quinta-feira, 5 de março de 2020 385r3e

Prefeito e vereador visitam obra de reforma da Unidade de Saúde do povoado de Firmeza 5fn73

DA REDAÇÃO - O prefeito de Orizona, Joaquim Marçal (PSDB) esteve no povoado de Firmeza no dia 02 de março, juntamente com o vereador Jeremias de Sousa Mendes (PP) e o secretário de istração Evaristo Bernardino da Costa Neto (Chico), vistoriando a obra de reforma da unidade de Saúde.
Jeremias lembrou que a situação do prédio estava muito ruim. Então, a obra é muito oportuna e necessária. A servidora Luciene Tiago agradeceu à istração pela iniciativa da obra, porque a estrutura do prédio estava muito comprometida e agora é aguardar a sua conclusão, para fazer a reinauguração.
O médico e prefeito Joaquim Marçal disse que é através de seu trabalho na área da saúde que ele criou a sua família e que colaborou e ainda quer colaborar muito com Orizona. Disse que nada resiste ao trabalho. Nesse sentido, agradeceu às servidoras presentes. Lembrou que desde o início da sua gestão os problemas naquela unidade se tornaram sérios. Os recursos para a obra foram obtidos em 2017 e só agora está chegando ao seu destino, porque existe muita burocracia, as coisas demoram muito. O prefeito disse que é seu desejo prestar contas logo à sociedade desses recursos, e se mostrou certo que isso vai acontecer em breve.
A empresa que está realizando o serviço é a CIMA Engenharia Ltda, que além da reforma da Unidade Básica de Saúde da Firmeza, que terá um custo de R$ 70.474,92, está encarregada as obras no povoado de Corumbajuba, a  um custo de R$ 80.654,48 e de Cachoeira, a um custo de R$ 77.307,21.

Vereador denuncia o não cumprimento da Lei que reestrutura os cargos istrativos Municipais 181f64

DA REDAÇÃO - Durante sessão legislativa realizada no dia 03 de março, o vice-presidente da Câmara Municipal de Orizona, Renato Vieira da Cunha (MDB), disse que o prefeito Joaquim Marçal (PSDB)  pode ser enquadrado na Lei de Improbidade istrativa (Lei 8.429/1992) por não estar cumprindo a lei municipal nº 1.233/2020, que reestrutura o pessoal da istração Municipal e prevê a remuneração aos servidores municipais.
Em decorrência do silêncio de sanção do Poder Executivo, o presidente da Câmara Municipal de Orizona, Altaídes de Sousa Filho, o Taíde (PSD), teve que promulgar esta lei no último dia 14 de janeiro de 2020. Contudo, até o momento a Prefeitura não cumpriu o que estava previsto.
Segundo Renato, se istração está insatisfeita com o texto da lei, que recorra, que faça alguma coisa. O que não pode é ficar em silêncio e deixar o servidor esperando. O vereador disse que seu requerimento a respeito não foi respondido, restando nessa situação, ou entrar com pedido de afastamento do prefeito, ou ação por improbidade istrativa.
O vereador citou que conforme a Lei 8.429/1992, em seu artigo 11, inciso 2º:
"Art. 11. Constitui ato de improbidade istrativa que atenta contra os princípios da istração pública qualquer ação ou omissão que viole os deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade, e lealdade às instituições, e notadamente:
(...)
II - retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício".

Segundo o mesmo, os servidores estão sendo prejudicados e o Legislativo tem que tomar providências a respeito para que a lei seja cumprida.

Joaquim Fernandes de Castro, patriarca da família Fernandes de Castro de Orizona 4n6p51


A família Fernandes de Castro é considerada historicamente, junto com os Vieira da Motta, Pereira Cardoso e Correa Peres, os primeiros povoadores do sertão de Santa Cruz na região onde está hoje o município de Orizona. Também são dados como os principais responsáveis pela construção da capela dos Corrêas, que veio a ser distrito de Campo Formoso, vila de Campo Formoso e por último, município de Orizona. Apesar de não serem propriamente os primeiros povoadores, é verdadeira a informação sobre a contribuição histórica deixada nessa localidade.

Faz uns quatro anos que comecei a pesquisar sobre a minha genealogia familiar. A partir do momento que as informações chegavam com muito custo, comecei a interessar pela origem dos Fernandes de Castro, os principais povoadores da região da Firmeza. Porém, quando ia consultar sobre os anteados, os cidadãos mais idosos dessa família, a quem pude conversar, não tinham muito conhecimento dessa origem. Por sorte, com o tempo, construí uma rede de relações pessoais e pela internet que me permitiu avançar muito. Aproveitando disso, usarei o espaço dessa página para compartilhar algumas informações que venham a ser úteis para conhecimento de interessados e quem sabe, servir em futuras pesquisas de leitores sobre a origem de suas famílias.

