilizou uma equipe nesse final de semana para estar realizando esse serviço. Os meus agradecimentos a toda equipe da GOINFRA e ao nosso Governador Ronaldo Caiado pela sensibilidade as nossas demandas", concluiu o texto.

Estrada de Ubatan:
Outro vereador que agradeceu os serviços de roçagem prestados pela GOINFRA foi João Lucas Teixeira, também do MDB. O mesmo falou dos serviços realizados nas margens da GO-219, entre Orizona e o distrito de Ubatan. Também agradeceu pelo empenho do prefeito Felipe Dias e do governador Ronaldo Caiado em solucionar as demandas da comunidade.

Foto: Acervo pessoal dos Vereadores.

Equatorial Energia Goiás estende horário de atendimento de suas agências 9l43

Em vários municípios, a partir deste mês de fevereiro, as agências da Equatorial Goiás terão um novo horário de funcionamento, estendendo em uma hora o atendimento ao cliente. As unidades, que antes funcionavam até às 16h, agora funcionarão de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h. A ação tem como objetivo expandir ainda mais as opções de atendimento ao cliente goiano.
O Grupo Equatorial Energia chegou em Goiás em janeiro e diz estar focado em melhorar a percepção do cliente sobre o serviço de energia. Conforme comunica, a companhia já iniciou a modernização de suas agências e postos de atendimento e concluiu a reformulação das maiores unidades, que estão nas cidades de: Águas Lindas, Anápolis, Aparecida de Goiânia, Caldas Novas, Catalão, Jataí, Luziânia, Rio Verde, Valparaíso e as três agências de Goiânia. As agências são íveis, têm ambiente climatizado e autoatendimento digital, o que aumenta a capacidade de operação e agiliza o relacionamento com o cliente.
A agência da Equatorial de Orizona continua funcionando no local da anterior concessionária (foto), a ENEL, na Rua Honório Porto Filho, nº 03, Qd 35, Lt 03. Centro, no horário de 8 as 12 horas, e não se beneficia das mudanças. Os clientes podem ar todos os endereços e horários de atendimento neste link: https://go.equatorialenergia.com.br//wp-content/s/2023/02/Enderecos-e-horarios-de-atendimento-presencial-Equatorial-Goias.pdf
Adicionalmente ao trabalho de restruturação das agências físicas, a empresa está reforçando seus canais digitais, pois cada vez mais goianos estão migrando para essas plataformas. Atualmente, mais de 80% dos clientes já procuram por estes canais. Confira abaixo os canais de atendimento da Equatorial Goiás:
A Agência Virtual está disponível pelo site: https://www.equatorialenergia.com.br. Os clientes podem escolher a opção “Goiás” e ar a agência virtual para solicitar segunda via de conta, consulta de débitos, histórico de consumo e faturas, informar falta de energia, religação, além de outros serviços. Para ar basta digitar a unidade consumidora e o F do titular. Atenção, a unidade consumidora não mudou, o número continua o mesmo e está disponível na sua conta de energia.
O Aplicativo da Equatorial Goiás já está disponível para no Android e iOS. Basta ar e cadastrar a unidade consumidora e F do titular para ter o aos serviços disponíveis neste canal.

Texto: Equatorial Goiás; Foto: Arquivo/ Serra Dourada News.

domingo, 12 de fevereiro de 2023 3c6y1u

Batalhão Rural recupera gado nelore furtado em Cumari/GO e apreende armas 455458

Na segunda-feira (06/02) foram furtadas 64 cabeças de gado nelore em uma propriedade rural no município de Cumari - GO. O proprietário somente tomou conhecimento do ocorrido na terça-feira (07/02), quando informou ao Batalhão Rural e foram iniciadas as diligências em busca dos semoventes.
Com o apoio da PRF, as equipes do Batalhão Rural iniciaram diligências e, após dois dias de operação ininterruptas desvencilhou o crime no final da tarde desta sexta-feira (10/02). O gado foi encontrado com um receptador na região rural de Novo Gama - GO, região do entorno do DF. Três pessoas foram conduzidas para a Delegacia. O receptador responderá pelo crime de ter adquirido o gado furtado e pela posse ilegal de 03 armas.
Ao proprietário legal foi restituído o gado furtado, ao todo 64 garrotes nelore, avaliados em cerca de 220 mil reais. Os criminosos responderão pelo furto e pela receptação dos semoventes.

