quarta-feira, 11 de janeiro de 2023 3s6x3

Orizona receberá nesta quinta-feira a visita do padre José Cristiano 146t6u

O padre italiano José Christiano estará em Orizona nesta quinta-feira, 12 de janeiro. O mesmo visitará a residência do Sr. Sebastião Fernandes de Oliveira (Curraleiro). O anfitrião disse que estão programando um encontro mais amplo. Este será realizado no Centro de Formação Dona Zulmira Gonçalves (antigo Seminário), às 14 horas. No mesmo dia o sacerdote retornará para Goiânia e no domingo, para a Itália.
Padre José foi vigário na paróquia Nossa Senhora da Piedade de Orizona no final da década de 1980.

Confira o calendário de vacinação contra a COVID-19 para o restante da semana 1z5h6y

Desde esta segunda-feira (09/01), a secretaria municipal de Saúde de Orizona retomou a campanha de vacinação contra a COVID-19. Para esta quarta-feira, 11 de janeiro, os locais de vacinação serão as Unidades Básicas de Saúde (UBSs) dos bairros Santa Maria II e Santa Luzia:
UBS SANTA MARIA:
- Segunda dose de CORONAVAC para quem está com vacinação atrasada.
UBS SANTA LUZIA:
- 4ª dose para pessoas com 30 anos ou mais;
- 1ª dose para pessoas com 12 anos ou mais;
- 3ª dose para pessoas com 12 anos ou mais.
Para a quinta-feira, 12 de janeiro, a vacinação será na UBS Santa Maria II. Já na sexta-feira (13), será na UBS Nossa Senhora de Fátima. Em ambos os dias serão atendidos os seguintes públicos:
- 4ª dose para pessoas com 30 anos ou mais;
- 1ª dose para pessoas com 12 anos ou mais;
- 3ª dose para pessoas com 12 anos ou mais.
Como de costume, a vacinação será de 8 às 14 horas.

terça-feira, 10 de janeiro de 2023 1d3pw

Matrículas da EJA poderão ser feitas até 20/01, na E.M. lino Nunes de Paula 6r5b6r

A Prefeitura Municipal de Orizona, através da Secretaria de Educação, comunica que estarão abertas até o dia 20 de janeiro de 2023 as inscrições/matrículas para a Educação de Jovens e Adultos (EJA) na rede municipal, para o Ensino Fundamental (1º ao 9º ano), sendo que os interessados deverão possuir a partir de 15 anos de idade. Interessados e interessadas deverão procurar a Escola Municipal lino Nunes de Paula, em frente a praça do Coreto.

Prefeito Felipe Dias reuniu com vereadores da base governista 296v4x

Em reunião realizada na manhã dessa terça-feira (10) entre os vereadores da base governista e o prefeito de Orizona Felipe Dias, foi deliberado sobre vários assuntos considerados importantes: obras em andamento, inaugurações, recursos para o Município e o planejamento de trabalho para 2023.
O prefeito ressaltou a boa vontade dos vereadores em colaborar com a gestão. Estiveram presentes: Oswaldo Peixoto (PODE), Ulysses Castro, Rivadávia Jayme e João Lucas Teixeira (PMDB).
O encontro aconteceu em um momento difícil, de muitas dificuldades e críticas, especialmente das lideranças oposicionistas, por conta de problemas na infraestrutura urbana e rural, potencializados principalmente pelas fortes chuvas das últimas semanas. Outro questionamento foi sobre a realização de concurso público.

Foto: Gabinete/ Ulysses Castro.

EFAORI realiza campanha para permitir a reforma e construção de salas de aulas 5b451z