Joaquim Fernandes de Castro, antigo morador da região da Serra Negra, Patrocínio-MG, era vizinho dos familiares de Jacintho Pereira Cardoso (pai do Capitão José Pereira Cardoso e provavelmente o primeiro dos Pereira Cardoso a chegar a Santa Cruz), dos Oliveiras, dos Vieira Machado, entre outros. Na primeira metade do século XIX, com a crise da mineração, essas famílias vieram em massa para Santa Cruz de Goiás, onde o clima era ameno, próprio para a agricultura, pecuária e para criar seus filhos. Joaquim e seu irmão Antonio vieram por volta de 1840. Joaquim e toda a sua descendência permaneceu aqui, mas seu irmão, que era dono da fazenda Coqueiros, logo retornou para Patrocínio, deixando aqui, do que sabemos apenas a descendência de seu filho Vicente Fernandes de Castro.

Começando de seu avô: Joaquim Fernandes de Castro era neto pela parte paterna de Pedro Fernandes de Castro e de Inácia Tereza de Jesus, pais de seu pai Luiz Fernandes de Castro. A sua mãe Anna Felizarda da Conceição foi filha de Francisco da Costa e Feliciana Maria da Conceição. Tudo indica que a família Fernandes de Castro presente em Goiás e predominantemente em Minas Gerias tem origem em um mesmo tronco português.

Pedro Fernandes de Castro nasceu na Vila de Castro Vicente, Comarca da Vila de Moncorvo, Arcebispado de Braga, Portugal e foi batizado em 11 de setembro de 1703. Era filho de Domingos Alfonço Ruivo e Maria Alves. Vindo para o Brasil, se casou com Inácia Tereza de Jesus, provavelmente em Conselheiro Lafaiete, Minas Gerais. Inácia veio de uma vasta geração de mulheres oriundas de uma importante linhagem portuguesa e espanhola da qual fizeram parte reis galegos e os capitães do mato (bandeirantes) Henrique da Cunha Gago, Fernão Dias de Paes Leme (o Caçador de Esmeraldas) e Sebastião de Freitas, além do nobre português Antonio Rodrigues de Alvarenga (sogro de Sebastião), um dos primeiros povoadores de São Paulo. Esses dois últimos eram judeus sefarditas portugueses (cristãos-novos).

Do consórcio entre Pedro e Inácia nasceram os filhos:

1. Vicente Ferreira de Castro (1754-1828), casado com Maria Madalena da Encarnação, filha do alferes Antonio José Cardoso e de Anna Maria da Encarnação.

2. Antonio Fernandes de Castro – nasceu em 30 de julho de 1755 em Conselheiro Lafaiete-MG e faleceu em 08 de janeiro de 1844, em Patrocínio-MG. Casou-se com Felícia Maria de São José (filha de Bernardo Vieira da Motta e Marianna Benedita de São José) em 07 de julho de 1806 em São Bento do Tamanduá-MG.  Sua descendência goiana se estabeleceu na região de Morrinhos.

3. Joanna Fernandes de Castro, nascida em 1757.

4. Luiz Fernandes de Castro.

5. Francisco Fernandes de Castro.

6. Bento Fernandes de Castro.

Luiz Fernandes de Castro nasceu aos 06 de janeiro de 1760, em Conselheiro Lafaiete, Minas Gerais. Foi batizado no dia 12 de janeiro de 1760, conforme registro abaixo, de livro de assentamento de batismo da Paróquia Nossa Senhora da Conceição, de Conselheiro Lafaiete-MG:

“Aos doze dias do mês de janeiro de mil setecentos e sessenta na Capela de Santo Amaro, filial desta freguesia de Nossa Senhora da Conceição dos Carijós, batizou e pôs os santos óleos o Reverendo Caetano de Moraes Barreto, vigário desta dita freguesia a LUIZ, nascido aos 6 do dito mês, filho legítimo de Pedro Fernandes de Castro e de sua mulher Ignácia Thereza, neto pela parte paterna de Domingos Affonço e de sua mulher Maria Alvez, naturais da Vila de Castro Vicente, comarca da Torre do Moncorvo, arcebispado de Braga e pela materna de Antonio dos Santos, natural da freguesia de São Salvador de Barteite Termo de Monedo, do dito arcebispado e de Rosa de Jesus, natural da freguesia da vila de Outû[Itu], bispado de São Paulo. Foram padrinhos, Manoel Marques Ferreira e Joanna, filha de Rosa de Jesus”.

Luiz se casou com Anna Felizarda da Conceição, filha de Francisco da Costa e Feliciana Maria da Conceição em 16 de fevereiro de 1795, em Oliveira, Minas Gerais. Luiz faleceu em Patrocínio-MG, provavelmente no primeiro semestre de 1853. Desse consórcio, foram gerados, conforme o Inventário de Luiz Fernandes de Castro, aberto em 20 de junho de 1863 na vila de Patrocínio-MG, os seguintes filhos:

1. Manoel Fernandes de Castro, batizado em 18/01/1796 em São João Baptista, falecido em 07/07/1865.

2. Jozé Fernandes de Castro, cc Francisca de Paula da Silva, moradores na Fazenda da Capivara, Araxá-MG.

3. Joaquim Fernandes de Castro

4. Pedro Fernandes de Castro

5. Antonio Fernandes de Castro, cc Lucinda Clementina de Jesus, filha de José Pereira Caixeta e Silvéria Maria da Cunha, em 17 de novembro de 1834, em Araxá-MG. Foi proprietário de terra onde hoje é o município de Orizona (fazenda Coqueiros), que depois vendeu ao seu irmão Joaquim.