Texto e imagens: Polícia Militar/ Batalhão Rural.





quinta-feira, 9 de fevereiro de 2023 71p2v

Cresol Goiás divulga agenda de Assembleias Ordinárias da Instituição Cooperativa 1u6k3

Cumprindo as disposições estatutárias, estarão abertos nos próximos dias os processos das Assembleias Gerais Ordinárias (AGO) da Cresol Goiás. A entidade financeira cooperativa recomenda que os associados entrem em contato com o/a gerente da sua agência de relacionamento, para que possa participar das decisões da cooperativa. Confira as agendas de assembleias:
13/02 - Orizona
27/02 - Vianópolis
01/03 - Silvânia
03/03 - Gameleira de Goiás
06/03 - Bela Vista de Goiás
08/03 - Luziânia
09/03 - Ipameri

Foto: Cresol Goiás.

Ex-delegado de Orizona assume a Superintendência da Polícia Judiciária da Polícia Civil 1js

O governador Ronaldo Caiado apresentou, nesta segunda-feira (06/02), os novos chefes da cúpula da Segurança Pública em Goiás. O anúncio foi realizado no Palácio das Esmeraldas, em Goiânia, após a publicação dos nomes no Diário Oficial do Estado (DOE), na última sexta-feira (03/02).
O Governo de Goiás utilizou os critérios de meritocracia e trajetória profissional para as escolhas. Na Polícia Civil, o primeiro escalão tem André Ganga como novo delegado-geral da Polícia Civil do Estado de Goiás (PCGO), sucedendo Alexandre Lourenço no cargo.
Na Polícia Técnico Científica, Ricardo Matos é o novo superintendente em substituição a Marcos Egberto. E Marcelo Aires Medeiros é o novo superintendente de Polícia Judiciária da PC. Destaque para o fato de o mesmo ter servido a Polícia Civil e a comunidade de Orizona.
Já na Secretaria de Segurança Pública, Polícia Militar e Corpo de Bombeiros, as mudanças foram em cargos de subcomandante e gerentes.

André Ganga, delegado-geral da PCGO
Formado em Direito e istração de Empresas, com pós-graduação em Direito Penal e Processo Penal, André Gustavo Corteze Ganga entrou na PCGO em 2004, atuando inicialmente em Caldas Novas, no sul goiano.
Foi coordenador do Grupo Tático de Operações e Recursos Especiais (GT3) da corporação, função que exerceu nos últimos 16 anos. Atualmente, preside o Comitê Nacional dos Coordenadores de Operações Policiais Especiais do Brasil e é instrutor na Escola Superior da Polícia Civil, onde atua há 16 anos.
É especialista em Gerenciamento de Crises, Negociador, Técnico em Explosivos, Entradas Táticas e Resgate de Reféns. É piloto de helicóptero policial, operador de Táticas Especiais e atirador de precisão. Recentemente, cursou Contraterrorismo na Europa. Foi o mais votado na lista tríplice indicada pelo Sindicato dos Policiais Civis no Estado de Goiás (Sinpol-GO).

Ricardo Matos, superintendente de Polícia Técnico-Científica da SPTCGO
Ricardo Matos da Silva é formado em Direito e Biomedicina, possui especialização em Investigação Policial e Toxicologia. O perito criminal está desde 2004 na polícia e, desde 2017, atua como instrutor do Comando da Academia da Polícia Militar.
Além disso, desde 2012, é instrutor da Escola Superior da Polícia Civil. E, desde 2011, trabalha como instrutor da Coordenação de Ensino da Polícia Técnico Científica. Entre 2019 e 2022, atuou como superintendente substituto adjunto da PTC.