A Escola Família Agrícola de Orizona (EFAORI) iniciou a campanha “Por uma Educação do Campo de Qualidade”. É uma ação organizada pela Associação das Famílias EFAORI (Centro Social Rural de Orizona) e tem como meta arrecadar recursos financeiros e serviços (mão de obra), para reforma das salas de aula já existentes e construção de mais uma nova sala.
Segundo o presidente do Centro Social, José Geraldo Pereira, as melhorias tem a intenção de melhorar as condições de trabalho, ensino e aprendizagem, estrutura e conforto para os estudantes no cotidiano escolar, a associação Centro Social abre a campanha, tendo por meta arrecadar recursos, em quantia necessária para aquisição de materiais mão-de-obra nos serviços de reforma das salas existentes e a construção de mais uma nova sala de aula.
A reforma e construção são necessidades imediatas para início desse ano letivo, devido ao aumento do número de estudantes, que exigiu o aumento do número de salas de aulas. Novas estruturas vão garantir locais adequados, mais conforto para os estudantes e consequentemente melhoria na aprendizagem, acrescenta Pereira.
A campanha pretende mobilizar doações individuais e coletivas, envolvendo pessoas físicas, empresas, sindicatos, cooperativas, entidades, movimentos, poder público e tantas outras organizações que já fazem parte do movimento “por uma educação do campo de qualidade”.
Parte da base já está iniciada, garantida por organização coletiva da própria associação, famílias, estudantes e funcionários. Na expectativa de ver esse sonho realizado, esperamos sua doação em qualquer valor, em termos de recursos financeiras ou serviços.
A cada 10 reais doados, será garantido um cupom para sorteio de uma leitoa.
Depósitos e Transferências poderão ser feitos das seguintes formas:
- Doação pessoal na secretaria istrativa da escola (EFAORI);
- Depósito ou transferência em conta bancária
Banco do Brasil
Centro Social Rural de Orizona (CSRO)
Ag. 0581-9
Cc 2371-X
Cresol
Centro Social Rural de Orizona (CSRO)
Ag. 1097
Cc 109-0
- PIX
Centro Social Rural de Orizona (CSRO)
CNPJ 01.181.023/0001-02

sábado, 7 de janeiro de 2023 6h433b

Nova mesa diretora da Câmara Municipal de Orizona toma posse 6q3n6i

Na presença de todos os parlamentares do município de Orizona, partidários e familiares, tomou posse em sessão solene realizada no dia 02 de janeiro de 2023, a nova mesa diretora da Câmara Municipal de Orizona para o exercício de 2023.
Os mesmos tinham sido eleitos em sessão legislativa realizada no dia 15 de dezembro ado, quando o vereador Flávio Dias da Silva foi reeleito para mais um exercício a frente da Casa Legislativa de Orizona. Novamente, foi uma chapa de consenso entre governistas e oposicionistas.
A mesa diretora ficou assim formada:
- Flávio Dias (PSB), Presidente;
- João Lucas (MDB), Vice Presidente;
- Nagib Issa (PSDB), Primeiro Secretário;
- Osvaldo Peixoto (PODE), Segundo Secretário.

Foto: Câmara Municipal de Orizona.

Consumidor goiano olha com desconfiança a chegada da Equatorial Energia 4c6170

Após assumir a distribuição de energia em Goiás, a empresa Equatorial Energia diz que buscará deixar mais rápida a solução das falhas do fornecimento de energia e o atendimento ao cliente em Goiás. A companhia comprou as ações da antiga Celg-D da Enel por R$ 1,6 bilhão e, a partir da aprovação da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), assumiu a distribuição de energia em Goiás na última terça-feira (03/01).
Ao G1 Goiás, o presidente da Equatorial em Goiás, Lener Jayme, explicou que a melhoria no atendimento ao cliente será o diferencial da empresa e "o que será sentido na prática pelo consumidor" a partir de tal gestão.
Em postagem da empresa nas redes sociais, uma mensagem diz:
"É oficial! Começamos uma nova história junto com você.
A gente já se sente parte daqui e agora podemos dizer: chegamos para somar e contribuir para o desenvolvimento de Goiás.
Este é só o começo de um novo momento. Iniciamos nosso plano de 100 dias de melhoria dos serviços, para levar o melhor da nossa energia para você".
Em encontro nesta quinta-feira (05/01) com membros do Conselho Regulador, técnicos da Gerência de Energia e da Ouvidoria Setorial e assessores da AGR com gestores da Equatorial Energia foi discutida a regulação do serviço de energia elétrica em Goiás. Foram convidados, também, o superintendente do Procon Goiás, Levy Rafael, e o especialista em regulação da Aneel, Eduardo Espíndola.
Os gestores da Equatorial apresentaram um plano de 100 dias, que inclui 2,3 mil ações mapeadas e 350 ações entregáveis. Destacaram ainda as áreas de atuação do grupo; os investimentos; o conceito de governança ambiental, social e corporativa (ESG) e sua evolução recente no grupo a partir de 2019; a preocupação ambiental; a inovação no atendimento aos usuários; as ações sociais e as características gerais da concessão no Estado de Goiás.
Mas como 'gato escaldado tem medo de água fria', o consumidor goiano teme que seja mais do mesmo, afinal, a concessionária promete as mesmas soluções para os problemas antigos, não resolvidos pela Enel.
E novos problemas ainda surgem. Neste período de muitas chuvas, eles aumentam. Um exemplo foi a interrupção no fornecimento de energia elétrica em Orizona nesta sexta-feira (06/01), provocada por danos na rede. A assessoria de comunicação da Equatorial se apressou em divulgar uma nota em que comunicava os esforços para o restabelecimento do serviço. Pelas imagens, reforça a percepção que a falta de manutenção adequada no perímetro da rede pode ter motivado a queda da energia.