6. Luiz Fernandes de Castro Filho, cc Maria Cândida de Jesus.

Joaquim Fernandes de Castro nasceu por volta do ano de 1801, tendo sido casado em primeiras núpcias com Justa Maria do Carmo. A presença de sua família em Patrocínio-MG foi registrada pelo Mapa de População (Censo de 1932):

De sua geração nesse consórcio matrimonial, tiveram os seguintes filhos:
1. Manoel Fernandes de Castro, nascido por volta de 1824.

2. Maria Joaquina do Carmo, nascida por volta de 1827.

3. Anna Carolina (Florinda) de Jesus, nascida por volta de 1828 em Patrocínio-MG, cc Manoel Pereira Cardoso, filho de Manoel Pereira Cardoso e Justa Zeferina de Jesus, em 02/09/1844 na Fazenda Firmeza, então município de Santa Cruz de Goiás (atualmente município de Orizona-GO).

4. Escolástica Maria do Carmo, que nasceu por volta do ano de 1830 em Patrocínio-MG. Casou-se com a idade de 14 anos com o conterrâneo José Pereira Cardoso Primo, filho de Manoel Pereira Cardoso (tio do Cap. José Pereira Cardoso) e Justa Zeferina, em 05 de julho de 1845. Faleceu na fazenda Firmeza em 19 de fevereiro de 1903. Pessoalmente, minha ligação com essa família faz parte da descendência de três de seus filhos: Carolina Maria do Carmo (cc Joaquim Gregório Pereira), Maria Joaquina de Castro (cc Francisco Fernandes de Lima) e José Pereira de Castro (cc Filisbina Joaquina de Jesus). São também filhos, Joaquim Pereira de Castro, Anna Jacintha de Castro , Balbina Maria de Castro, Joaquina Maria de Castro (cc Clementino Silvério de Lima), Antonio Pereira de Castro (Antonio Pereirinha) e Emília Maria de Castro. O tronco Pereira de Castro e Gregório Pereira de Orizona, em sua maioria, é descendente deste casal.
5. Cândida Maria do Carmo, casada com José Joaquim de Souza, importante político goiano.

6. Joaquim Fernandes de Castro, o primeiro.

7. Lucinda, que em setembro de 1883, na ocasião em que foi aberto o inventário de seu pai, estava viúva e possuía oito filhos, a maioria menores de idade.

8. Maria Luiza do Carmo, cc Elias Fernandes de Oliveira, foi mãe de Manoel Fernandes de Oliveira e Maria Luiza de Oliveira, esta última casada com Venâncio Pereira da Cunha (filho do Cap. José Pereira Cardoso e de Anna Luiza da Cunha). Acontece que Venâncio morreu jovem e a viúva se casou com Manoel Ribeiro Correa, originando a tradicional e respeitável família Ribeiro de Oliveira.

Joaquim mudou com a família no início da década de 1840 para o sertão de Santa Cruz de Goiás, se estabelecendo na fazenda Firmeza, nas proximidades dos córregos de Firmeza e do Alegrete. Ficando viúvo por volta de 1840, Joaquim Fernandes de Castro se casou em segundas núpcias com Maria Rosa do Carmo (falecida em 29/07/1915 na fazenda Firmeza). O casal teve os seguintes filhos:

1. Rozenda Maria do Carmo, cc o primo Vicente Fernandes de Castro.

 2. Modesto Fernandes de Castro, falecido solteiro.

3. José Fernandes de Castro (Zeca Fernandes) nasceu na fazenda Firmeza em 21 de setembro de 1845 e foi casado com Maria Silvéria de Castro. Foi o pai, entre outros, do ex-prefeito Rodolpho Fernandes de Castro, de Joaquim Fernandes de Castro (Quinzin Fernandes) e de Maria Fernandes de Castro (a Maricota esposa do Abrão Fernandes de Castro).

4. Rosalina Maria do Carmo, cc Joaquim Pereira Caixeta.

5. Antonio Fernandes de Castro, falecido em 1898, casou com Cassiana da Cunha Teles, filha de Simeão Lopes Zedes e Ana da Cunha Coutinho. Foram os pais de Arão (Lalão), Abrão, Anardino, Jonas, Samuel e Virgolino Fernandes de Castro, de Luiza Marcelino de Castro, Isolina de Castro Brettas. Olívia Eulália de Castro e Maria Eloya de Castro.

6. Jeremias Fernandes de Castro.

7.  Maria Augusta do Carmo, cc Joaquim Pereira Caixeta Primo.

8. Honorato Fernandes de Castro.

9. João Fernandes de Castro.

10. Vigilato Fernandes de Castro, cc Maria Rosa do Carmo.

11. Joaquim Fernandes de Castro Filho.

12. Limírio Fernandes de Castro.

O coronel do guarda nacional Joaquim Fernandes de Castro faleceu em sua casa na fazenda Firmeza no dia 31 de março de 1883. Quando o inventário de Joaquim Fernandes de Castro foi aberto a pedido da viúva Maria Rosa do Carmo, em 18 de setembro de 1883, o coronel era dono de enormes áreas de terra nos municípios de Santa Cruz e Bomfim. Os herdeiros receberam, além de terras, recursos pecuniários, bens em geral, imóveis na Capela de Campo Formoso, Santa Cruz e Bomfim, escravos que o proprietário ainda mantinha sobre a sua posse e propriedade, infelizmente. Por outro lado, o fazendeiro deixando um grande legado para a história de Campo Formoso/ Orizona. Algumas contribuições suas para a história local serão citadas nos próximos parágrafos.