Marcelo Aires Medeiros, superintendente de Polícia Judiciária da PC
Delegado de classe especial, Marcelo Aires Medeiros é graduado em Direito, pós-graduado em Direito Público e especialista em Gestão de Segurança Pública. Na PCGO, atuou nas delegacias de Orizona, Aparecida de Goiânia, na Delegacia de Repressão a Crimes Contra o Meio Ambiente, no 9º Distrito Policial de Goiânia e na 1ª Delegacia Regional de Goiânia.
Foi delegado-geral adjunto nos anos de 2016 e 2017, assumiu como diretor da Escola Superior da Polícia Civil em 2018, onde segue como professor, e é o atual delegado titular da Delegacia de Repressão a Crimes contra a Ordem Tributária.
É membro da Comissão Nacional do Ministério da Justiça para revisão da Doutrina Nacional de Inteligência e dá aula no curso de Pós-Graduação em Altos Estudos de Segurança Pública da Secretaria de Estado de Segurança Pública.

Murilo Polati Rechinelli, delegado-geral adjunto PCGO
Formado em Direito e pós-graduado em Gestão de Segurança Pública, o delegado de classe especial Murilo Polati ingressou na PCGO em 2004, tendo trabalhado em Uruaçu, Goianésia, Mozarlândia, assumindo, em 2010, como adjunto o 14º DP de Goiânia.
Foi, em seguida, titular do 2º DP, adjunto da DERCAP, adjunto do 8º DP e, em 2012, adjunto e depois titular da Delegacia de Investigação de Homicídios, onde permaneceu até 2014. Neste último cargo, chefiou a força-tarefa responsável pela prisão do serial killer Tiago Henrique.
Depois assumiu como Gerente de Operações de Inteligência da PCGO e, após, como chefe da assessoria da SPJ. Desde 2018, estava na assessoria do delegado-geral.

Pablo Lamaro Frazão, subcomandante-geral do CBMGO
Graduado em Sistemas de Informação, o coronel Pablo Lamaro Frazão exercia, até então, o cargo de Chefe do Estado Maior Geral da instituição. O novo subcomandante-geral ingressou no CBMGO em 1994 como cadete. Em seu currículo, possui cursos nas áreas de Defesa Civil, Perito de Incêndio e Gestão de Documentos e Arquivos. Durante a carreira militar, exerceu funções estratégicas dentro da Corporação e teve agens nos comandos de Operações de Defesa Civil (CODEC), Operações de Inteligência (COI) e Batalhão de Salvamento em Emergência (BSE). Como condecorações, recebeu a Medalha da Ordem do Mérito Mauro Borges Teixeira, Medalha de Tempo de Serviço – Gradação Ouro, e da Ordem do Mérito Tiradente – Grau Grã-Cruz.

Clivis Pereira Sanches, subcomandante-geral da PMGO
Novo subcomandante-geral da Polícia Militar, coronel Clives Pereira Sanches possui formação em Direito e especialização em Transportes Urbanos e em Altos Estudos em Segurança Pública. Com ênfase em áreas como educação, legislação de trânsito e segurança pública, seguiu carreira com atuação junto ao Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJGO), Conselho Estadual de Trânsito do Estado de Goiás (Cetran-GO), Secretaria Nacional de Segurança Pública, Universidade Estadual de Goiás (UEG), Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte (Senat), entre outros.

Durvalino Câmara dos Santos Júnior, chefe de Estado-maior Estratégico da PMGO
Aspirante pelo Curso de Formação de Oficiais da PMGO em 2002, o coronel Durvalino Câmara dos Santos Júnior soma em seu currículo ainda conclusões de cursos como Operações de Rotam, Operações de Inteligência Policial Militar e ainda pós-graduação em Altos Estudos de Segurança Pública. Foi comandante do Batalhão de Rotam, do 42ª Batalhão da Polícia Militar (BPM), do 19º Comando Regional de Polícia Militar (19º CRPM), além do 6º, do 9º e 1º CRPM. Entre as condecorações de sua carreira, possui as Medalhas Tiradentes, nas ordens Comendador e Grande Oficial, Mérito Anhanguera, entre outras.

Luiz Paulo Vide, gerente de Operações Integradas da SSPGO
Capitão da PMGO, Luiz Paulo Vide possui dois cursos de especialização na área de Inteligência, sendo um pela corporação e outro pela Polícia Militar do Estado de São Paulo. Com carreira na Polícia Militar desde 2010, iniciou a carreira como praça e prestou novo concurso para o Curso de Formação de Oficiais da PMGO. Ocupava a função de Assessor do Chefe do Estado Maior Estratégico da PMGO.