quinta-feira, 5 de janeiro de 2023 4e35p

Curiosidades históricas de Orizona e Região - III 53121r

Continuaremos tratando de curiosidades históricas do Município de Orizona e municípios vizinhos, ou de fatos que ocorreram em outras localidades, mas com vínculos no município. A essa coleção, damos o nome de “Efemérides”.
O que pretendemos aqui pode ser algo parecido. Visamos registrar fatos históricos e acontecimentos de instituições, pessoas e famílias (batizado, nascimento, casamento e óbito) de pessoas que viveram em Orizona em regiões adjacentes nas últimas duas décadas ou mais. Evitaremos citar fatos conhecidos ou já publicados, mas isso não é uma regra. Sigamos em frente.

15/01/1988: Faleceu o senhor Itamar Fernandes da Motta.

02/02/1834: Faleceu Anna Maria Teixeira, casada que era com o capitão Francisco José Pinheiro, pioneira em Morro Alto (Piracanjuba).

04/02/1847: Batizou a Francisca, nascida em 05/01/1847, filha de Francisco Lopes Conde e Anna Joaquina de Jesus. Foram padrinhos, Francisco Pereira Cardoso e Anna Maria de Jesus.

05/02/1846: Foi batizado Antonio, nascido em 03/01/1846, filho de José Archangelo Correa e Angela Pessoa de Faria. Foram padrinhos, Manoel Ribeiro e Thereza de Jesus. Celebrou o padre Antonio Joaquim de Azevedo.

15/02/1822: Casaram na Igreja Matriz de Santa Cruz, Francisco José Pinheiro, filho do Guarda-Mor Francisco José Pinheiro e Anna Teixeira de Jesus, natural de São Francisco de Paula-MG, com Maria Delfina de Souza Lobo, filha do ajudante João de Souza Lobo e Felisberta Rodrigues da Silva, natural de Santa Cruz. Celebrou o padre Antonio Joaquim Teixeira.

19/02/1903: faleceu na Fazenda Firmeza, Escolástica Maria do Carmo, viúva de José Pereira Cardoso Primo e filha de Joaquim Fernandes de Castro e Justa Maria do Carmo.

24/03/1845: Batizou na capela de Nossa Senhora do Rosario, em Santa Cruz, a Manoel, filho de Bento Corrêa Peres e Theodora Maria de Jesus. O pequeno nasceu em 11/01/1845. Seus padrinhos foram João Correa Peres e Maria Joaquina.

17/04/1993: Aconteceu encontro de jovens católicos na quadra do Salão Paroquial de Orizona. Organizado pelo JUC – Jovens Unidos em Cristo, o evento contou com numerosa participação de jovens.

13/05/1993: Iniciou-se a 1ª Festa do Peão de Boiadeiros de Orizona, que se estendeu até o dia 18 daquele mês. Foi no estádio municipal e teve a organização do grupo Os Progressistas.

29/05/1989: Cerca de 200 moradores invadiram o Fórum de Orizona e lincharam os presos Agnaldo Francisco Santana e Lélio Divino, que tinham assassinado os irmãos gêmeos Rui e Eli Bastos.

30/05/1925: Faleceu na fazenda Cachoeira o senhor Hermenegildo José da Silva, casado com Ana Luíza da Cunha, filha de Graciano Pereira da Cunha e Rita lina da Conceição.

13/06/1892: Faleceu Antonia Joaquina do Nascimento, tendo sido sepultada no Cemitério da Capela dos Correas. Natural de Patrocínio/MG, era filha de Joaquim Rodrigues do Nascimento e Jacintha Maria do Espírito Santo, sendo casada com Manoel Mendes da Silva.

20/07/1822: Faleceu Florência Leite, esposa de Júlio Correa Peres.

26/07/1988: Faleceu o senhor Salvino Nunes de Paula, nascido em 12/10/1920.