Conforme relatam o Cônego Trindade e o escritor Olímpio Pereira Neto, Joaquim e seu irmão Antonio participaram das discussões para a construção de uma capela dedicada à Nossa Senhora da Piedade na margem direita do ribeirão Santa Bárbara, onde hoje está a praça da Igreja Matriz de Orizona.  Conforme observou o Cônego Trindade:

“baseado em alguns apontamentos esparsos deixados pelo saudoso Pe. Ramiro de Campos Meireles, podemos alcançar com segurança os principais nomes que a posteridade possa cultuar. É pessoal principal na construção da Capela Fulgêncio Caetano de Sousa [Fulgêncio de Sousa França], natural de Itabira do Mato Dentro. De Araxá transportou-se para o Estado de Goiás adquirindo terras na Fazenda Taquaral. É a essa piedosa pessoa que devemos toda a istração do primeiro altar. Auxiliaram-no os senhores Cap. José Pereira Cardoso, seu irmão Jacinto Pereira Cardoso, João Gonçalves Capistrano, José Fernandes de Oliveira, Joaquim Fernandes de Castro, Joaquim Luiz Ferreira e Manoel Mendes do Vale, conforme nota esparsa registrada pelo vigário Ramiro. Com a morte do velho Fulgêncio, ou a istração da Capela para o desempenho do Cap. José Pereira Cardoso falecido em 1899. Os documentos são realmente escassos, porém a primeira fonte está nos autos da divisão da Fazenda Santa Bárbara efetuada em começos de 1868, onde figura a Capela recebendo o quinhão, que tocara por dádiva”.

Ainda segundo essas informações, João Correa Peres teria sido quem doou o terreno para a construção da capela. Contudo, há outras teorias sobre a fundação de Orizona, que um pouco diferem desta. É certo, porém, que a família deste Fernandes de Castro contribuiu para a edificação da referida capela.

Outro momento em que aparece a figura de Joaquim foi ao esforço de guerra do Brasil na tríplice fronteira, o que conhecemos hoje (equivocadamente) de Guerra do Paraguai. O conflito ocorreu de 1864 a 1870 e custou a vida de centenas de milhares de pessoas nos diversos lados. Do lado brasileiro, cerca de duzentos mil soldados foram para o front e cerca de cem mil cidadãos de nosso país foram mortos. O conhecido "genocídio americano" custou também a vida de soldados de nossa região, como foi o caso do Cap. Vicente Miguel da Silva, voluntário de Bomfim (Silvânia), morto na Retirada da Laguna em Santa Catarina em 29 de maio de 1867. Além das armas, a fome e doenças foram responsáveis por muitas mortes.

As províncias mais importantes forneceram os maiores efetivos para a guarda nacional. Coube a Goiás e outras províncias marginais a tarefa de especialmente prestar apoio logístico às tropas, com o fornecimento de alimentos e prestação de serviços de transporte, bem como a formação de alguns destacamentos para ajudar nesse apoio e para serem incorporados às tropas combatentes (foi formado o Batalhão dos Voluntários da Pátria que saiu da Cidade de Goiás no dia 20 de janeiro de 1866).

Cidadãos mais prestigiados foram nomeados para a guarda nacional e para auxiliares neste esforço de guerra.  Nessa época o efetivo da guarda nacional estava reduzido em Goiás a algumas centenas de homens, mal munidos e mal remunerados. As Vilas e Comarcas ficaram encarregadas de mobilizar homens, alimentos e recursos pecuniários (dinheiro) para auxiliar o Estado nesta missão, além de manter os serviços estatais minimamente em funcionamento. Um registro da doação feito por fazendeiros e comerciantes da freguesia de Santa Cruz, conforme aparece na Edição nº 137, pág. 3, do Correio Official de Goyaz, de 1866, mostra que o então Capitão Joaquim Fernandes de Castro e outros fazendeiros da região doaram o “dízimo” para esta campanha. No caso de Joaquim, a doação foi de 50$000 (cinquenta mil réis).

No dia 03 de junho de 1875, durante sessão da Assembleia Legislativa Provincial de Goiás, presidida pelo Cônego Joaquim Vicente de Azevedo, foi apresentando pelo mesmo Joaquim um requerimento solicitando a transferência para a freguesia de Bomfim (Silvânia), do território pertencente ao distrito de Santa Cruz, na parte onde estava localizada a sua fazenda Firmeza (conf. Correio Official – nº 43 p. 03, de 16/06/1875). Depois de tramitado na assembleia provincial, a Resolução nº 570 de 09 de agosto de 1876 foi sancionado pelo governador da Província de Goiás Antero Cícero d’Assis. Nela foi determinada a transferência do termo de S. Cruz para o de Bomfim dos territórios das fazendas Firmeza e Campo Aberto, permanecendo desta forma até o dia 12 de julho de 1906, quando a Lei 277 criou a vila de Campo Formoso.