Ninivi Maria Gontijo de Siqueira Pereira, gerente de Contrainteligência Estratégica da SSPGO
A tenente da PMGO, Ninivi Maria Gontijo de Siqueira Pereira, que assume cargo de gerente de Contrainteligência Estratégica, é formada em Direito, possui Curso Master Business istration (MBA) em Gestão de Polícia Ostensiva e pós-graduação em Direito Constitucional, Direito do Trabalho e Processo do Trabalho. Com ingresso na Polícia Militar de Goiás em 2017, atuou em cursos de formação de oficiais, foi comandante do Policiamento da Unidade no 27° Batalhão, chefe da Seção de Comunicação Social do Comando da PM e atua na gestão de segurança pública desde abril de 2022, lotada na Superintendência de Inteligência Integrada.

Evenir da Silva Franco Júnior, superintende de Ações e Operações Integradas da SSPGO
Nomeado superintendente de Ações e Operações Integradas, o coronel da PMGO Evenir da Silva Franco Júnior é bacharel em Direito. Ingressou na Polícia Militar em 1990, sendo declarado Aspirante a Oficial em 1992. Entre as diversas funções que desempenhou, foi comandante de Policiamento Rodoviário, subchefe da Casa Militar e Chefe do Estado-Maior Estratégico da PMGO e, por último, ocupou o cargo de Subcomandante-Geral da PMGO.

Fonte: Agência de Notícias Cora Coralina; Fotos: Polícia Civil/GO.

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2023 35502m

Issy Quinan toma posse como deputado estadual e segue trajetória do pai na ALEGO 12lt

Depois de algumas legislaturas, a região norte da Estrada de Ferro conseguiu eleger um parlamentar para a Assembleia Legislativa. O ex-prefeito de Vianópolis Issy Quinan Júnior (MDB), 44 anos, natural de Goiânia, obteve 47.453 votos, a quarta maior votação de um deputado estadual em Goiás em 2022. O agropecuarista e empresário rural anteriormente foi prefeito de Vianópolis/GO, eleito para dois mandatos de prefeito pelo PP (2012 e 2016), muito bem sucedidos e que terminaram com altos índices de aprovação, determinantes para o seu sucesso nas urnas em 02 de outubro de 2022. Depois, foi diplomado pela Justiça Eleitoral em 19 de dezembro do mesmo ano.
Por ocasião da posse nesta quarta-feira, 1º de fevereiro de 2023, Issy postou o que estava sentindo neste momento, para ele, histórico:
"Hoje é mais um dia histórico da minha trajetória política!
Junto aos outros 40 deputados estaduais eleitos participamos da Solenidade de Posse, na @assembleiago. O compromisso firmado hoje é a garantia de que trabalharei diariamente, para honrar cada um dos 47.453 votos que recebi para meu primeiro mandato como deputado estadual. Tenham certeza de que Goiás terá uma política para todos, feita com o coração.
Obrigado a todos os amigos presentes, que participaram desse momento tão importante. Agora, oficialmente, as portas do gabinete estão abertas para vocês!"

Issy segue a trajetória do pai: 

Issy segue o caminho do pai Issy Quinan. Depois de 56 anos, voltará a ocupar uma cadeira na Assembleia Legislativa. Seu pai também foi deputado estadual, advogado e agropecuarista que militou pela UDN e ARENA. Nasceu em 28 de outubro de 1930, Caraíba, município de Vianópolis, filho de José Issy Quinan e Maria Elias Issy. Se casou com Maria Auxiliadora de Andrade Issy, tendo os filhos Issy Júnior e Lorena.
O pai teve uma relevante carreira política, como:
- Vereador na Câmara Municipal de Vianópolis pela UDN de 1963-1967.
- Diretor istrativo da Cia. de Armazéns e Silos de Goiás (CASEGO), de 1965-1967; e Diretor Presidente da CASEGO de 1967-1968.
- Deputado estadual pela ARENA, 6.ª Legislatura, de 1967-1971.
- Diretor Financeiro da Caixa Econômica do Estado de Goiás (CAIXEGO), de julho/1968 a março/1969; e Diretor istrativo da CAIXEGO de 1969-1972.
- Novamente candidato a deputado estadual, ficou de suplente pela ARENA na 7.ª Legislatura, de 1971-1975.
Teve uma carreira jornalística e literária, fundando em 1949 o jornal ‘O Vianópolis’, que circulou naquela cidade por algum tempo. Foi colunista e diretor do 'Jornal de Notícias' de Goiânia na década de 1959, importante veículo de comunicação fundado por Alfredo Nasser. Foi autor de 'O Semeador de Ideias’ (discursos), de 1971 e ‘Marcas’ (poesias), de 1982.
Em 1953 foi eleito conselheiro fiscal da Associação Goiana de Imprensa e em 1956 foi eleito secretário-geral da Sociedade Hípica de Goiânia.