10/08/1938: Nasceu na fazenda Santo Inácio, em Orizona, Lázaro Ferreira Barbosa, filho de Sebastião Ferreira Barbosa e Diolina Ferreira de Jesus. Foi um importante jurista e político brasileiro (secretário de governo, deputado, senador e diretor da CELG), chegando ao posto de Ministro da Agricultura. Faleceu em Goiânia em 14/03/2019.

01/09/1844: Foi batizada Joaquina, filha de João Pereira Cardoso e Floriana Maria de Jesus. Foram padrinhos, Joaquim Fernandes de Castro e Maria Rosa do Carmo. A criança nasceu em 06/08/1844.

15/09/1903: Na festa de Nossa Senhora da Piedade daquele ano, Olímpio Pereira Cardoso casou-se com Luíza de Castro.

17/09/1976: Inaugurado o prédio do Banco do Brasil de Orizona, onde atualmente funciona a instituição financeira e a Prefeitura Municipal. Antes disso, o BB começou a funcionar no município em novembro de 1964.

23/09/1919: Faleceu na fazenda Posse o fazendeiro Graciano Pereira Cardoso.

03/10/1843: foi batizado João, filho de Antonio José Cardoso e Joaquina de Jesus e nascido em 08/08/1843. Foram padrinhos, João Pereira Cardoso e Floriana Maria de Jesus.

09/10/1833: Faleceu Vicência Rodrigues da Silveira, esposa de Manoel Mendes do Valle, sendo sepultada em Santa Cruz. O esposo faleceu logo depois, em 01/01/1834.

09/10/1848: Se casaram na Capela do Rosário, em Santa Cruz, Joaquim Luiz da Silva, com Rita Maria de Jesus, filha de Fulgêncio de Sousa França. Celebrou o sacramento o padre Antonio Francisco do Nascimento.

15/10/1991: O papa João Paulo II visita Goiânia e é recebido pelo arcebispo metropolitano Dom Antonio Ribeiro de Oliveira, natural de Orizona.

03/11/1962: Instalação e bênção do sino na Igreja Matriz de Nossa Senhora da Piedade de Orizona, uma oferta do senhor Olímpio Pereira Cardoso.

15/11/1988: Nas eleições municipais de Orizona, foi eleito Idalício Leandro Teixeira (prefeito) e Délico Machado da Silva (vice), ambos do PFL. Também concorreram naquela eleição, Alfredo Silveira Mesquita e Laurindo Correa de Aquino (PMDB) e Dr. Fernando Dorival Pires e Pedro Jacinto Pereira (PT).

21/11/1923: Nasceu Múcio Teixeira, em Santa Cruz, filho de Benedito Teixeira e Alzira de Carvalho Teixeira. O servidor público e político foi casado com Ofélia Di Teixeira, filha de Egerinêo Teixeira e Rita Carolina Amália da Costa Teixeira (Carolina Teixeira).

26/11/1954: Procissão da Festa Inaugural da 2ª Capela de São Miguel Arcanjo, no povoado da Cachoeira.

01/12/1826: Casaram em Bonfim (Silvânia), o Cap. Antonio José Teixeira de Carvalho, viúvo de Gertrudes Maria, com Maria Bárbara da Silva, filha do Ten. Cel. Vicente Miguel da Silva e Maria da Paixão Solidade.

08/12/1846: Batizou a Manoel, nascido em 04/08/1846, filho de José Mendes de Assunção (filho de Manoel Mendes do Valle) e Anna Esméria de Jesus. Foram padrinhos, José Gonçalves Pinheiro e Maria Rosa de Jesus (irmã do Cap. José Pereira Cardoso).

CONTINUA...