Muitos dos descendentes de Joaquim Fernandes de Castro deixaram contribuições fundamentais para a formação do hoje município de Orizona. Destacamos Jeremias Fernandes de Castro, uma das mais importantes lideranças políticas e religiosas no tempo da Primeira República. Seus irmãos José, Antonio e Modesto nesta época também exerceram cargos como o de juiz municipal. Rodolfo, Avelino e Samuel exerceram o cargo de intendentes e membros do conselho de intendência municipal. Rodolfo também foi prefeito de Orizona entre os anos de 1947 e 1951. Euclydes Tolentino Bretas, genro de Antonio Fernandes de Castro, foi prefeito interventor no início da década de 1930. Não podemos esquecer ainda, do nome de Dom Antonio Ribeiro de Oliveira, de seu irmão Manoel Ribeiro de Oliveira, do pai José Ribeiro de Oliveira, do professor Dorvalino Fernandes de Castro,que ficaram marcados em nossa história.

NOTA: Essas informações, fruto de anos de pesquisa, foram possíveis de ser obtidas graças à colaboração, às vezes involuntária, de Evandro da Silva Gregório, Renato de Castro, João Bosco de Lima, Inês Maria de Castro, Sebastião Eduardo, César Augusto de Castro, Josélio de Castro, José Eduardo Morais, Eugênio Aquino, Gabriel Ribeiro de Almeida, Luisa Maria Ribeiro e Almeida, Jeová Vieira Pereira, Olímpio Pereira Neto, Dr. Fabrício, Enio Alves Vieira, Paulo Sampaio, Daniel Ferreira e do jornalista José Fernandes da Cunha. Também agradeço a contribuição dos servidores das escrivanias dos fóruns das comarcas de Orizona e Silvânia, bem como da secretaria da Paróquia Nossa Senhora da Piedade de Orizona e da página https://www.familysearch.org/, organizada pela Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias (Mormons).

SOBRE A FOTOGRAFIA ACIMA: A imagem do antigo paço da capela de Campo Formoso era de posse de Jeremias Fernandes de Castro e é a mais antiga que temos do povoado. Recentemente, Renato de Castro, também da família Fernandes de Castro, fez a bela reprodução em óleo sobre tela, disponível do auditório do Colégio Estadual Senador José da Costa Pereira.


ANSELMO PEREIRA DE LIMA


segunda-feira, 2 de março de 2020 683bv

Por conta das chuvas intensas, aulas são suspensas na rede municipal de Orizona 52252a

DA REDAÇÃO - Por conta das chuvas muito intensas em todo o Município, a secretaria municipal de Educação anunciou no início da tarde desta segunda-feira, 02 de março, que as aulas estão suspensas na rede municipal nesta terça e quarta-feira (03 e 04 de março), devendo ser retomadas na quinta-feira, 05 de março.
Na creche municipal José Ribeiro de Oliveira, as atividades continuarão normalmente nesse período. Ainda segundo a nota, as chuvas intensas tem inviabilizado a manutenção das estradas rurais de Orizona.

domingo, 1 de março de 2020 4w2w1y

O Grande Ímã: uma rápida jornada em memória dos 21 anos da EFAORI 2m6w6a

OPINIÃO - Voltando 21 anos no tempo, lembro da importância que este 1º de março tem para a minha história pessoal e para a de tantos outros. Nesta data, levantei bem cedo, arrumei as coisas e partimos de nossa pequena propriedade familiar na região da Firmeza rumo à cidade de Orizona-GO e a seguir, à região do Rio do Peixe, no mesmo município, em um dia muito chuvoso, assim como foram aqueles primeiros meses de 1999.
Foi a aula inaugural da Escola Família Agrícola de Orizona (EFAORI). Todos os jovens e famílias estavam ansiosos por participar daquele fato novo, desconhecido, e ver onde aquilo ia terminar. E foi um tempo de muita luta, de muito trabalho e de grandes vitórias, apesar de todas as dificuldades.
E o símbolo daquele tempo que se iniciava foi a quaresmeira, muito florida nesta época do ano. Lembro da professora Cida Fonseca citando a canção "Águas de março", de Tom Jobim, desejando que as abundantes águas daquele mês de março irrigassem e ajudassem a florescer e colher frutos naquela nova caminhada (e nesses dias tem chovido como naquele ano).
Aquela turma se formou em 2001. Foram diplomados 20 técnicos e técnicas em Agropecuária: André, Adair, Anselmo, Ernando, Fabiano, Máximo, Mariana, Keila, Solange, Luciano, João Flávio, Júlio César, Alberto, Amador, Ivan Carlos,Fábio Borges, Fábio Lima, Samuel, Fernando e Osmando. Nosso colega Guilherme nos deixou em uma fatalidade inesquecível ainda em 1999 e não pode formar com a turma. Cada um deu um rumo à carreira: uns estão desenvolvendo seus projetos em propriedades rurais, outros trabalham na assistência técnica e prestação de serviços, outros estão no serviço público e até na carreira acadêmica.
Não dá para esquecer também toda a equipe pedagógica e istrativa da EFAORI e diretorias do Centro Social que atuaram naquele período e foram os responsáveis por conduzir o trabalho.
E o que veio depois é até difícil de mensurar: a escola está na sua 22ª turma de técnicos e técnicas em Agropecuária e a cada ano, o adubo é colocado novamente, vem a água e molha a terra, a experiência floresce e dá novos frutos. Às vezes o veranico prejudica, atrasa, mas nunca aqueles e aquelas que estão envolvidos no projeto desistem. E todas as turmas de jovens da roça tem a sua importância, no seu momento histórico.
E por que 'grande ímã'? Quem foi estudante de uma Escola Família sabe: uma vez que participou deste processo de formação, difícil será sair da órbita da escola ou pelo menos esquecer os momentos grandiosos desta etapa na vida, iluminada pela formação integral em Alternância.
Parabéns, EFAORI!