Foto: Assessoria Issy Quinan/ Correspondente Vianopolino/ Jornal do Tocantins.

segunda-feira, 30 de janeiro de 2023 586238

360 Anos: Anotações sobre a história dos Correios no Brasil e626d

Neste dia 25 de janeiro de 2023 fizeram 360 anos de trajetória dos Correios no Brasil, o serviço mais antigo de nosso país. Serviram um muitas ocasiões para encurtar as distâncias das capitanias e depois províncias, na maioria muito isoladas da Côrte de Salvador e posteriormente do Rio de Janeiro. Muitas das estradas do interior do país foram abertas para atender as necessidades desse serviço. Mas ao falar de Correios, não podemos misturar com a atual autarquia federal (ECT), criada em 20 de março de 1969 com o Correio-mor, de 25 de janeiro de 1663.
De acordo com Paulo Novaes, da página Agências Postais, foi no reinado de D. Afonso VI de Portugal, que o regimento de 25 de janeiro de 1663 nomeou o Alferes João Cavalleiro Cardozo para o cargo de Correio da Capitania no Rio de Janeiro, criando oficialmente o serviço postal no Rio de Janeiro (e no Brasil). Nesse dia é comemorado o aniversário dos Correios e também o Dia dos Carteiros.
Antes de 1798, o ofício de Correio-mor estava nas mãos da família Gomes da Mata, que comprou o ofício de Correio-mor em 1606. “Em 1797 um decreto da Coroa Portuguesa estatiza e centraliza os serviços postais, subordinando-os ao Ministério da Marinha e Ultramar. Com isso inicia-se o processo de organização postal oficial pelo Alvará de 20 de janeiro de 1798, cujos preceitos seriam adotados pelo Brasil por Ato de 24 de abril de 1798 com a instalação da istração do Correio da Corte e da Província do Rio de Janeiro, sediada no Paço dos Vice-Reis (mais tarde Paço Imperial)”[1].
Brasão do Correio no tempo do Império.
Em consonância com Mayra Calandrini Guapindaia[2],
As reformas dos correios fizeram parte de um conjunto amplo de ações executadas pelo ministro da Marinha e Ultramar, dom Rodrigo de Sousa Coutinho. O principal propósito dessas transformações era recuperar as receitas de Portugal, devido ao desgaste financeiro provocado pela guerra com a França. Para dom Rodrigo, as relações econômicas entre o Reino e seus domínios imperiais, especialmente a América portuguesa, tinham grande importância. A tentativa de reequilíbrio financeiro da metrópole era permeada pelo bom aproveitamento do espaço americano, seja no sentido da melhor istração, das transações comerciais ou na questão da cobrança de impostos. Assim, uma das primeiras ações de dom Rodrigo ao assumir a Secretaria da Marinha e Ultramar foi a inauguração do Correio Marítimo entre Reino e domínios em 1798, instituição que auxiliaria tanto na manutenção da comunicação à distância, essencial para o comércio, quanto na recolha fiscal, por meio da arrecadação dos portes das cartas”.
No final do século XVIII, a Coroa usou como estratégia, a apropriação das antigas estradas que cortavam o interior do Brasil e que chegavam às vilas existentes. É fato que naquela época e infraestrutura de estradas e pontes era precária. Coincidindo com a crise do ouro, utilizaram as estradas da mineração, além das hidrovias existentes.
Caixa postal da Primeira República.
Guapindaia registra que essas rotas de integração e o conhecimento geográfico gerado no período do auge do ouro foram reaproveitados para a fundação de rotas postais após 1798. Os governadores do Rio de Janeiro, Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso não apresentaram, nos primeiros anos das reformas, sugestão de abertura de recovagens públicas, ou seja, novas estradas e caminhos. Se utilizaram de certa autonomia decisória para acionar vias já existentes, mas sem deixar de cumprir parcialmente as ordens da Coroa, atentando-se para a instituição de envios regulares de correios terrestres.