ANSELMO PEREIRA DE LIMA

terça-feira, 3 de janeiro de 2023 6x3i34

Sobre as Eleições Municipais de 15 de novembro de 1982 em Orizona 677314

As eleições municipais de 1982 marcaram importantes mudanças nas histórias dos partidos. Anteriormente, apenas dois poderiam atuar: a ARENA (partido governista que ou a se chamar PDS) e MDB (oposição que ou a ser PMDB). Contudo, os novos partidos eram submetidos a regras muito intransigentes que visavam inviabiliza-los, já que essas mudanças vieram mais da pressão da sociedade do que da boa vontade governista.
Uma dessas regras foi a exigência que os diretórios de partidos novos apresentassem chapas completas, sob pena de perderem o registro do partido. Os partidos registrados na Justiça Eleitoral foram PT, PDT e PTB, além de PDS e PMDB. Uma diferença naquela eleição é que partidos poderiam apresentar sublegendas para candidaturas de prefeito e vice-prefeito, algo que aconteceu em Orizona com PMDB e PDS, sendo apresentadas mais de uma chapa pelo mesmo partido. Também não se permitiam coligações. A votação era por cédulas de papel. Na época, votos em branco eram considerados como válidos.
A eleição municipal aconteceu em 15 de novembro de 1982, tendo como escrivão eleitoral o Sr. Lázaro Mesquita e foi presidida pelo juiz eleitoral Francisco de Paula dos Santos. A 23ª Zona Eleitoral de Orizona tinha 28 seções ativas, com 6.957 eleitores aptos e 6.123 eleitores votantes. Foi eleito o prefeito Joaquim Pereira de Freitas, o vice-prefeito José Lucas Ribeiro (ambos do PMDB), além de 09 vereadores do PMDB e PDS.
Para prefeito, compareceram 6.123 eleitores, com total de 6.001 votos válidos (5.758 votantes nos partidos + 243 votos brancos) e 122 votos nulos. O PMDB obteve 3.174 votos, o PDS obteve 2.395 votos e o PT, 189. Assim ficou a votação da chapa majoritária:
1) Joaquim Pereira de Freitas (PMDB-2): 1959 votos
2) Délico Machado da Silva (PDS-2): 1.484 votos
3) Alfredo Silveira Mesquita (PMDB-1): 1.215 votos
4) Paschoalino Mota (PDS-1): 911 votos
5) Pedro Jacinto Pereira (PT): 189 votos
Para vereadores, não era permitido sublegendas (mais de uma chapa por partido). Em Orizona. O total de votos para esse cargo foram: 5.614 votantes nos partidos, 277 em branco (5.891 válidos) e 232 nulos. O PDS obteve 2.314 votos, o PT 183 e o PMDB, 3.117 votos. Participaram 32 candidatos no pleito, apenas uma mulher. Os vereadores eleitos, do PDS e PMDB, foram:
1) Lourival dos Anjos Rosa (PMDB): 510 votos;
2) Laurindo Correa de Aquino (PMDB): 442 votos;
3) João dos Santos (PDS): 440 votos;
4) Idalício Leandro Teixeira (PDS): 338 votos;
5) Valdo Antônio Ribeiro (PMDB): 316 votos;
6) Antonio José Tavares (PDS): 285 votos;
7) Antônio José de Sousa (PMDB): 275 votos;
8) Realino Nunes de Paula (PMDB): 270 votos;
9) Rodolfo Mendes da Cunha Júnior (PDS): 267 votos.
Os demais participantes do pleito como candidatos a vereadores ficaram como suplentes:
Suplentes pelo PDS:
1) Odilon Bertoldo da Silva: 249 votos;
2) Sebastião Eduardo: 239 votos;
3) Natércio Mazon: 141 votos;
4) Edson Marra: 138 votos;
5) Hosana Fernandes de Oliveira: 80 votos;
6) Osvaldo Martins Porto: 69 votos:
7) José de Araújo Porto: 67 votos.
Suplentes pelo PMDB:
1) Benedito Pereira Mesquita: 244 votos;
2) Joselo Gomes: 221 votos;
3) Manoel Pinheiro: 191 votos;
4) Salvador José de Oliveira: 156 votos;
5) Sidon Vieira da Cunha: 148 votos;
6) Domingos de Oliveira: 144 votos;
7) Joaquim Nunes Xavier: 133 votos;
8) José Fernandes de Castro: 65 votos.
Suplentes pelo PT:
1) Venerando Antônio de Sousa: 38 votos;
2) Joaquim Caetano: 28 votos;
3) João Vicente Lúcio: 23 votos;
4) Alvina M. Tavares Pinheiro: 23 votos;
5) João Bosco de Lima: 21 votos;
6) Geraldo Pereira Cardoso: 21 votos;
7) José Mamédio da Silva: 15 votos;
8) José Absalão dos Reis: 14 votos.
Estava se consolidando a ali a abertura política no Brasil com eleições diretas e com os anos, veio a Constituição de 1988, as eleições de 1989, as primeiras presidenciais. A partir da década de 1990, estas aram acontecer regularmente a cada dois anos.