ANSELMO PEREIRA DE LIMA

(Esse texto é uma adaptação de um outro publicado no Facebook em 1º de março de 2016)

sábado, 29 de fevereiro de 2020 454i54

Opinião: chegou a hora de termos Gestores Municipais que não istrem de forma Improvisada 4i2p8

OPINIÃO - Buscando na memória, lembro de minha infância, quando morava na região da Firmeza e vinha na cidade muito pouco. Eram os anos de 1980 e 1990. As ruas e avenidas da cidade haviam sido recentemente pavimentadas e por conta do trânsito de pouco veículos e estes, a maioria leves, os danos ao asfalto era muito pequeno.
Lembro de minha emoção de criança, ao ver a carreta que vinha buscar o leite na Itambé. Era uma das poucas que transitavam em nossa cidade, algumas vezes na semana. Me sentia realizado quando a via. Caminhões e máquinas agrícolas, somente alguns Mercedes e alguns tratores de associações rurais e de produtores mais abastados. Caminhões de carvão eram comuns em nossas estradas, mas nada que impressionasse.
O transporte de leite nas estradas rurais era predominantemente feito por caminhonetes a gás e  o leite, armazenado em latões. A produção de soja era ainda pequena. Além do leite e da mandioca (em algumas regiões município), a produção agrícola ainda era predominantemente de subsistência e autossubsistência. O comércio na cidade não era forte e agroindústrias, apenas algumas, ainda de pequeno porte.
Contudo, os tempos mudaram: as monoculturas de soja e milho estão presentes em grande parte do município. Os produtores rurais hoje possuem caminhões e máquinas de grande porte. Caminhões para o transporte de leite transitam dia e noite. O transporte de aves também é corriqueiro. Carretas são vistas o tempo todo em ruas e estradas. Armazéns de grãos estão por toda parte. Novas agroindústrias foram instaladas na região. A frota de veículos leves e médios aumentou uns 1000% em trinta anos.
Contudo, a forma que a istração pública faz a manutenção de ruas e estradas continua a mesma de meio século atrás. Não mudou com a alteração da dinâmica do trânsito. E não digo propriamente nesta gestão. Todas as últimas que tivemos agiram assim. Também não apontaria o dedo como se esses gestores se portassem de má fé. O fato é que estão presos a uma realidade opressora para municípios como Orizona. Temos uma significativa extensão territorial, a cidade cresceu muito nas últimas décadas e os recursos são pequenos.
Além disso, irresponsabilidades do ado, que permitia que loteamentos fossem criados sem oferecer o mínimo de infraestrutura, como de ruas, rede de esgoto, de água e elétrica, afeta seriamente ainda hoje o planejamento e as ações da prefeitura. Se em 1988, o então prefeito Joaquim Pereira se gabava de ter 100% das ruas e avenidas de nossa cidade pavimentadas; hoje a cidade cresceu e quase 40% estão sem asfalto (lembremos que povoados e distritos são núcleos urbanos). Outro sério problema é a falta de redes de esgoto e galerias pluviais. Ruas foram construídas e asfaltadas sem a preocupação de garantir o adequado esgotamento hídrico. Agora, o problema está aí e precisa ser resolvido urgentemente.
Não tem 30 dias que a prefeitura, com o apoio dos internos da unidade prisional fizeram o recapeamento (tapa buracos) das avenidas Egerinêo Teixeira e 7 de setembro, do trevo da cidade e das saídas do Taquaral e Buritizinho. Tem cerca de uma semana que foi feito a operação tapa-buracos da avenida Rafael Leme Franco, na Cinelândia. Contudo, por conta da intensidade das chuvas, quase tudo o que foi feito foi perdido. Assim como não está fácil transitar pelas estradas rurais de nosso município.
Também não tem um mês que foram feitos reparos em algumas estradas rurais. Porém, três dias de chuvas intensas são o suficiente para que a maioria dos produtores rurais não consiga chegar à cidade para realizar seus negócios, seja por pontes que não resistiram ou por lamaçais. E isso afeta a muita gente, inclusive ao comércio. As duas principais avenidas de Orizona foram pavimentadas há mais de trinta anos. Portanto, foi extrapolado em muito seus "prazos de validade".
Refazer ruas e avenidas da cidade, construir redes pluviais e de esgoto são algumas das iniciativas caras e urgentes. Outra que sugiro é a construção e um anel viário para desafogar em parte o tráfego de caminhões e máquinas agrícolas no interior da cidade. Se alguém me perguntar: - Está bem, mas onde buscaremos os altos recursos para isso? Direi: - Não sei, mas contem comigo para tudo o que for necessário nesse esforço.
Não dá para permitir que alguém nesses tempos ainda jogue contra os interesses da municipalidade, fazendo gol contra a própria meta. Não dá, por exemplo, para permitir que a istração tente fazer algo e as oposições partidárias do prefeito impeçam, apenas por interesses individuais, à melhoria das condições de nossa cidade, como foi em 2011 quando o prefeito Felipe Dias tentou realizar um leilão de bens para levantar recursos para construção do Ambulatório 24 horas; ou em 2020, quando Joaquim Marçal tentou realizar o mesmo leilão para angariar dinheiro para melhorar as condições de nossas ruas e avenidas e oposicionistas foram à justiça para impedir (lembro que em 2011 até soltaram fogos para comemorar). 
É preciso fazer alguma coisa a respeito desse imbróglio e isso exige esforço de todos os seguimentos organizados e dos partidos políticos diversos. Além disso, estando em ano eleitoral, precisamos tratar com mais seriedade as nossas decisões. Não podemos colocar no paço municipal e no legislativo pessoas que não estão preparadas ou aventureiros. Temos que estar certos que não precisamos mais de cidadãos que sonham em ser prefeitos ou vereadores. Queremos de fato, gente que tenha disposição para tirar a cidade da mesmice.
O serviço público, além de honestidade e capacidade de diálogo, exige profissionalismo, planejamento e de gente que leve mais à sério alguns instrumentos legais, como por exemplo, a Lei de Diretrizes Orçamentárias, a Lei Orçamentária Anual, o Plano Diretor, o Plano de Saneamento Básico, o Código Tributário e o Código de Posturas.
Vamos juntos conosco nesse propósito?
NOTA - sobre a crítica que fizemos ao cancelamento do leilão de bens que a Prefeitura pretendia realizar, o presidente da Câmara Municipal de Orizona, Altaídes de Sousa Filho, o Taíde, fez alguns esclarecimentos, que pelo teor, acho necessário aqui citar: "O que é preciso inicialmente, no caso da venda de imóveis do município, é projeto definido e a modalidade dessa alienação. O gestor não pode ter somente o desejo de fazer melhorias, ao lançar venda do patrimônio. Previamente é necessário vincular. Vendeu aqui constrói ali, com clareza e não simplesmente vender. Outra coisa, segundo o MP, a modalidade não pode ser por Leilão Público. ivo de anulação. O município possui muitos imóveis que podem sim, ao meu ver, ser direcionado para reconstrução e melhorias na zona urbana e rural. Antes, porém, achar o caminho certo para evitar embaraços jurídicos".