Ainda em 1798, o conde de Resende também apontou a necessidade do giro postal entre Minas e o Rio de Janeiro como entreposto para as cartas do Vice-reinado para Goiás. Neste sentido, na tentativa de construir uma rota postal integrada, o vice-rei indicava enviar anexo ao ofício para Bernardo José Lorena comunicação para a Junta da Fazenda de Goiás a fim de acordar as questões relativas aos correios das três capitanias.
Sede do Correio no Rio de Janeiro.
É possível perceber a urgência da Coroa Portuguesa, que buscou agilizar o cumprimento de vários encaminhamentos. O vice-rei Lorena escreveu em 11 de agosto de 1798 para Tristão da Cunha Menezes, governador de Goiás, afirmando que o itinerário deveria continuar de Vila Rica até o arraial de Paracatu. Neste ponto, os carregadores de Goiás assumiriam a mala, levando-a para Vila Boa. Os transportadores de Minas levariam a mala de Paracatu para Vila Rica, de onde deveriam ser distribuídas as missivas goianas para Minas Gerais. De lá, poderiam chegar ao Rio de Janeiro e serem enviadas para Portugal.
Vemos, portanto, a integração do giro postal, no qual desde Goiás poderia se comunicar com outras capitanias e, em última instância, com o Reino. Nesse sentido, o território goiano pode ser considerado, na definição de Russell Wood, como uma hinterland, ou seja, um local periférico com certa distância que possui continuidade territorial com um núcleo, Goiás aria a se conectar remotamente com o mundo exterior Goiás, ligada pelas vias das Minas Gerais, conseguia este continuum com o Vice-reinado.
O caminho indicado por Bernardo José é coincidente com a Picada de Goiás, ou Caminho de Goiás. As negociações para abertura e manutenção dessa estrada datam dos anos 1730, e tinham o intuito de garantir a comunicação do sertão goiano com as Minas, tendo como principal objetivo a exploração aurífera. A agem das Minas era feita por Paracatu para então atingir o Registro dos Arrependidos, seguindo para Vila Boa. Foi estabelecido em função da descoberta de ouro no sertão de Goiás, que em 1748 seria elevada à condição de capitania. A sua importância era de tal ordem que, em 1720 a Coroa Portuguesa estipulou a pena de morte para quem abrisse, sem autorização, outros caminhos entre a capitania de Minas Gerais e Goiás, determinações reiteradas em 1733 e 1758.
Cartão postal do séc. XIX.
Essa via iniciava-se em Pitangui, em Minas Gerais, permitindo o abastecimento da nova região aurífera, a imigração e o escoamento da sua produção mineral. O troço adiante de Meia Ponte, na estrada para Vila Boa de Goiás, prolongamento da chamada Estrada Real, era calçado. O Caminho de Goiás prolongava-se daí em diante, alcançando Vila Bela da Santíssima Trindade no sertão do Mato Grosso. No total, o chamado Caminho de Goiás estendia-se por 266 léguas (cerca de 1.596 quilômetros), separando Vila Boa (Cidade de Goiás) do Rio de Janeiro, e consumindo cerca de três meses de viagem.