ANSELMO PEREIRA DE LIMA

sexta-feira, 30 de dezembro de 2022 6z2x11

Polêmicas envolvendo a mudança do nome de Campo Formoso para Orizona 1p4q3t

Provavelmente uma das leis mais importantes que tenham impactado a Orizona e outros municípios goianos no século XX foi o Decreto-Lei nº 8.305, de 31 de dezembro de 1943, que deliberou sobre as mudanças istrativas e jurídicas dos municípios goianos. Foi assinada pelo interventor federal Pedro Ludovico Teixeira. O decreto-lei tinha validade semelhante a uma lei ordinária. Na época, da regência de um regime de exceção, os poderes dos governos eram amplos.
O município de Campo Formoso havia recebido telegrama (imagem abaixo), enviado pelo Conselho Nacional de Geografia em outubro de 1943, na pessoa de seu presidente Humberto Ludovico Teixeira, dando prazo para que se apresentasse uma proposta de mudança do nome da localidade em dez dias, sendo que esse nome não poderia ser igual a outro existente no país, ser estrangeiro, composto ou homenagear pessoa viva. Pelo prazo dado, é possível imaginar na ‘sinuca’ que ficou o prefeito José da Costa Pereira. Ninguém muda o nome de uma cidade em dez dias.
A Prefeitura (sede da Prefeitura na foto acima/ IBGE) promoveu um concurso e algumas propostas foram apresentadas, sendo que a vencedora foi ORIZONA, termo do latim que significa "Região do Arroz". O termo surgiu da junção do prefixo "oriza", que significa Arroz, e do sufixo "zona", que significa Região. ada a escolha, no prefeito Zequinha Costa e o médico Raphael Leme Franco, autor da proposta, tiveram que ar o restante de suas vidas respondendo a acusações e opositores e tentando justificar a validade do novo nome, seja em conferências, no plenário do Congresso ou em páginas de jornais e revistas. Foram muitas as vezes que Zequinha se correspondeu com linguistas, colhendo opiniões a respeito.
Dois grandes opositores de primeira ordem foram o padre José Trindade da Fonseca e Silva (Cônego Trindade), na época pároco em Campo Formoso, e o notável Benedicto Silva. A principal justificativa é que filologicamente, a justaposição não existiria. Cônego Trindade, por exemplo, afirmou:
No dia nove de janeiro de 1934 o autor dessas linhas tomada, digo, tomava posse da piedosa paróquia de N. Senhora da Piedade de Campo Formoso, hoje erradamente um decreto ditatorial mudou para o ‘bárbaro’ antefilológico e errado ‘Orizona’, como significando “zona de arroz”. Orizania sim, e nunca Orizona. Vid trabalho nosso em O Anápolis, em que transcrevo carta de opinião sobre o ‘bárbaro’ nome. Cartas dos melhores gramáticos do Brasil: Sá Nunes, Napoleão Tôrres e Antenor Nascentes”.
A crítica de Benedicto Silva (foto abaixo/ FGV) talvez tenha a sua motivação baseada em um aspecto pessoal, nostálgico. No seu prefácio do livro “Tempos de Ontem” (1972), de Nelly Alves de Almeida, chamou Campo Formoso de sua ‘cité engloutie d’Is’ (a cidade submersa):
Campo Formoso! Como sou fiel a esse nome! Por que? Porque evoca a meninice, a gostosa ‘aurora da vida’, os mergulhos no ‘Poço Alegre’, o Mestre Mesquita, os sapos que o Hastímphilo trazia nos bolsos, o bodoque do Guido, as barbas e as vacas de ‘Sêo’ Jeremias, as galinhas de ‘Mota Velha’, o tapume vivo de Joana ‘Ridulêra’, as jabuticabas do ‘Tio’ Roldão, os fogos de vista do Roque ‘Fogueteiro’ nas Festas do Divino, a estranha linguagem do ‘Mocha-mochaeu-moché’, a viola incrivelmente enfeitada da Ana ‘Priquita’, as pescarias com o Alfeu, a primeira namorada, o milheiro de adobes de muro (15 quilos cada um) que fiz, aos 10 anos de idade, para o farmacêutico abastado Euclides Tolentino Bretas por 20$000 (vinte mil réis), amassando com as pernas finas e carregando nas mãos, sozinho, 15 toneladas de barro, e tantas, tantas outras reminiscências entesouradas como relíquias intransferíveis e fervilhantes no fundo da memória”.