(O texto sofreu modificações em 01/03/2020, às 17:20h).

ANSELMO PEREIRA DE LIMA
[email protected]

sexta-feira, 28 de fevereiro de 2020 6k2a1z

Hoje na História: há 100 anos era inaugurada a primeira linha de transporte rodoviário da região Estrada de Ferro i1k4v

DA REDAÇÃO - No dia 28 de fevereiro de 1920, há exatos 100 anos, o Cel. Pio José da Silva, importante político de Orizona e empresário de visão, inaugurava a estrada que ligava Roncador a Anápolis e uma das primeiras linhas de transporte rodoviário, da sua empresa Auto Viação Sul de Goiás (Auto Viação Roncador a Anápolis).
A estrada foi construída por sua empresa, contando com muita mão de obra braçal. Nesta época, a obra da ferrovia estava parada no rio Corumbá. Foi uma das primeiras linhas de transporte rodoviário de Goiás. No Estado, nesse período, foram construídos cerca de 2 mil quilômetros de estradas.
As obras ocorriam por uma modalidade do que hoje chamaríamos de parceria público-privada, onde o setor privado investia e depois o Estado de Goiás deveria subvencionar 100$000 (cem mil réis) por quilômetro. Posteriormente, contudo, Pio José da Silva e outros investidores tiveram muito trabalho para receber o ressarcimento do governo estadual, dos recursos ali investidos, conforme uma reportagem do jornal A Voz do Povo, de 1927.
Eram 56 Km entre Roncador (estação que ficava na margem esquerda do rio Corumbá, próximo a Pires do Rio) e Campo Formoso (Orizona); 79,5 Km entre Campo Formoso e Bomfim (Silvânia) e 74,5 Km entre Bomfim e Anápolis, totalizando 154 Km. O trecho Bomfim-Anápolis foi inaugurado posteriormente, em 1º de julho daquele mesmo ano. Quando a ferrovia chegou a Ubatan, em 1923, a sua linha de transporte coletivo se concentrou entre Campo Formoso e Anápolis.
Quando aconteceu a inauguração da GO-330,em 28 de setembro de 1985, o trecho Vianópolis-Pires do Rio foi batizado de Rodovia Pio José da Silva, uma homenagem póstuma ao grande cidadão. Na ocasião, o evento de inauguração contou com a presença de milhares de pessoas e também do prefeito municipal de Orizona, Joaquim Pereira de Freitas, do governador Iris Rezende Machado, do arcebispo de Goiânia Dom Antonio Ribeiro de Oliveira, dos deputados Joaquim Roriz e João Natal de Almeida e do senador e secretário de governo Lázaro Barbosa. Também há na cidade uma importante rua que homenageia Pio José da Silva.
Politicamente, Pio José da Silva teve grande importância para Campo Formoso, sendo provavelmente, uma das principais figuras da história do município. Entre tantos, participou de todo o processo de emancipação política, foi juiz municipal, integrante do conselho de intendência (equivalente a vereador) e intendente (equivalente a prefeito).
Na imagem acima e à esquerda, do acervo familiar, a inauguração da estrada, no trevo de Campo Formoso. Ainda acima, à direita, anúncio no jornal A Roça, de janeiro de 1924.  Abaixo, recorte da renomada revista A Informação Goyana (Vol 4 - N 11 - p 82 e 83 - JUN 1921), sobre o andamento dessas obras.