Em Instruções das Juntas da Fazenda de Minas, também de 11 de agosto de 1798, percebemos a adição de mais um caminho a este roteiro: de Vila Rica, a mala seguiria para Sabará para depois atingir Paracatu, havendo troca de malas em Bambuí. Foi o chamado Caminho do Correio. Mais recente que o Caminho Velho da Minas, que era muito ruim, em 1698, o governador da Capitania do Rio de Janeiro, Artur de Sá Menezes (1697-1702), informou à Coroa Portuguesa a necessidade de se abrir um novo caminho para aquele sertão. A tarefa coube ao bandeirante Garcia Rodrigues Paes, filho de Fernão Dias Paes Leme. O trabalho foi concluído em 1700. Nesta época, o Caminho Novo era percorrido em cerca de um mês, um terço do despendido no Caminho Velho. O governador das Armas de Goiás, Raymundo José da Cunha Mattos, em seu Itinerário (1823), falava  como foi percorrer esse caminho.
Figura do Carteiro.
O caso de São Paulo permite entrever as principais justificativas para a recusa da abertura de recovagem pública. Para além do estipulado no alvará de 20 de janeiro de 1798, um aviso do ano seguinte, de autoria do príncipe regente dom João, ordenava o cumprimento da primeira lei, especificando que deveria haver abertura de via terrestre para ligar São Paulo a Goiás e Mato Grosso. A ideia por trás deste ordenamento era permitir, além da troca de correspondência, o comércio de prata com a América espanhola. Goiás e Mato Grosso eram responsáveis pelo transporte que perasse os as duas capitanias.
Estava previsto também o transporte pluvial entre Goiás, Mato Grosso, Pará e Amazonas. Foram realizadas viagens exploratórias na região para avaliação das condições. Em maio de 1798, a Coroa solicitou que os governadores do Pará e Goiás organizassem comunicações regulares entre suas capitanias. Tal ação, deve-se notar, fez parte de um plano mais amplo de revitalização econômica a partir da ligação entre Goiás e Pará, e que englobava a também a questão da troca de correspondência. Surgiu a Estrada do Correio do Rio para o Grão-Pará (Pará).
Atual sede dos Correios de Orizona.
Foram esses os caminhos principais nos séculos XIX que predominaram como via de trânsito das tropas de mulas que circulavam do Rio de Janeiro por Minas Gerais, até Goiás e vice-versa e de São Paulo, Minas Gerais e Goiás, no outro trecho. Normalmente, os carregadores goianos recebiam as correspondências e encomendas na última cidade mineira e na volta, encaminhava até Minas Gerais.
Na segunda metade do século XIX, temos registros do itinerário do Correio, saindo do Rio de Janeiro, ando por Minas Gerais e Goiás. Nas décadas de 1850 a 1890, o arraial dos Corrêas ou Campo Formoso era praticamente inexistente e foi se desenvolvendo com o tempo. Os moradores da região tinham, caso precisassem, que ir a Santa Cruz ou Bonfim (Silvânia), os mais próximos, para despachar ou receber correspondências.
Conforme era o procedimento, as cartas saíam do Rio de Janeiro para as províncias de Goiás e Minas Gerais entre 1857 e 1875, sendo que,
Remetem-se malas de cartas e jornais quinze vezes por mês, e em Fevereiro somente quatorze vezes, sempre de 2 em 2 dias, isto é, a 2, 4, 6, 8, 10, 12, 14, 16, 18, 20, 22, 24, 26, 28 e 30, recebendo também malas da dita província nos dias 1, 3, 5, 7, 9, 11, 13, 15, 17, 19, 21, 23, 25, 27 e 29. Vai correspondência para as agências de Paraíba do Sul, Pampulha, Registro de Paraibuna, Chapéu das Uvas, Juiz de Fora, Barbacena, Queluz, Ouro Preto, S. João d’El Rei, S. João Nepomuceno, Araxá, Desemboque, Formiga, Mar de Hespanha, Oliveira, Paracatu, Patrocínio, S. José d’El Rei, Tamanduá, Três Pontas, os, Jacuí. Sabará, Pitangui, Mariana, Santa Bárbara, Itabira, Conceição, Serro, Minas Novas, S. João Batista, Grão Gomor, Rio Pardo, Diamantina, Formiga, Januária, S. Romão, Bonfim, Catalão, Jaraguá, Meia Ponte[Pirenópolis], Santa Cruz de Goiás, São Pedro de Alcântara e Goiás: todas essas malas são entregues