Uma discussão também se viu nas páginas do jornal O Popular, onde a publicação de alguém com um viés de pensamento era prontamente respondido. Em defesa novo nome, da cidade que governava, José da Costa Pereira escreveu à revista Oeste de fevereiro de 1944 (edição número 13) o breve ensaio “Orizona”:
Não desejando impor a minha vontade exclusiva em assunto tão importante; e, como se tem preferido nomes tupicos a casos semelhantes, lembrou-me o ‘Dicionário da Língua Tupi’, de Gonçalves Dias, lancei mão desse vocabulário e organizei lista de nomes, assim indígenas, a se proporem à escolha por parte de intelectuais e de comerciantes, aqui residentes.
Antes, como importava, procedi à supressão dos ‘nomina locorum’, inscritos, já, no livro ‘Divisão Territorial dos Estados Unidos do Brasil’, bem como à dos que figuravam no ‘Guia Levi’.
Submetida a lista à mercê de quem quisesse opinar, médico local, sabidamente douto, propôs o acréscimo dos seguintes:
ORIZONA e Jubara.
Elegeu-se, por maioria de votos, Orizona, isto é, recebeu este 24 votos, quando Orizona 8, Manhana e Caruaba 5, Coema e Porangatu 4, Potira e Jubara 3, conforme apuração devida e rigorosamente fiscalizada”.
Para justificar a escolha, o prefeito e intelectual recorreu a autores como Ribeiro de Vasconcelos, Olavo Bilac, Mário Barreto, Sá Nogueira, Cândido Figueiredo, Virgílio e Fagundes Varela. Também lembrou da apresentação da proposta do nome por Dr. Raphael Leme Franco: “Entretanto ao médico local, douto, muito douto, ao apresentar o topônimo Orizona, de outra forma de composição assaz simples. Tomou do papel, da pena e grafou: ‘oriza’ + ‘zona’ – ori(za) zona. Da mesma sorte se deriva idolatra de ídololatra e bondoso de bondadoso”. Zequinha (Foto acima/ Danilo Borges) observa que ‘Orizona’ postula ‘oriza’, que significa ‘de arroz’, como Mariana ‘de Maria’. Também defende que seja um gentílico latino, e não do Tupi, como estava na ‘moda’ modernista. Sobre proposta do Cônego Trindade, acrescenta que ‘Arizania’ seria uma proposta impossível de sustentar.
O mesmo também acredita também que trazer gramáticos e filólogos para a mesa de debates seria fastidioso, uma forma de fuga. Por fim, defende que “Campo Formoso é cidade, sede de município que produz bastante arroz: e este, com a pecuária, canaliza dinheiro aos bolsos de quase todos os habitantes, principalmente aos dos pequeninos, maioria. Eis a razão por que vai se chamar ORIZONA”. E assina o texto com ‘Campo Formoso – Goiás’, apesar de já ser Orizona.
Outros municípios reverteram posteriormente o nome. Um exemplo foi Bela Vista, que ou a se chamar Sussuapara com o decreto-lei e depois voltou a ser Bela Vista de Goiás. Santa Cruz também ou a ser Santa Cruz de Goiás. Talvez, se houvesse o interesse dos gestores da época, o nome teria sido revertido. Mas aí seria outra coisa, tal como foi o desvio da ferrovia para longe da cidade.
Gosto tanto de Campo Formoso quanto de Orizona. Entendo que abrir mão deste é equivalente ao que aconteceu com Caiapônia, um belo nome para um município, mas que antes se chamava Rio Bonito, um nome mais belo ainda. E Orizona, não poderia ser Campo Formoso de Goiás, da forma que já era chamada por muitos na época? É interessante que o nome Orizona não tem significado parecido com Arizona, o Estado americano, de grafia muito parecida. Arizona pode ser ‘pequena fonte’ (do O'odham), ‘árida zona’ (do Castellano) ou ‘propriedade de prata’ (do Asteca). São palavras parecidas, mas distantes.
É certo que nessa altura, não fará diferença para ninguém se é Orizona ou se é outro nome. O que está em questão nesses debates são as disputas políticas, onde cada um e cada uma quer sobressair, em benefício próprio. O que vale de verdade é a vida concreta das pessoas, as suas relações sociais, filosóficas (muitos não saberão onde entra isso em suas vidas), culturais, econômicas e espirituais.

ANSELMO PEREIRA DE LIMA