ANSELMO PEREIRA DE LIMA


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quarta-feira, 26 de fevereiro de 2020 4w2b60

Prefeito fez balanço do Carnaval em Orizona e disse que 15 mil pessoas participaram das festividades r5015

DA REDAÇÃO - O prefeito de Orizona Joaquim Augusto Marçal (PSDB) usou a sua conta no Facebook para enaltecer as festividades de Carnaval, promovidas pela istração Municipal na praça do Lazer. Desta forma se pronunciou o prefeito:
"Assim encerramos mais um ano de Carnaval; durante estes 04 dias em nossa praça aram mais de 15 mil pessoas que festejaram ao som de marchinhas e hits clássicos do carnaval brasileiro. Ano que vem será ainda melhor.
Parabéns ao nosso diretor de eventos, Daniel Hipólito, pela organização e coordenação junto do nosso parceiro Dj Nenê, apesar de estar todos estes dias de plantão recebi inúmeras ligações e mensagens parabenizando pelo evento. Parabéns ao grupo Junto e Misturado, Wiara, Flávia Domingos, Jack Fidellys, DJ Douglas Sousa, Dj OnneB e em especial aos foliões pelas apresentações e animação.
A realização do Carnaval está muito além de apenas uma festividade, com ele garantimos a permanência de nossos jovens em Orizona oferendo-lhes aqui um momento de lazer, movimentamos a economia do comércio local e promovemos um resgate cultural, pois nosso carnaval é o maior e mais tradicional carnaval de rua da região da estrada de ferro.
Em nome do Tenente Rogério e do Sargento Gomes agradeço a importante presença da Polícia Militar e GPT, agradecemos também a presença do corpo de bombeiros, SAMU, Secretaria Municipal de Saúde, Secretaria de Ação Social, Secretaria de Obras através do pessoal da limpeza e o Conselho tutelar, sem dúvidas fizeram total diferença".

Motorista é preso ao dirigir embriagado e provocar a morte de três mulheres 1t4q54


PORTAL G1/GO - Um motorista de 22 anos foi preso após se envolver em um acidente de trânsito que deixou três pessoas mortas na GO-330, em Pires do Rio, no sudeste de Goiás. Segundo o delegado Igor Carneiro, responsável pela investigação, o jovem, que perdeu o controle do veículo e acabou capotando, itiu que bebeu antes de dirigir. A sobrinha dele e duas amigas, que também estavam no carro, morreram.
Segundo o Corpo de Bombeiros, duas das jovens morreram no local do acidente. A outra foi jogada a oito metros de distância do carro, teve traumatismo cranioencefálico e chegou a ser socorrida, mas não resistiu aos ferimentos e morreu no hospital. O motorista teve apenas ferimentos leves.

O acidente aconteceu na noite de domingo (23) no KM 160 da rodovia. O motorista voltava  a Pires do Rio da festa de Carnaval em Orizona acompanhado das jovens. Segundo o delegado, o motorista foi preso em flagrante pela Polícia Militar por apresentar sinais de embriaguez.
Segundo o delegado, o investigado foi encaminhado ao Presídio de Pires do Rio, onde se encontra à disposição da Justiça. O inquérito policial segue no aguardo dos laudos periciais de vistoria no local do acidente e exames cadavéricos das vítimas, feitos pelo Instituto Médico Legal (IML).
O crime é configurado como homicídio culposo no trânsito e a pena pode variar de 5 a 8 anos, além da suspensão da habilitação para conduzir veículos automotores.

segunda-feira, 3 de fevereiro de 2020 2l355r

Matrículas abertas para a Educação de Jovens e Adultos na escola lino Nunes de Paula 6x4i6x

DA PREFEITURA DE ORIZONA - A partir desta segunda-feira, 03 de fevereiro, estarão abertas as matrículas para a EJA - Educação de Jovens e Adultos. Interessados deverão procurar a secretaria da Escola Municipal lino Nunes de Paula (em frente a praça do coreto) entre as 19 e 22 horas. As matrículas poderão ser feitas até a sexta-feira, 07 de fevereiro.