em Petrópolis para daí seguirem os seus destinos; e contrato que há para esse serviço, deve-se gastar desde Petrópolis até Barbacena 48 horas, até Ouro Preto 64 horas, e até S. João d’El Rei 75 horas
”[3].
Telegrama enviado pela Estrada de Ferro.
Conforme Jorge Seckler[4] o transporte de cartas de São Paulo para Goiás saía em 1887, de três em três dias: 3, 9, 12, 15, 21, 24, 27, 30 às 5:30 horas e chegava em São Paulo em 1, 4, 7, 10, 13, 16, 19, 22, 25, 28. As cidades goianas que recebiam as correspondências diretamente eram Bonfim, Catalão, Corumbá, Entre Rios (Ipameri), Goiás, Jaraguá, Meia Ponte, Pouso Alto (Piracanjuba), Santa Cruz de Goiás, Santa Luzia (Luziânia) e Villa Bella de Morrinhos (Morrinhos).
Acreditamos que a agência dos Correios foi instalada no período que foi elevado ao distrito policial e de paz de Nossa Senhora da Piedade de Campo Formoso, ou seja, no início da década de 1890. Em 1904, por exemplo, era agente do Correio o senhor Abilon Borges, filho do então professor Salviano Pedro Borges, cargo que ocupou por longo tempo. Com a chegada da ferrovia na década de 1920, o serviço agilizou bastante e foi inserido a parte de telecomunicações, com a rede do telégrafo. Em 1931 o decreto nº 20.859, de 26 de dezembro de 1931, funde a Diretoria Geral dos Correios com a Repartição Geral dos Telégrafos e cria o Departamento dos Correios e Telégrafos. O primeiro ponto de telégrafos chegou em Campo Formoso depois de 1928, com a inauguração da estação ferroviária de Ubatã. Dentre os locais que funcionou a empresa, certamente a agência no endereço atual (Rua Marechal Floriano Peixoto) é a mais longeva. Foi construída na década de 1940 durante a gestão do prefeito José da Costa Pereira e restaurada teve recentemente.
Sede da ECT em Brasília.
A Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT), o Correios atual, foi criada a 20 de março de 1969, como empresa pública vinculada ao Ministério das Comunicações mediante a transformação da autarquia federal que era, então, Departamento de Correios e Telégrafos (DCT). A mudança não representou apenas uma troca de sigla, foi seguida por uma transformação profunda no modelo de gestão do setor postal brasileiro.
Com as crises financeiras da década de 2010, onde os Correios fecharam com saldos negativos em alguns anos, começou a ser cogitada a sua privatização, primeiro no governo Michel Temer (PMDB) e depois no de Jair Bolsonaro (PL), sendo que o último despachou encaminhamentos para que isso pudesse acontecer. Já como primeiro ato istrativo, em 1º de janeiro de 2023, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) revogou o processo de privatização dos Correios. Para além da necessidade da sua gestão na esfera pública ou privatização, essas iniciativas governamentais estão ligadas principalmente a visão de governo. Governos liberais, de influência econômica clássica, defendem a redução do tamanho do Estado e os progressistas, de influência keynesiana, defendem a manutenção do Estado social e de atuação mais ampla.
É comum vermos casos de reclamações da população a respeito do funcionamento dos Correios. Em Orizona isso não é diferente e talvez ainda mais comum que em outras localidades. Essa empresa pública foi e ainda é essencial e tem um papel histórico no país que não pode ser comparado a nenhuma outra empresa do ramo. Que continuemos a contar com a mesma por muitos anos, esperando que seus problemas financeiros e operacionais sejam corrigidos e que satisfaça a todos os seus usuários.

ANSELMO PEREIRA DE LIMA

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

1. NOVAES, Paulo. História dos Correios. In: http://agenciaspostais.com.br/?page_id=11500. Consultado em 28/01/2023.
2. GUAPINDAIA, Mayra Calandrini. Correios por estradas e rios: a tentativa de integração postal das capitanias da América portuguesa (1798-1807). In: Tempo. Vol. 28 n. 3. Niteroi/RJ. Set a Dez/2022. Pág. 178-198.
3. LAEMMERT, Eduardo Von. Almanak istrativo Mercantil e Industrial da Corte do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro: Eduardo & Henrique Laemmert, 1876.
4. SECKLER, Jorge. Almanach da Provincia de São Paulo – VI Ano. São Paulo: Jorge Seckler&Comp., 1888.